Que vergonha ! Bolsonaro diz ter sido barrado de jogo do Santos e critica passaporte de vacinação

11/10/21
Por Jovem Pan
blogfolhadosertao.com.br

 

Para ir a um jogo do Brasileirão, protocolo requer as duas doses, ou uma e teste negativo; presidente diz não ter se vacinado

 

 

Foto: Marcos Corrêa/PRBolsonaro diz não ter recebido sequer a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

 

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o ‘passaporte da vacinação‘, ou seja, a necessidade de comprovar que recebeu ao menos uma dose das vacinas contra a Covid-19, para o acesso a locais como estádios, teatros e cinemas. Bolsonaro afirmou ter sido barrado de comparecer ao jogo entre Santos e Grêmio pelo Brasileirão, disputado na tarde deste domingo na Vila Belmiro.

“Por que cartão, passaporte da vacina? Eu queria ver o jogo do Santos. Agora me falaram que tem que estar vacinando. Por que isso? Eu tenho mais anticorpos de que quem tomou a vacina”, reclamou o presidente. Normalmente, Bolsonaro apresenta um exame que indicaria que sua resposta imune por ter sido infectado com o coronavírus segue forte, mesmo após meses. Autoridades de saúde, contudo, costumam destacar que é necessário o maior número possível de pessoas vacinadas para controlar a pandemia.

Mais detalhes:

Fontes ligadas ao Santos afirmaram que Bolsonaro não entrou em contato e que eles não recusariam um convite para o presidente assistir ao jogo contra o Grêmio, no estádio da Vila Belmiro. Em nota oficial, o Santos Futebol Clube afirma que “não foi procurado pela equipe do presidente”. “O Clube segue os protocolos da CBF, que, por sua vez, segue as normas sanitárias da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, disse.

Em agosto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou um protocolo para a volta dos torcedores ao estádio. No documento, a CBF determina a apresentação de teste PCR negativo três dias antes do jogo e a necessidade de vacinação. Bolsonaro, todavia, teve sigilo por 100 anos no cartão de vacinação decretado pelo Palácio do Planalto em janeiro.

 

Nota do Blog:

Pense numa coisa esquesita. Em plena ditadura, os presidentes -a exemplo de Figueiredo, costumavam assistir partidas de futebol. Hoje,  o presidente eleito pelo voto popular (só Deus sabe como, já que ele não confia nas urnas eletrônicas)  é impedido de entrar em um estádio porque a mais alta autoridade do País não se dispôe a cumprir a Lei que deve ser respeitada e acatada por todos os brasileiros, de Norte a Sul do Brasil. Pense num presidente sem futuro.

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