Lula pede solidariedade à liderança petista assassinada e à família de bolsonarista

11/07/22

Por Augusto Tenório

blogfolhadosertao.com.br

Policial bolsonarista invadiu festa de aniversário e disparou contra liderança do PT. Houve troca de tiros

Reprodução
O guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda foi morto a tiros na sua festa de aniversário, com temática do PT – FOTO: Reprodução
O ex-presidente Lula (PT) fez declaração sobre o assassinato do seu correligionário Marcelo Aloizio de Arruda. O guarda municipal, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), foi alvejado por tiros durante sua festa de aniversário, que foi invadida por um policial bolsonarista.

Lula, que é pré-candidato à Presidência e o principal rival do presidente Jair Bolsonaro (PL), emitiu comunicado nas suas redes sociais. Ele pediu solidariedade não somente à família da vítima, mas também aos familiares do policial bolsonarista.

Ele foi dado como morto, mas a delegada do caso corrigiu: o invasor está vivo, internado num hospital da cidade.

“Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor. Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda. Também peço compreensão e solidariedade com os familiares de José da Rocha Guaranho, que perderam um pai e um marido para um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável, disse Lula.

O ex-presidente completou: “Pelos relatos que tenho, Guaranho não ouviu os apelos de sua família para que seguisse com a sua vida. Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz”. Outras lideranças também lamentaram o ocorrido.

“Que tristeza! A política do ódio fez sua primeira vítima nessa eleição. Um bolsonarista assassinou um líder do PT em Foz do Iguaçu durante seu aniversário. Precisamos barrar essa escalada de violência política no Brasil! Meu abraço solidário aos familiares de Marcelo Arruda”, disse Manuela D’Ávila (PCdoB).

O deputado federal Paulo Pimenta  (PT-RS) lamentou: “Toda a minha solidariedade aos familiares, companheiros e amigos de Marcelo Arruda, dirigente do PT de Foz do Iguaçu, vítima do ódio bolsonarista. Fica cada vez mais evidente a necessidade do amor vencer o ódio e dos livros ocuparem os espaços das armas”.

Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre o ocorrido.

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