Pesquisa: Bolsonaro é o nome mais rejeitado na corrida presidencial: 60 % !

09/05/22

Por Augusto Tenório
blogfolhadosertao.com.br

Veja o ranking de rejeição da pesquisa eleitoral Ipespe, divulgada na primeira semana de maio de 2022

EVARISTO SA/AFP; MARCOS CORREA/PR; SANDRO DAMASCENO/GOV SP;RODOLFO LOEPERT/DIVULGAÇÃO
Da esquerda para a direita, e de cima para baixo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (sem partido), João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) – Foto: Evaristo Sá/AFP; Marcos Correa/PR; Sandro Damasceno/Gov SP;Rodolfo Loepert/Divulgação
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pesquisa eleitoral Ipespe divulgada na primeira semana de maio mostra, além de um cenário ainda de folga para Lula (PT) com relação a Jair Bolsonaro (PL), estabilidade na taxa de rejeição dos pré-candidatos à Presidência da República.

A porcentagem de rejeição representa a parcela de eleitores que alegam não votar de maneira alguma no pré-candidato. O atual presidente, de acordo com a pesquisa eleitoral, lidera o ranking, com 60% de rejeição.

O número representa estabilidade porque, na pesquisa anterior, feita no final de abril, Jair Bolsonaro tinha 61% de rejeição. Desta forma, a variação deu-se dentro da margem de erro da pesquisa eleitoral. O presidente é seguido por João Doria (PSDB) no ranking, que tem 55%.

A situação de Lula é a mais confortável dentre os pré-candidatos mais competitivos. Apesar de o número de eleitores que dizem votar com certeza no petista e os que o rejeitam ser a mesma, 43%, o ex-presidente tem uma margem de 13% de eleitores que poderiam escolhê-lo na disputa.

Ciro Gomes (PDT), por sua vez, é o pré-candidato com mais potencial de crescimento. Dono do voto certeiro de apenas 12% dos entrevistados, 40% diz que poderia votar no ex-governador do Ceará na disputa pela presidência.

Confira a probabilidade de voto de cada pré-candidato

Lula (PT)

  • Com certeza votaria: 43%
  • Poderia votar: 13%
  • Não votaria de jeito nenhum: 43%
  • Não conhece o suficiente: 1%
  • Não sabe ou não respondeu: menos de 1%

Jair Bolsonaro (PL)

  • Com certeza votaria: 32%
  • Poderia votar: 6%
  • Não votaria de jeito nenhum: 60%
  • Não conhece o suficiente: 1%
  • Não sabe ou não respondeu: 1%

Ciro Gomes (PDT)

  • Com certeza votaria: 12%
  • Poderia votar: 40%
  • Não votaria de jeito nenhum: 43%
  • Não conhece o suficiente: 4%
  • Não sabe ou não respondeu: 1%

João Doria (PSDB)

  • Com certeza votaria: 5%
  • Poderia votar: 30%
  • Não votaria de jeito nenhum: 55%
  • Não conhece o suficiente: 8%
  • Não sabe ou não respondeu: 2%

André Janones (Avante)

  • Com certeza votaria: 2%
  • Poderia votar: 8%
  • Não votaria de jeito nenhum: 34%
  • Não conhece o suficiente: 54%
  • Não sabe ou não respondeu: 2%

Simone Tebet (MDB)

  • Com certeza votaria: 2%
  • Poderia votar: 13%
  • Não votaria de jeito nenhum: 35%
  • Não conhece o suficiente: 49%
  • Não sabe ou não respondeu: 1%

Felipe D’Ávila (Novo)

  • Com certeza votaria: 1%
  • Poderia votar: 7%
  • Não votaria de jeito nenhum: 36%
  • Não conhece o suficiente: 55%
  • Não sabe ou não respondeu: 1%

Luciano Bivar (UB)

  • Com certeza votaria: 0%
  • Poderia votar: 5%
  • Não votaria de jeito nenhum: 39%
  • Não conhece o suficiente: 55%
  • Não sabe ou não respondeu: 1%

A pesquisa eleitoral Ipespe foi realizada no período de 02 a 04 de maio de 2022 com amostra nacional de 1.000 entrevistados, representativa do eleitorado brasileiro, de 16 anos e mais, de todas as regiões do País.

A margem de erro máximo estimada é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. “Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento ou de múltiplas alternativas de resposta”, avisa o instituto.

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