12/03/24
AscomTCE
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Salgueiro teve nota muito inferior a municípios menores da região como, por exemplo, Betânia (11ª colocação), Triunfo (14ª colocação) e Cabrobó (15ª colocação).
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco(TCE) divulgou na última sexta-feira o resultado do Índice de Convergência e Consistência Contábil (ICC) relativo as prestações de contas dos municípios Pernambucanos. Este índice afere a qualidade dos números que são apresentados ao TCE-PE nas prestações de contas, bem como se estes números batem com as informações enviadas a União através do SICONFI. O município de Salgueiro ficou na 75º colocação com base nos dados da prestação de contas da atual gestão (exercício de 2022).
Salgueiro teve nota muito inferior a municípios menores da região como, por exemplo, Betânia (11ª colocação), Triunfo (14ª colocação) e Cabrobó (15ª colocação).
Importante lembrar que na gestão anterior o município esteve neste índice entre os dez primeiros colocados. Nesta gestão houve uma queda vertiginosa que mostra graves falhas contábeis e de gestão que levaram ao TCE-PE a rebaixar a nota do município.
O Tribunal de Contas do Estado mediu a qualidade da gestão de Salgueiro através do IEGM, O município obteve a menor nota das possíveis “C”, sendo avaliada como “baixo nível de adequação” nas áreas de educação, saúde, planejamento, fiscal, ambiente e cidade. Ou seja, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco aferiu como fraca a atual gestão do município confiada ao médico Marcones Libório de Sá (foto), que exerce o terceiro mandato e demonstra interesse de concorrer às eleições de outubro.
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) medindo a capacidade de pagamento de Salgueiro através do CAPAG aferiu nota “C” , mostrando que o município não possui liquidez.
Apesar destas informações oficiais, o prefeito Marcones Libório de Sá insiste em fazer um empréstimo de R$ 30 milhões junto à Caixa Econômica Federal. Ele tem insistido, mas não consegue porque os vereadores da oposição ao Executivo fazem maioria( 8×7). O prefeito que já apelou até para a Justiça, mas a matéria está empancada no Legislativo.
Mesmo se o empréstimo fosse autorizado, não daria tempo do Executivo atender em tempo às exigências para a execução dos projeto de interesse de Marcones Libório de Sá, como é o caso da realização das licitações que permitiriam a contratação de empresas para tocar as obras, entre outras exigências e a burocracia que permeias os trâmites oficiais.
O prefeito poderia até continuar fazendo proselitismo político em atos públicos para anunciar (e festejar) a assinatura de ordens de serviço, contratação de empresas, etc, mas os projetos entrariam fatalmente para o rol das obras inacabadas, a exemplo do que aconteceu no final do segundo mandato do atual gestor, tendo como um dos exemplos, a Quadra Esportiva do KM-16, que demorou 10 anos para ser concluída.