18/11/25

18/11/25

18/11/25
Por Túlio Feitosa
http://blogfolhadosertao.com.br
Na COP30, ministro Ricardo Lewandowski assinou portarias de 10 territórios; terra do povo Pankará, em Carnaubeira da Penha (PE), está na lista.

O Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (17), a demarcação de dez novas terras indígenas. O ato foi oficializado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, durante o Dia dos Povos Indígenas na COP30.
Entre os territórios está a terra indígena Pankará da Serra do Arapuá, em Pernambuco. A medida representa um avanço no reconhecimento institucional sobre o direito dos povos originários aos seus territórios.
A demarcação em Pernambuco se concentra na Terra Indígena Pankará da Serra do Arapuá, localizada no município de Carnaubeira da Penha, sertão de Pernambuco, a cerca de 426 km de distância do Recife.
A área, habitada pelo povo Pankará, foi oficialmente delimitada em 15.114 hectares. Segundo os dados do governo, 4.716 indígenas ocupam o território.
Antes conhecidos como “Caboclos da Serra do Arapuá”, os Pankarás baseiam sua economia na agricultura de subsistência, cultivando principalmente milho, feijão e mandioca.
A principal expressão cultural e religiosa desse povo é o ritual do Toré, que funciona como um elemento central de sua identidade e resistência. O processo de reconhecimento oficial da terra era uma luta histórica do grupo.
O principal destaque nacional do anúncio foi a Tupinambá de Olivença (BA), localizada entre Ilhéus, Buerarema e Uma. A demarcação dessa área de 47.374 hectares era uma promessa feita durante a devolução do Manto dos Tupinambá, artefato sagrado que retornou da Dinamarca em 2024 após 300 anos.
As portarias assinadas representam o reconhecimento dos limites dos territórios. A decisão final cabe ao presidente da República, que homologa a concessão definitiva das terras.
As outras oito áreas anunciadas são:
Com estas novas portarias, o governo soma 21 terras indígenas reconhecidas desde 2018. Atualmente, as terras indígenas ocupam 117,4 milhões de hectares, cerca de 13,8% do território nacional (áreas que figuram entre os maiores contínuos de floresta tropical do planeta).
18/11/25
Blog Dantas Barreto
http://blogfolhadosertao.com.br
Ainda não há definição se será pautada, nesta terça-feira (18), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) determinando que o valor total das emendas salte de 0,9% da Receita Corrente Líquida (RCL), que valerá em 2026, para 1,55%, em 2027

Governasora Raquel Lyra (Foto: Marina Torres/DP Foto)
O Governo do Estado e a Assembleia Legislativa vivem novo impasse, dessa vez em relação ao aumento do percentual das emendas parlamentares. Ainda não há definição se será pautada, nesta terça-feira (18), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) determinando que o valor total das emendas salte de 0,9% da Receita Corrente Líquida (RCL), que valerá em 2026, para 1,55%, em 2027. A governadora Raquel Lyra (PSD) orienta a bancada aliada a votar contra. Já o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), é a favor e contesta a opinião dela.
A PEC de autoria do deputado Coronel Alberto Feitosa (PL) determina que sejam 2% da RCL, porém ele mesmo admite um acordo, fixando em 1,55%, como é na Câmara Federal, com aval do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas havia um acerto para o aumento ser escalonado até chegar a 1,2%, em 2028.
No almoço com deputados aliados, Raquel Lyra fez um apelo para que o Legislativo preserve as finanças do Estado, lembrando que houve queda na arrecadação deste ano, principalmente no ICMS. Os parlamentares querem o aumento das emendas, contudo o acréscimo em 2027 será em torno de R$ 300 milhões. Neste ano, as emendas totalizam R$ 303 milhões e chegarão a R$ 394 milhões, em 2026, e cada deputado poderá indicar R$ 8 milhões.
Na entrevista coletiva de hoje, Raquel disse que “o Governo do Estado não tem uma folga de orçamento e é isso que nós estamos conversando com os parlamentares”. “A gente fez, ainda em 2023, um acordo com a Casa, onde fez um escalonamento de ampliação dos valores de emendas parlamentares e impositivas. A gente não escolhe para quem paga”, acrescentou.
A governadora também destacou ser “importante que a oposição possa compreender isso, porque não é sobre Raquel, é sobre Pernambuco”. “Não é sobre o nosso governo, é sobre manter a estabilidade das nossas finanças”, enfatizou.
