UPAE/IMIP de Petrolina lembra importância do Abril Azul

16/04/21

Por Anna Monteiro/blogfolhadosertao.com.br

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que uma a cada 68 crianças nasce com a deficiência. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, esse número chega a 2 milhões.E é justamente neste mês, que a campanha do Abril Azul volta o olhar para o problema com o objetivo de ajudar a população de todo o mundo a se conscientizar sobre a inclusão de pessoas com autismo.

Uma doença cujas causas ainda são incertas, e que comprovadamente não tem cura. Por isso, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) faz questão de ressaltar nesta data que o diagnóstico e a intervenção precoces são cruciais para aumentar as chances de desenvolvimento de habilidades cognitivas importantes para a vida de uma pessoa com esse tipo de transtorno.

O autismo ou transtorno do espectro autista é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por atrasos em campos como a fala, a linguagem, dificuldades na interação social e pela presença de comportamentos ou interesses repetitivos.

Varia em graus de intensidade, que vão desde pessoas com grande grau de comprometimento, e que necessitam de apoio especializado durante a vida, até pessoas com quadros leves, que conseguem trabalhar, estudar e socializar.

Em geral, os primeiros sintomas começam a se tornar evidentes em torno do segundo ano de vida, com dificuldades de olhar nos olhos, atraso na fala, pouco interesse por outras pessoas, movimentos repetitivos e estereotipados. Quadros leves podem receber diagnóstico tardio ou mesmo passar despercebidos durante toda a vida.

O tratamento, necessário especialmente para casos mais intensos, é multidisciplinar e individualizado, podendo ser também farmacológico. Abordagens com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, médicos e psicólogos podem ser necessárias. Alguns subtipos leves podem necessitar apenas de abordagem educacional com psicopedagogos.

Vale lembrar que apenas um profissional capacitado pode diagnosticar a doença. O diagnóstico do espectro autista é apenas clínico e as suspeitas costumam ser levantadas pelo pediatra nas consultas de rotina.

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