Sargento que chefiava esquema de agiotagem, em Brasília, tem prisão preventiva decretada

20/11/21

 

 (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Foto: Reprodução/Redes sociais
A Justiça do Distrito Federal decretou, na noite desta sexta-feira (19/11), a prisão preventiva do sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Ronie Peter Fernandes da Silva, acusado de chefiar um esquema milionário de agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro, e do irmão dele, o empresário Tiago Fernandes da Silva.
O pai de Ronie e Tiago, Djair Baia da Silva, e os outros três integrantes da quadrilha, incluindo a nutricionista Raiane Campêlo, que atuava como “operadora financeira”, vão responder em liberdade, e devem deixar a carceragem da Polícia Civil do DF na noite deste domingo (21/11).
Já Ronie e o irmão serão transferidos ao Complexo Penitenciário da Papuda. Por ser militar, Ronie ficará no 19º Batalhão da Polícia Militar, mais conhecido como Papudinha. Tiago, no entanto, estará lotado no Centro de Detenção Provisória 2 (CDP 2) e aguardará o período de 7 a 14 dias para ser transferido a outro presídio. O período é uma norma da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) para presos recém-chegados que devem cumprir o período de quarentena em decorrência da covid-19.
Esquema milionário
A quadrilha era chefiada pelo sargento e, segundo as investigações, os acusados usavam três empresas de fachada: uma clínica estética, uma lanchonete de fast food e um mercado da família dos acusados. “As empresas funcionavam como mecanismo de dissimulação, trabalhavam com a operação de uma série de contas bancárias para trazer aparência de limpo para o dinheiro”, explicou o delegado Fernando Cocito. Nos últimos seis meses, as empresas movimentaram pelo menos R$ 8 milhões.
Em dois anos, o grupo adquiriu oito veículos da marca Porsche, cada um com valor aproximado de R$ 1 milhão. Durante a operação, três veículos da marca Porsche e um veículo BMW/X4 foram apreendidos. Os carros estão avaliados em R milhões. Também foram bloqueadas sete contas bancárias, de pessoas físicas e jurídicas, com o bloqueio e sequestro de R$ 8 milhões.

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