André Longo: ““Se tudo correr como se espera, toda a população será vacinada até dezembro…”

29/06/21

AscomAlepe/blogfolhadosertao.com.br

 

Andre Longo, secretário de Saúde faz boas previsões contra a Covid-19

As principais ações realizadas pela Secretaria Estadual de Saúde no período de janeiro a abril de 2021 foram relatadas, na manhã dessa terça, durante reunião extraordinária da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. Coube ao secretário André Longo a apresentação da prestação de contas do setor, em cumprimento à lei federal que exige o detalhamento da gestão de recursos vinculados ao Sistema Único de Saúde. O relatório apontou o investimento de 1,3 bilhão de reais no primeiro quadrimestre, um valor que excedeu em 2% o montante destinado à Saúde no mesmo período de 2020, já com a pandemia de Covid em curso.

O fortalecimento da rede de assistência, com a abertura de novos leitos, resultou na redução das taxas de mortalidade e de contágio da doença, segundo André Longo: “Pernambuco teve a coragem, e acho que os resultados que hoje mostro, Pernambuco foi pela coragem de fazer o enfrentamento resistindo ao negacionismo, resistindo às fórmulas fáceis, para o enfrentamento, tendo a coragem de fazer os investimentos necessários na ampliação da rede, como bem destacou a deputada, com um olhar especial para o Interior do Estado”.

O secretário de Saúde também relatou a maior contratação de profissionais da história, o que corresponde a mais de nove mil trabalhadores, além do acolhimento de um mil e quinhentos novos residentes. Na avaliação do gestor, os números do quadrimestre indicam a possibilidade de desmobilização dos leitos de UTI exclusivos para Covid a partir de julho, com destinação ao tratamento de outras doenças. Para André Longo, o grande marco do quadrimestre foi a vacinação em massa, com a aplicação de mais de quatro milhões de doses: “Se tudo correr como se espera, devemos ter toda a população acima de 18 anos vacinada até setembro, e teríamos toda a população vacinada até dezembro com a segunda dose. Então essa é a nossa expectativa caso se mantenham as entregas”.

Outra projeção feita pelo representante do Governo é de um segundo semestre com indicadores melhores, avançando no plano de convivência com Covid-19, e com atenção ao processo de retomada econômica. Além de deputados, a reunião contou com a participação de representantes de entidades do setor de saúde. A presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco, Ludmila Outtes, cobrou medidas para reduzir a superlotação nas emergências dos hospitais: “As macas, inclusive do SAMU, ficando retidas porque não tem leitos para esses pacientes, muitas dessas macas no chão, então isso é ruim para os pacientes e é ruim para os profissionais que precisam atender em condições muito precárias, e o número de pacientes muito maior, porque o dimensionamento da enfermagem, por exemplo, não houve alteração apesar de ter essa superlotação maior do que o normal nos hospitais”.

Ludmila Outtes apontou, ainda, que existem leitos desativados por falta de profissionais  em unidades sob gestão de Organizações Sociais de Saúde, a exemplo do Hospital Miguel Arraes, localizado no município do Paulista. A informação foi contestada pelo secretário de Saúde. Já o coordenador da Comissão de Análise de Orçamento do Conselho Estadual de Saúde, Euclides Monteiro, ressaltou o empenho dos profissionais da linha de frente no combate à Covid. E o papel da Alepe no controle social dos gastos do estado na área.

 

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