RESPOSTA DE PORTO
Em nota, o deputado Álvaro Porto reagiu às declarações da governadora. “O que está em debate na Alepe é a necessidade de darmos mais transparência às emendas parlamentares, um mecanismo constitucional de participação popular”. “Ao tentar jogar a opinião pública contra o Parlamento, com informações falaciosas sobre um orçamento que não será executado, a governadora, mais uma vez, agride a verdade!”, disse.
O presidente da Assembleia esclareceu que “nada está sendo discutido para o ano que vem, último ano de seu mandato, mas para 2027, quando um novo governo assumirá”. “Em Pernambuco, ninguém pode se autoproclamar eterno no cargo que ocupa! Nosso povo é altivo, e os deputados têm a missão constitucional de fiscalizar o governo”, disparou Porto.
18/11/25
Betânia Santana
http://blogfolhadosertao.com.br
Marília Arraes, considera fundamental levar em conta antes, durante e depois da campanha para as vagas à Casa Alta. À Rádio Folha, reforçou a necessidade de ser solução.
“Primeiro, é não ficar antecipando o processo, esticando a corda, nem botando a faca no pescoço do candidato a governador, a presidente, querendo espaço A, B ou C.”
Diferentemente dos que acreditam ser o candidato ao governo quem vai sustentar nomes ao Senado, defende que as candidaturas não sejam um fardo.
“Não será uma eleição para se arrastar ninguém. Será uma eleição que tem de ter quadros para carregar junto um projeto que represente de verdade o povo de Pernambuco.”
Defensora da reeleição do presidente Lula, ressalta a importância do pós-eleição para assegurar a governabilidade do petista. “Quem tem posições firmes para isso?”, questiona, declarando não querer criar confusão. “Muito pelo contrário, quero agregar.”
Marília Arraes descartou articulações para ser candidata a deputada federal. Negou estar trabalhando candidatura avulsa ao Senado – caso não seja a escolhida para compor a chapa em uma possível disputa do prefeito do Recife, João Campos, ao governo.
E rechaçou ter contatado a governadora Raquel Lyra para ser opção em sua chapa.
“Não houve conversa nenhuma nesse sentido.. São informações sem CPF, sem identificação. As pessoas deveriam ter mais coragem de expor seus posicionamentos, assim como eu tenho.”
Votações indefinidas
Após reuniões com os deputados, organizadas pelo presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, e pela governadora Raquel Lyra, no Palácio, a segunda-feira acabou sem a certeza de que seja votado hoje em plenário o pedido de empréstimo do Executivo. A proposta que aumenta o valor de emendas parlamentares para 2027 teria sido retirada da pauta.
Todos querem
O deputado Diogo Moraes diz não ser birra da Alepe ao querer aumentar o valor das emendas. Segundo ele, todas as assembleias estão fazendo. Débora Almeida admite que todos querem mais recursos. “Mas não adianta ter mais emendas e não serem pagas”, afirma a deputada..
Fuzis inéditos
Há 31 anos na Polícia Militar, o comandante da PM, Ivanildo Torres, disse ter sido simbólica a entrega de armamentos feita pela governadora Raquel Lyra. “Há fuzis de última geração. Isso nunca aconteceu. Até hoje, todos eram emprestados pelo Exército.”
Peça de campanha
As inserções do prefeito João Campos no horário do PSB parecem material de campanha. “Quando a gente governa, não dá pra perder tempo… Quem faz desse jeito pode cumprir o que promete e entregar muito mais. Foi essa lição que eu trouxe de casa”, diz mostrando a imagem do pai, o ex-governador Eduardo Campos (1965-2014).
18/11/25
Imprensa PCR
http://blogfolhadosertao.com.br

18/11/25
Ascom PMS
http:://blogfolhadosertao.com.br
A Prefeitura de Salgueiro deu a largada para a 32ª edição da tradicional Corrida Raimundo de Sá, que ocorre anualmente em 23 de dezembro, durante as festividades do aniversário do município. As inscrições para o evento, organizado pela Secretaria de Cultura e Esportes, foram abertas nesta segunda-feira, 17, e se encerraram em cerca de 20 minutos, com todas as vagas preenchidas.
Com mais de R$ 20 mil em prêmios, a prova conta com as seguintes categorias: Local, masculino e feminino (18 a 39 anos); Master Local, masculino e feminino (a partir de 40 anos); Visitante, masculino e feminino (18 a 39 anos); e Master Visitante, masculino e feminino (a partir de 40 anos).
