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Em um eventual segundo turno, o petista continua vencendo os demais pré-candidatos em todos os cenários, mas ampliou a vantagem sobre o chefe do Executivo, de 7 pontos percentuais para 10,5 pontos.
Com isso, se o segundo turno fosse hoje, Lula venceria Bolsonaro com 50,2% das intenções de voto. Bolsonaro teria 39,7% da preferência. Em março, esse placar era de 48,6% a 41,6%.
Rejeição
Conforme o levantamento, a rejeição ao presidente Bolsonaro aumentou entre março e abril, passando de 45,6% para 47,2%, na pesquisa estimulada múltipla.
Já a rejeição a Lula encolheu de 41,1% para 37,4%. Em terceiro lugar, João Doria, teve rejeição de 27,5%, acima dos 23,7% contabilizados em março.
Ciro Gomes, com 19,2% dos entrevistados afirmando que não votariam nele, teve desempenho estável em relação aos 19,1% da pesquisa anterior.
Simone Tebet, por sua vez, apresentou queda na rejeição, que passou de 14%, em março, para 11,9%, em abril.
Intenções espontâneas
Nas intenções de voto espontâneas para o primeiro turno, Lula ultrapassou Bolsonaro em relação à pesquisa anterior, passando de 32,9% para 36,3%. Enquanto isso, a preferência pelo atual presidente passou de 33,4% para 33,1%.
Nesse cenário sem Moro, o percentual de indecisos e que o dos que pretendem votar branco e/ou nulo aumentou, passando de 4,2% para 18,3% e de 5,2% para 7%, respectivamente
Na pesquisa com intenção de voto estimulada, tanto Lula quanto Bolsonaro tiveram queda na preferência. O percentual de pessoas que preferem votar no petista passou de 38,5%, em março, para 36,3%, em abril. Já a fatia optando pelo atual presidente passou de 35,5% para 33,1% no mesmo período.
Sobre a pesquisa
A pesquisa foi realizada pela Futura Inteligência para o Banco Modal contemplou 2.000 entrevistas, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e confiabilidade de 95%.
As entrevistas foram realizadas nos dias 20 a 25 de abril de 2022, por meio de técnica de abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador), respeitando os critérios de aleatoriedade e das proporções populacionais, de sexo, idade e estado de moradia, tendo como unidade respondente eleitores do Brasil.