09/06/21
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Nesta quarta-feira (9) é comemorado o Dia da Imunização. O principal objetivo da data é conscientizar a população sobre a importância de manter as principais vacinações contra algumas doenças e diminuir a probabilidade de contrair enfermidades como a caxumba, o sarampo, o tétano, a gripe, entre outras.
Na história recente do país – e também de todo o mundo – nunca a imunização foi tão desejada e valorizada, já que, nos tempos atuais, um vírus está matando milhares de pessoas por dia. No Brasil, a vacinação foi iniciada no final de fevereiro deste ano. Nesses quatro meses cerca de 50 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus e um pouco mais de 23 milhões receberam a imunização completa, com as duas doses. Esses números ainda são baixos, considerando que especialistas indicam que aproximadamente 70% da população precisa estar imunizada para que consigamos barrar a contaminação entre as pessoas.
O coordenador da Residência Médica do IMIP, e representante da Sociedade Brasileira de Imunizações, Eduardo Jorge da Fonseca, reforça a importância da vacinação, e de que todos que estiveram autorizados devem se vacinar, não se esquecendo da segunda dose. A vacinação não é simplesmente um ato de proteção própria, mas um pacto coletivo que exige a participação de todos.
Programa Nacional de Imunizações
No Brasil, foi criado o Programa Nacional de Imunizações, pelo Ministério da Saúde do Brasil, com o intuito de estabelecer um calendário nacional de vacinações contra as principais doenças que atingem crianças, jovens, adultos, idosos e gestantes.
As vacinas são produzidas com propriedades dos próprios vírus causadores das doenças, mas em estado inativo. Quando entra em contato com o organismo, o corpo não interpreta que o vírus está morto e produz anticorpos para combater o agente invasor. Assim, quando a pessoa é exposta aos vírus ativos de determinada doença, o seu corpo já terá anticorpos para evitar a contaminação.
No cenário atual, a vacina para a Covid-19 está em maior evidência, no entanto, é importante que as vacinas para as outras doenças também estejam em dia.