Famílias do território de Suape recebem certificação para produção de mel de abelha

16/12/21
ImprensaSuape
blogfolhadosertao.com

Solenidade de entrega do documento aconteceu no Centro Administrativo da estatal, em Ipojuca

 

Produtores recebem certificados

A empresa Suape capacitou 30 famílias de comunidades do território do Complexo Industrial Portuário para desenvolverem o Projeto de Meliponicultura, que consiste na criação e preservação de abelhas sem ferrão. A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento social e a geração de renda em sintonia com a preservação da natureza, de acordo com os compromissos da atual gestão da estatal. O investimento é de R$ 321,2 mil e o programa está sendo executado pela Associação dos Apicultores e Meliponicultores do Cabo de Santo Agostinho, entidade contratada por licitação.

Na manhã desta quarta-feira (15), no auditório do centro administrativo do Porto de Suape, em Ipojuca, os participantes do projeto foram recepcionados pelo titular da Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade da empresa, Carlos Cavalcanti, que realizou a entrega dos certificados de conclusão de curso e dos kits necessários para que os futuros apicultores possam trabalhar em segurança. O presidente da associação dos apicultores, Antônio Ferreira Júnior, também participou da solenidade.

As capacitações foram realizadas nas comunidades dos engenhos Massangana, Tiriri e Boa Vista 2, localizadas no Cabo de Santo Agostinho. O projeto consiste na implantação de 30 meliponários, cada um com 20 colmeias (5 matrizes e 15 estruturas vazias para multiplicação e captura), todos localizados em unidades familiares. A ação também contempla oficinas sobre a biodiversidade do território e o manejo das abelhas.

“O projeto reforça o compromisso do Porto de Suape com os moradores do território. Os momentos de escuta com os representantes dessas comunidades são fundamentais para entender as reais necessidades de cada localidade e, dessa forma, propor ações e projetos que fomentem, cada vez mais, as microeconomias”, afirmou Carlos Cavalcanti.

Para Jose Ildo Nascimento, 36 anos, um dos participantes contemplados pelo projeto, a oportunidade de aprendizagem chega em boa hora: “Eu sempre me interessei por abelhas e tinha curiosidade de aprender a trabalhar com as espécies sem ferrão. Sou pedreiro e agricultor, mas, há cinco anos, tenho a apicultura como complemento de renda. Essa capacitação vai ajudar muito”, ressaltou.

Também conhecidas como “melíponas”, as abelhas sem ferrão povoam diversos biomas brasileiros com mais de 300 espécies. A atividade auxilia no equilíbrio biológico dos ecossistemas e na preservação de espécies vegetais. A equipe da associação de apicultores utiliza a técnica de caixas-iscas para a captação de colmeias que forem identificadas em troncos de árvores envelhecidas para serem deslocadas para o meliponário das comunidades.

Deixe um comentário