21/11/24
Redação Terra
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Plano incluía o assassinato não só de Lula como também do vice eleito, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes
Bolsonaro e o seu ex-auxiliar, general Mauro Fernandes – Foto: Reuters / BBC News Brasil
O general da reserva Mário Fernandes foi preso nesta terça-feira, 19, sob suspeita de participação em um plano golpista para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes da posse. Segundo relatório da Polícia Federal (PF), Fernandes afirmou, em conversa com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, que o ex-presidente autorizou ações até 31 de dezembro de 2022, último dia de seu mandato.
Em um diálogo interceptado pela investigação, datado de 8 de dezembro de 2022, Fernandes relata uma conversa com Bolsonaro ao Mauro Cid: “Durante a conversa que eu tive com o presidente, ele citou que o dia 12, pela diplomação do vagabundo, não seria uma restrição, que qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro e tudo”, disse o general, referindo-se à diplomação de Lula.