Os participantes que subirem ao pódio em cada categoria, do 1° ao 3° lugar, receberão troféu e premiação em dinheiro, mas os demais que cruzarem a linha de chegada também serão agraciados. Todos que concluírem o percurso de 8 km vão receber medalha. A largada e chegada serão na Praça da Igreja Matriz, como nas edições anteriores. No trajeto, haverá pontos de hidratação, garantindo um melhor conforto aos atletas. Uma novidade deste ano será o uso de um sistema profissional de cronometragem, através de chip eletrônico.
As pessoas que se inscreveram nesta segunda-feira terão a participação efetivada, para receber o kit do competidor, mediante a doação de 2 kg de alimento não perecíveis, como arroz e feijão. A prefeitura destinará os mantimentos arrecadados a instituições sociais sem fins lucrativos do município.
17/11/25
Estadão Conteúdo
http://blogfolhadosertao.com.br
Em entrevista, a ministra do Planejamento e Orçamento fala sobre os desafios fiscais do governo Lula até agora e as perspectivas para frente

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que a discussão sobre mirar o centro ou o piso da meta fiscal está encerrada e com o apoio do Congresso Nacional, que explicitou na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a liberação para não se contingenciar pelo centro da meta.
“Ele [relator] já fez uma alteração na LDO, deixando claro que a gente mira o centro, mas, para efeito de corte, a gente tem outras ferramentas, o próprio faseamento e a própria lei determinam que a gente tenha que mirar o piso. Não podemos contingenciar quando tem expectativa de que vamos cumprir a meta”, afirmou.
Em entrevista às margens da Cúpula das Nações Unidas para Mudanças climáticas, a COP30 em Belém (PA), ela também afirmou que o governo não pretende alterar a meta fiscal para 2026 e nem mandar novos projetos com impacto fiscal para o Congresso no ano que vem, otimista com a aprovação de medidas que turbinem a arrecadação ainda em 2025.
Tebet também disse que já está na hora de ver refletido em redução da taxa básica de juros o trabalho bem feito, segundo ela, do governo e do Banco Central. Ela disse que a expectativa da equipe econômica é que a autoridade monetária comece a cortar a Selic em janeiro.
Segundo ela, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, já mostrou ter racionalidade e uma visão global de Brasil, mas que ele também tem sensibilidade e é o momento de mostrar esse seu lado para começar a reduzir a taxa de juros.
Estamos discutindo o Orçamento de 2026 e tem essa dúvida sobre onde mirar na meta fiscal, se a gente vai mirar no piso, ou no centro… Tem uma discussão com o TCU, o relator tirou esse trecho. Vocês vão botar de novo essa coisa explícita de seguir o piso da meta?
TEBET- Ele [relator] já fez uma alteração na LDO, deixando claro que a gente mira o centro, mas para efeito de corte, seja bloqueio ou contingenciamento, nesse caso específico, contingenciamento, a gente tem outras ferramentas, próprio faseamento e a própria lei determina que a gente tenha que mirar o piso. A gente não pode contingenciar quando tem expectativa de que a gente vai cumprir a meta.
O ministro Fernando Haddad falou que tem muito dinheiro empoçado e que isso deve fazer com que o resultado primário no final do ano seja melhor…
TEBET- Sempre tem, nós tivemos muitos investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), então você tem problema com o Tribunal de Contas, recurso de empreiteira que, no processo de licitação, quem fica em segundo lugar, tende a recorrer. Há outras obras que são paralisadas em período de chuva, então o cronograma de trabalho dessa obra fica prejudicado.
E aí isso deve fazer com que o resultado primário fique mais perto do centro do que do piso da meta? Porque o que o TCU estava falando aqui na COP mesmo era que não pode considerar empoçamento para a análise da meta.
É análise, é o papel deles. Ele analisa isso. Mas a equipe econômica pensa o orçamento de forma anual. Nós temos consciência que o orçamento é anual, que nós precisamos entregar até dezembro deste ano a meta fiscal cumprida.
A senhora acha que já está resolvida essa discussão sobre para onde mirar, isso é passado?
TEBET- Eu não tenho dúvida disso. Com apoio do Congresso Nacional, como nós acabamos de ter com alteração do dispositivo da LDO.
Para o ano que vem a meta fiscal vai dar para bater?
