Compesa lança livro que resgata a hisitória do saneamento de Peernambuco

24/04/24

Ascom Compesa

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 Obra do escritor José Luiz Mota Menezes, Cristais de Vida, foi lançado nesta terça-feira (23), Dia Mundial do Livro

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O livro inédito do escritor José Luiz Mota Menezes, Cristais de Vida, que viaja no tempo e resgata a história do saneamento em Pernambuco no período de 1535 a 2000, foi lançado nesta terça-feira (23), dia em que se comemora o Dia Mundial do Livro, no centro administrativo da Compesa, bairro de Santo Amaro, Recife. O evento foi uma homenagem ao escritor falecido em 6 de setembro de 2021, aos 85 anos, e contou com a presença da sua filha Luciana Meneses e da irmã, Diamantina Teles. O lançamento foi prestigiado pelo secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo, que também representou o presidente da Compesa, Alex Campos, além dos diretores da Companhia, professores, museólogos, antropólogos e restauradores, profissionais que representam o cenário cultural de Pernambuco.

José Luiz Mota Menezes, além de escritor, foi arquiteto, pesquisador, urbanista, professor e vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mas também foi apaixonado pelo saneamento de Pernambuco, dedicando-se à pesquisa sobre o tema e deixando um legado para as futuras gerações, com informações valiosas sobre os desafios e avanços do setor no estado ao longo de quase 500 anos. O livro Cristais de Vida possui 180 páginas divididas em 12 capítulos, e foi impresso pela Companhia Editora de Pernambuco (CEPE). A obra é um passeio na história, desde o saneamento urbano em Portugal, no século XVI, até a chegada do novo milênio, que trouxe consigo novas luzes para o saneamento de Pernambuco, período em que a Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa – já era uma empresa consolidada. A obra fará parte do acervo do Museu Universo Compesa, instalado na sede da empresa.

O Secretário de Recursos Hídrico e Saneamento, Almir Cirilo, falou da importância do livro para todas as gerações, onde retrata tão bem a história do saneamento com relatos dos primeiros instrumentos de saneamento vindo de Portugal para o Brasil até as mais recentemente tecnologias em 2021. “Recomendo que todos façam essa leitura, pois para se construir o presente e planejar o futuro é importante conhecer o passado que tão bem foi discorrido pelo autor”.

Emocionada, Luciana Meneses agradeceu a iniciativa da Compesa pelo lançamento e homenagem e recordou as suas vindas com o pai para a Companhia onde ele falava sobre o acervo da Compesa. “Hoje foi um momento ímpar, baseado em tudo que vivemos aqui na Compesa que fez parte da minha história de vida e da história de vida do meu pai, como nosso ambiente de pesquisa. O livro é muito lindo e vale a pena as pessoas mergulharem e conhecerem essa história”, pontuou.

“O livro faz um resgate do saneamento de Pernambuco. São 465 anos de uma história construída também pela Compesa, responsável pelos próximos capítulos dessa obra”, afirmou o aposentado da Compesa e atualmente na equipe da Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento, Daniel Genuíno.

O escritor José Luiz Mota Menezes era natural de Alagoas e fixou residência em Pernambuco em 1945. Trabalhou no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), onde assinou importantes projetos de restauração em templos religiosos. Foi ainda consultor técnico e um dos responsáveis pela concessão do título de Patrimônio Cultural da Humanidade para Olinda, pela Unesco, em 1982. Foi, por duas vezes, presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, e membro da Academia Pernambucana de Letras.

Evento prestigiado:

Participaram também do evento a presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco-Fundarpe, Renata Borba; a presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, Margarida Cantarelli; a coordenadora de Literatura da Gerência de Políticas Culturais, Juliana Albuquerque, representando a secretária de Cultura de Pernambuco, Cacau de Paula  e a coordenadora de Mestrado Profissional em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Marília Lyra.

Fotos: Aluísio Moreira.

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