12/07/21
Por agência Brasil
blogfolhadosertao.com.br
Além de Ronnie, foram condenados sua mulher, Elaine Lessa; seu cunhado, Bruno Figueiredo; José Marcio Mantovano, conhecido como Bruno Gordo; e Josinaldo Freitas, conhecido como Djaca
Ronnie Lessa (esq), acusado de matar vereadora Marielle Franco – Foto: Reprodução
Ronnie, um dos suspeitos de matar a vereadora, foi condenado a quatro anos e seis meses de reclusão pela ocultação de armas que teriam sido utilizadas no crime.
Já Elaine, Bruno, José Marcio Mantovano e Josinaldo Freitas foram condenados a quatro anos de reclusão pelo envolvimento na operação que retirou as armas da casa de Ronnie, jogadas no mar da Barra da Tijuca, em 2019.
Os quatro tiveram as penas privativas de liberdade substituídas por restritivas de direitos com prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana, sendo obrigados a permanecer aos sábados e domingos, por cinco horas diárias, em casa de albergado ou outra instituição definida pela Vara de Execuções Penais.
A Agência Brasil ainda não conseguiu contato com as defesas dos réus.
Ministério Público
Também nesse sábado, o Ministério Público (MP) confirmou a substituição de duas promotoras que atuavam diretamente no caso Marielle. Segundo o MP, as promotoras Simone Sibílio e Letícia Emile optaram por não mais atuar na força-tarefa que investiga o caso. O MP não divulgou o motivo que levou as promotoras a deixarem o caso.
“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro confirma que as promotoras de Justiça Simone Sibílio e Letícia Emile optaram voluntariamente por não mais atuar na força-tarefa que investiga o caso Marielle Franco e Anderson Gomes. A Procuradoria-Geral de Justiça do MP reconhece o empenho e a dedicação das promotoras ao longo das investigações, que não serão prejudicadas. O MP anunciará em breve os nomes dos substitutos das promotoras na força-tarefa”, diz a nota do MP.