Fux rejeita convite de Bolsonaro para receber tanques no Planalto

09/08/21
Por 247
blogfolhadosertao.com.br
Bolsonaro convidou o Fux, Lira e Pacheco após críticas sobre o desfile militar, que ocorre no dia da votação da PEC do Voto Impresso
Ministro Luiz Fux
Ministro Luiz Fux (Foto: FELLIPE SAMPAIO/STF)

247 – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, rejeitou o convite de Jair Bolsonaro para ir nesta terça-feira (10) ao Palácio do Planalto para participar da solenidade que terá desfile de veículos blindados das Forças Armadas.

Segudo o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, o presidente do STF está no Rio de Janeiro e decidiu não vir a Brasília para a cerimônia. Bolsonaro convidou Fux, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, após críticas sobre o desfile militar.

Leia também matéria da agência Reuters sobre o assunto:

Forças Armadas farão desfile de blindados no

dia em que Câmara deve votar PEC do voto impresso

(Reuters) – Brasília irá assistir nesta terça-feira um desfile de veículos blindados e outros armamentos das Forças Armadas em frente ao Palácio do Planalto, no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados deve votar em plenário a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)que institui o voto impresso, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com comunicado divulgado pela Marinha, o desfile ocorrerá para entrega de um convite ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Defesa, Walter Braga Netto, para que assistam a um treinamento anual da Marinha na cidade goiana de Formosa, a cerca de 80 km de Brasília. Segundo a nota, neste ano participarão do exercício também, pela primeira vez, o Exército e a Força Aérea.

A exibição dos veículos militares para a simples entrega de um convite provocou reações, e até mesmo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que referiu-se à realização do desfile no dia da deliberação do voto impresso como uma “trágica coincidência”, admitiu que pode haver um adiamento da votação.

Para o presidente da Câmara, a entrega pouco usual do convite “apimenta” o clima e dá margem a interpretações sobre possíveis intenções de pressionar o Congresso em dia de uma votação polêmica.

 

Deixe um comentário