TEBET- Nós não vamos mudar a meta, não há nenhuma discussão, não há nenhuma necessidade. O Congresso tem sido parceiro na aprovação das receitas que precisamos, que a gente chama, e é realmente dessa forma que precisamos chamar, que é justiça tributária. Não podemos não cobrar dividendos, não cobrar de bets dentro da média. Temos as bets, temos fintechs, temos dividendos, temos muita coisa sendo discutida, o diálogo tem sido muito frutífero [no Congresso].
Então a senhora está otimista com passar tudo isso este ano para manter a meta do ano que vem?
TEBET – Nós sobrevivemos ao ano mais difícil que todo mundo tinha dúvida, que era 2025. Era o ano decisivo para mostrar se teríamos ou não condições de garantir o arcabouço fiscal em pé e cumprimento de meta. Nós estamos comprovando em 2025 que foi possível, é o ano mais difícil. 2026 não tem graça, como todo mundo está falando.
Ninguém vai mandar nada para o Congresso Nacional em 2026. Não é só porque não passaria, porque não temos mesmo nenhum projeto para ser apresentado no ano que vem. É um ano curto, pensando em eleição em outubro. De outubro até o final do ano, é fechar conta, enxugar, organizar a máquina, entregar redondinho o cumprimento da meta fiscal para 2027.
Ministra, nesta terça-feira saiu a inflação. Eu vi que a senhora comemorou. Como que a senhora viu esse resultado?
TEBET- Chegando para o centro da meta. Nós temos que trabalhar com período de 12 meses, mas se a gente trabalhasse só o período do ano de 2025, nós já estaríamos dentro da meta. Ela vem num decrescente, numa desaceleração. Então nós estamos muito otimistas que, não só o trabalho do Banco Central já surtiu o efeito, mas o trabalho também da equipe econômica e do próprio Congresso Nacional.
O que o governo teve que fazer para ter esse efeito?
TEBET- Há uma série de medidas que foram feitas e a gente sempre começa tardiamente a colher frutos. Nós estamos colhendo fruto daquilo que fizemos nos últimos oito anos. Nós estamos colhendo fruto daquilo que fizemos nesses três anos. Enfrentando o desafio que sempre diziam: o arcabouço não para em pé, não vai se sustentar, não vai cumprir meta e ainda que, com toda dificuldade, nós estamos conseguindo garantir credibilidade e segurança jurídica.
Isso para pelo que?
TEBET – A própria saída para os precatórios, que foi uma invenção do Ministério do Planejamento e do Orçamento, porque era saída possível, dentro de um processo, garantiu segurança para que, em 2027, especialmente 2028, a gente não tivesse um shutdown Então, aquela questão do arcabouço não se sustentar a partir de 2027, 2028, ele não se sustentava. Está praticamente resolvido, porque nós conseguimos reintroduzir os precatórios.
Agora já está na hora de colher esses frutos na Selic?
TEBET- Eu não tenho dúvida disso. Agora com a palavra o Banco Central. O Banco Central tem autonomia. Eu respeito essa autonomia. Votei favorável, inclusive. Sei da capacidade do presidente Galípolo, agora nós queremos ver aquilo que eu também sei que ele tem, que é a sensibilidade. Até agora, ele teve que ser racional e não podia ser diferente.
Agora eu tenho certeza que ele vai agir no racional com a sensibilidade que ele tem e é muito particular. Ele tem uma visão estratégica e global de Brasil e sabe que, como os juros estão muito altos, não vai ser uma queda paulatina e lenta a partir de janeiro, ou antecipar um pouco, que vai poder gerar inflação.
A senhora espera uma queda de juros já no fim deste ano?
TEBET- No fim deste ano eu não acredito. Não acredito que esteja no radar do Banco Central e nem do mercado, nem da equipe econômica, mas, a partir de janeiro, é a nossa expectativa.
Ministra, COP30, o maior desafio que as pessoas estão discutindo aqui na COP30 é como fazer o combate às mudanças climáticas caberem no orçamento. Como que vocês estão pensando, enquanto Brasil, para colocar o combate às mudanças climáticas no orçamento?
TEBET- Eu acho que há um equívoco. O maior desafio da COP30 ou do combate ao aquecimento global não é o orçamento. Não há país no mundo que tem o orçamento suficiente para sozinho resolver o problema das mudanças climáticas, preservação das suas florestas, os seus mares, os seus biomas, enfim, terra, mar, água e ar. Não há país no mundo que dê conta do seu próprio orçamento. Nós precisamos de doações, subvenções, financiamento, parcerias público-privadas e apoio em expertise técnica.
