Tite é aplaudido  e se emociona com recepção na chegada da Seleção ao Brasil

Após cair nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar nos pênaltis para a Croácia, a Seleção Brasileira já está de volta ao Brasil. A delegação desembarcou na manhã deste domingo (11) no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Ao passar pelo saguão, Tite foi recebido com aplausos por torcedores brasileiros que estavam no local e disse apenas um “muito obrigado” para agradecer pelo carinho. Visivelmente emocionado, Tite seguiu seu caminho e preferiu não conceder nenhuma entrevista. O técnico já comunicou que não seguirá no comando da Seleção e, durante a coletiva após a derrota para a Croácia, o técnico chegou a falar um pouco sobre o ciclo e o legado do seu trabalho à frente da Seleção.

“Existem outros grandes profissionais que estão aí. Eu já havia colocado há mais de um ano e meio e eu não sou um cara de duas palavras. Agora, sim, foi um processo inteiro. Antes, foi um processo de recuperação e eu repudio essa forma. O desempenho, vocês façam os comentários, dos quatro jogos, daquilo que aconteceu. Estão aí as amostras para análise” comentou o treinador.

A maior parte dos jogadores voltaram para a Europa, mas além do treinador, também desembarcaram no Brasil jogadores como Ederson, Raphinha, Danilo, Everton Ribeiro, Rodrygo, Weverton. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, também estava presente. Ele será o responsável por escolher o substituto de Tite, que estava no cargo desde 2016 e disputou dois Mundiais, para o comando da Seleção para o próximo ciclo de Copa do Mundo.

Éverton Ribeiro, meia do Flamengo, foi um dos poucos a conceder algumas palavras à imprensa e comentou a dura derrota do Brasil. “Foi um baque total. Ainda estamos digerindo isso. Essa ferida vai ficar aberta por um bom tempo”, disse o atleta.

A Seleção Brasileira era uma das grandes favoritas a vencer a Copa do Mundo e conquistar o tão sonhado hexacampeonato, mas foi derrotada pela Croácia na última sexta-feira (09) nos pênaltis, após empate por 1 a 1 na prorrogação. O sonho fica para 2026, que marcará um jejum de títulos de 24 anos para o Brasil.