Previsão: Brasil só deve ter terceira dose após adultos completarem vacinação, diz Queiroga

20/08/21

Agência Brasil

blogfolhadosertao.com.br

É possível, provável que haja necessidade de uma terceira dose. Mas só vamos avançar numa terceira dose quando houver a população vacinada com as duas doses”, disse o ministro da Saúde

 

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Expectativa do ministro é de que a população adulta esteja totalmente vacinada até o final de outubro – FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (19), em entrevista à Voz do Brasil, que o País só deve começar a aplicar a terceira dose dos imunizantes contra a covid-19 após os adultos terem completado o esquema vacinal. A expectativa do ministro é de que a população adulta brasileira esteja totalmente vacinada até o final de outubro.

“É possível, provável que haja necessidade de uma terceira dose. Mas só vamos avançar numa terceira dose quando houver a população vacinada com as duas doses”, disse o ministro, em entrevista ao programa Voz do Brasil.

Nessa quarta-feira (18), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sugeriu que a Saúde avalie a aplicação da terceira dose para pessoas de grupos de risco imunizadas com a Coronavac.

“Essa é uma tendência. E isso vai acontecer no Brasil. Só que temos de ir por etapas. Não dá para ter 37% da população com segunda dose e começar a vacinar com terceira dose outro subgrupo”, disse o ministro.

Queiroga disse ainda que falou com a vice-diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, sobre a adoção da dose de reforço.

“A posição (da organização) é de não avançar na terceira dose nesse momento, o que nós concordamos”, afirmou o ministro.

População adulta 100% vacinada até outubro

O ministro da Saúde afirmou nesta quinta que o governo federal espera completar o ciclo vacinal de toda a população adulta do Brasil até o final de outubro.

A previsão acontece em decorrência da aceleração do Programa Nacional de Imunização (PNI) e da entrega antecipada de doses pelos institutos nacionais e por laboratórios internacionais. Queiroga afirmou que o governo “está tranquilo” em relação aos prazos e expectativas divulgados, e que as remessas de imunizantes continuarão em fluxo constante para os estados.

“Isso é fruto da estratégia de utilizar formas diversificadas para entrega das vacinas. Além de acordos de transferência de tecnologia, as encomendas a farmacêuticas internacionais. Isso faz com que tenhamos mais de 68 milhões de doses para serem distribuídas neste mês de agosto”, relatou.

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