02/11/25
Por Betânia Santana
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Governadora assegura que facções criminosas não têm vida fácil no Estado
Ao cravar que integrantes do crime organizado não têm vida fácil em Pernambuco, a governadora Raquel Lyra (PSD) reafirma a promessa de campanha de trazer para si a pauta da segurança. E se desafia.
A cidade é a quinta mais violenta do Brasil, segundo o 18º Anuário Brasileiro da Segurança Pública, divulgado em julho do ano passado. Informações extraoficiais apontam o crescimento de facções criminosas no Litoral Sul e em vários municípios do interior.
Ontem, dois dias após a operação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro – e que se transformou na maior chacina da história do Brasil, com 121 mortos – a gestora foi categórica:
Segundo o Ministério Público, este ano houve 11 operações contra o crime organizado no estado. O governo aponta o maior investimento da história em segurança: R$ 2,3 bilhões.
“Isso faz parte de uma estratégia de combate à criminalidade e a gente não pode estar enxugando gelo. Não é uma luta fácil”, reconhece Raquel Lyra.
Sem citar a matança no Rio de Janeiro e os desdobramentos políticos, o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, disse que a pauta político-ideológica tem contaminado a segurança pública. A palestra remota ocorreu no 2º Congresso de Defesa da Integridade, promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público.
Transnordestina por vídeo
A governadora Raquel Lyra; o superintendente da Sudene, Francisco Alexandre; e o senador Humberto Costa acompanham por videoconferência o lançamento do edital da Transnordestina. A apresentação será feita pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, às 10h. As obras devem começar no primeiro trimestre de 2026.
Presentes ou não
Representantes das prefeituras de Ipojuca, Petrolina e São Lourenço, comandadas por adversários da governadora, não compareceram ao anúncio da construção de 15 centros de artes e esportes. “A gente manda obra do mesmo jeito!”, avisou Raquel Lyra.
Licença-paternidade
projeto que regulamenta a licença-paternidade no Brasil e amplia o período de cinco para 30 dias deve ser votado na Câmara, na próxima semana. Ontem o relator e líder do PSB, deputado Pedro Campos, apresentou o texto ao Colégio de Líderes.
