26/12/22
Conteúdo Estadão
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O senador eleito pelo Maranhão cumprimentou a PCDF pela prisão de empresário acusado de plantar bomba
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Flávio Dino , futuro ministro da Justiça: sob pressão de aliados, já havia desistido de indicado para a PRF – FOTO: EVARISTO SA / AFP
“Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos patriotas viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, disse Dino no Twitter. “O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”.
O senador eleito pelo Maranhão cumprimentou a PCDF pela prisão do empresário, mas afirmou que é necessário agir contra o que vê como crimes políticos. “Reitero o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos”, escreveu.
Dino afirmou que o futuro diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, acompanha o caso. “As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem”, afirmou Dino. “Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, concluiu.
Polícia encontrou artefato próximo ao aeroporto
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que uma bomba foi deixada na manhã do sábado, 24, na Estrada Parque Aeroporto, próximo do Aeroporto Internacional de Brasília. O objeto foi encontrado à margem da pista de rolamento, no gramado de um canteiro central.
O homem responsável por deixar o artefato na estrada foi encontrado e preso em um apartamento em Sudoeste, na região central do Distrito Federal – ele confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto Juscelino Kubitschek. O empresário foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos e crime contra o estado democrático de direito.