Como que entra o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF na sigla em inglês) nessa história? A senhora acha que é um modelo para finalmente quebrar essa dependência de doações, de esperar a boa vontade dos países ricos?
TEBET- É uma engenharia extremamente inteligente. A grande questão aí é, como tudo que é novo, ele gera desconfiança. Então, uma boa modelagem de governança como foi feita, foi fundamental. O que falta agora, e é um processo, acabou de começar, já é um sucesso, apesar da desconfiança, é mostrar, é vender esse produto. Um produto que tem não só uma engenharia inteligente na formação, mas uma excelente governança. A gente ficou positivamente surpreendido com o valor inicial já portado. É um processo de 2 anos, é um processo de 3 anos, mas que veio para ficar, não há outra alternativa para o planeta.
17//11/25
Ascom PRF
http://blogfolhadosertao.com.br
Aves e jabutis haviam saído de Alagoas para serem revendidos em Pernambuco
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/X/W/XFOIPWSvSBwAAiS9Pi7A/whatsapp-image-2025-11-15-at-09.10.29.jpeg)
Um homem, de 28 anos, que transportava 885 pássaros silvestres e 18 jabutis foi flagrado, na madrugada deste sábado (15), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR 423, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Os animais eram transportados em gaiolas e caixas apertadas, no porta-malas e nos bancos de um carro popular. Devido às condições em que eram transportadas, algumas aves morreram com a viagem.
Policiais do Grupo de Patrulhamento Tático da PRF realizavam uma fiscalização na rodovia, quando abordaram um carro ocupado apenas pelo motorista. Ao verificar o interior do veículo, foram encontrados pássaros de diversas espécies, sendo 400 galos de campina, 290 papa-capins, 58 tico-ticos, 49 azulões, dentre outras. Os jabutis eram transportados amontoados em caixas de papelão.
O motorista disse que havia adquirido os animais na cidade de Ouro Branco, em Alagoas, para revender em Caruaru/PE, a mais de 200 Km de distância uma da outra. Ele já havia sido detido outras vezes pela PRF cometendo o mesmo crime.
O homem foi autuado pelos crimes ambientais e poderá responder criminalmente pela prática. Os animais foram encaminhados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e à Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH), onde serão cuidados para retornar ao habitat natural.
17/11/25
Por Agência O Globo
http://blogfolhadosertao
O que o STF decidiu?
Os quatro ministros da Primeira Turma já haviam votado no dia 7 para rejeitar os embargos de declaração, tipo de recurso utilizado. Entretanto, a análise continuou no plenário virtual por uma semana, até o fim da sexta.
Nesse período, os magistrados poderiam ter mudado seu posicionamento, ou pedido vista ou destaque (levar o caso para o plenário físico), mas isso é incomum.
Os ministros também decidiram rejeitar os recursos dos ex-ministros Walter Braga Netto, Anderson Torres, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, do ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos e do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Dos oito condenados, após o tenente-coronel Mauro Cid não recorrreu.
Qual o próximo passo?
Após o término do julgamento, há a proclamação do resultado, que deve ocorrer na segunda-feira, próximo dia útil. Depois, será publicado o acórdão, documento que oficializa o resultado do julgamento. Como a análise ocorreu de forma virtual, com apenas um voto, essa publicação é mais rápida e pode ocorrer em um intervalo de poucos dias.
Depois da publicação, o que ocorre?
A partir daí, começa um prazo para a apresentação de novos recursos. Os advogados podem optar por protocolar novos embargos de declaração (os chamados “embargos dos embargos”). Nesse caso, o prazo é de cinco dias.
Outra possibilidade é interposição dos embargos infringentes. O prazo para esse recurso é de 15 dias. Entretanto, agora restam 10 dias. Isso porque a contagem começou na publicação do primeiro acórdão, referente à condenação, e foi interrompida após os primeiros embargos terem sido protocolados.
Como funcionam esses recursos?
Os dois recursos têm finalidades diferentes. Os embargos de declaração servem para esclarecer dúvidas, contradições ou omissões de uma sentença.
No julgamento que terminou, os ministros da Primeira Turma já consideraram que não havia o que ser alterado no resultado do julgamento que condenou Bolsonaro e aliados. As defesas, contudo, podem tentar insistir que alguns dos seus questionamentos não foram abordados.
17/11/25
Por Crlos Madeiro UOL
http://blogfolhadosertao.com.br