13/04/22
Por Olavo Soares
blogfolhadosertao.com.br
O que União Brasil pretende com pré-candidatura de Luciano Bivar ao Planalto
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Deputado Federal Luciano Vivar- presidente do União Brasil
O deputado federal Luciano Bivar (PE) deverá ser lançado até o fim do mês como pré-candidato à Presidência da República pelo União Brasil. Ele é o presidente nacional da agremiação, que foi formada recentemente com a junção de PSL e DEM. O projeto, entretanto, será exposto ao público já sob restrições. O União Brasil vê a pré-candidatura mais como uma forma de “marcar posição” e tem planos para discutir uma coalizão com os nomes da chamada terceira via na corrida presidencial, como Simone Tebet (MDB), Sergio Moro (Podemos) e João Doria (PSDB).
“[Bivar] nunca externou publicamente o desejo de ser candidato. Mas é um ótimo nome. Ele tem condições de encabeçar essa discussão”, afirmou o deputado federal Júnior Bozzella, que é o presidente do partido em São Paulo.
Bivar disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que sugere a criação de um “colégio eleitoral” com a participação de membros do União Brasil e de outros partidos da terceira via para que, juntas, as agremiações apresentem um único nome para a sucessão de Jair Bolsonaro (PL). A ideia do parlamentar é definir a candidatura de acordo com o desempenho dos nomes apresentados nas pesquisas até 1º de junho e referendar a decisão por meio de uma votação em que seriam ouvidos representantes de todos os partidos.
“Isso é uma ideia viável, que está sendo discutida. Nosso objetivo é tentar encontrar uma candidatura que tenha a menor rejeição possível, e que não gere prejuízos nas composições dos estados”, declarou o deputado federal Marcelo Freitas, presidente do União Brasil em Minas Gerais.
O União Brasil foi fundado em outubro do ano passado. Na ocasião, o partido falava em três pré-candidatos à Presidência: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o senador Rodrigo Pacheco (MG) e o jornalista José Luiz Datena. De lá até os dias atuais, os três nomes deixaram de ser opção para a agremiação.
Mandetta informou que pretende concorrer ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, Pacheco migrou para o PSD e Datena não vingou no União – flertou com Republicanos, PL, MDB e, mais recentemente, foi convidado pelo PDT para ser o vice de Ciro Gomes.