12/02/21
Por Estadão Conteúdo /blogfolhadosertao.com.br
Dessa vez, o auxílio, que ainda não teve o valor definido, poderá ter a duração de até quatro meses
“Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda certeza a partir de março”, afirmou o presidente – FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil
De acordo com o presidente, uma nova rodada do benefício deverá ser paga a partir do próximo mês. Dessa vez, o auxílio, que ainda não teve o valor definido, poderá ter a duração de até quatro meses. Para o chefe do Executivo, a alternativa está sendo discutida entre o Executivo e o Congresso. “Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda certeza a partir de março, (por) três, quatro meses”, afirmou.
Mais cedo, Bolsonaro já havia falado sobre a prorrogação do benefício. “No momento, a nossa equipe, juntamente com parlamentares, estuda a extensão por mais alguns meses do auxílio emergencial, que – repito – o nome é ‘emergencial’. Não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso País e ninguém quer o País quebrado”, comentou o presidente.
Conforme mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a retomada do benefício em valor reduzido – de R$ 200 por três meses – está condicionada à aprovação do Orçamento de 2021 e das propostas em tramitação no Senado que preveem corte de gastos. Além disso, Guedes quer segurança jurídica para a retomada do auxílio, o que seria dado por uma cláusula de calamidade ou nova edição da PEC do orçamento de guerra.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já havia cobrado publicamente o ministro da Economia, Paulo Guedes, para que saia uma nova rodada do auxílio emergencial. Lira afirmou que “Urge que o ministro Guedes nos dê com sensibilidade do governo uma alternativa viável” para o retorno do benefício.
Bolsonaro, em seguida, afirmou que “entendíamos, juntamente com Parlamento – deputados e senadores aqui presentes que votaram favorável nestas questões – que havia a necessidade” de uma nova rodada de auxílio. Ele discursou aos presentes no período da manhã durante cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural a 60 famílias em Alcântara (MA). “Porque, junto com a pandemia, houve muito fechamento de postos de trabalho e vocês necessitavam de algo para ajudá-los na sobrevivência”, completou.
Acompanham o presidente os ministros da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, e do Turismo, Gilson Machado, bem como o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), nome cotado para disputar o executivo estadual e opositor do atual governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Rocha é também defensor de imposto similar à extinta CPMF como forma de financiar programas de distribuição de renda.