Ex-ministros de Bolsonaro declaram aumento de patrimônio em até 77%

22/08/22

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Ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro vão concorrer ao Parlamento em outubro. (Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados)
Ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro vão concorrer ao Parlamento em outubro. (Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados)

Quatro ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) declararam ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um aumento de patrimônio de até 77% desde 2018.

Esses ministros vão concorrer a uma vaga nas eleições de outubro deste ano e por isso, como manda a regra eleitoral, deixaram o governo em abril.

Flávia Arruda (PL-DF) e Tereza Cristina (PP-MS) vão tentar se eleger ao Senado Federal. Já Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG) e Osmar Terra (MDB-RS) vão tentar a reeleição para o mesmo cargo que ocupam hoje no Congresso Nacional.

De acordo com levantamento feito pelo jornal “Metrópoles”, com base em informações prestadas pelos candidatos à Justiça Eleitoral, o patrimônio informado por Osmar Terra aumentou em 77,49% entre 2018 e 2022.

Quando eleito, em 2018, o patrimônio de Terra era de R$ 48.938,68. Em 2022, foram declarados à Justiça Eleitoral R$ 217.395,56 em bens, o que representa crescimento quatro vezes maior do que o declarado no primeiro ano. O emedebista esteve à frente do Ministério da Cidadania por pouco mais de um ano, reassumindo o posto para qual foi eleito em 2018 depois de deixar o primeiro escalão de Bolsonaro.

Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro do Turismo e acusado de estar envolvido em esquema de candidaturas laranjas nas eleições de 2018, informou ter um patrimônio de R$ 1.196.659,60, um acréscimo de 35,39% em relação há quatro anos, quando declarou R$ 773.125,00 na Justiça Eleitoral. Para a reportagem do portal Metrópoles, o parlamentar disse que a diferença nos valores declarados “está relacionada com uma herança recebida”.

Já a ex-ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda tinha R$ 774.926,00 em 2018. Este ano seu patrimônio chegou a R$1.044.707,89, um incremento de 25,82%.

Tereza Cristina foi a ex-ministra que menos incorporou bens ao seu patrimônio, passando de R$ 5.160.215,36 para R$ 5.677.998,97, elevação de 9,12% entre 2018 e 2022.

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