Raquel Lyra reage a críticas feitas pela oposição a iniciativas culturais

12/07/25

Betânia Santana

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Governadora aproveitou lançamento da 2ª edição do Pernambuco Meu País para revidar questionamentos

 

A governadora Raquel Lyra (PSD) lançou na manhã desta sexta-feira (11) a segunda edição do Festival Pernambuco Meu País, no Cais do Sertão, Bairro do Recife, e aproveitou para, sem citar nomes, responder a oposicionistas que criticaram iniciativas na área da cultura. “Nós resistiremos porque temos vocês para resistir”, afirmou, dirigindo-se a uma plateia formada em sua maioria por fazedores de cultura.

“Recentemente, a gente fazia o Circuito Literário de Pernambuco (Clipe) e teve algumas pessoas, aquelas que não compreendem a força da cultura e a necessidade de subsídio e política pública para financiá-la, querendo questionar o investimento que se faz em movimentos como esse”, bradou.

A terceira edição do Clipe aconteceu entre os meses de maio e junho deste ano. As atividades, os investimentos, a estrutura e especialmente o bônus livro distribuídos aos professores, foram alvo de indagações e pedidos de informação ao governo pelo deputado Waldemar Borges (PSB).

“Não venham querer nos retaliar, porque o nosso povo é resistente, porque somos um país e aprendemos a lutar por democracia, fizemos história no Brasil e continuamos fazendo, sabendo que o que vem pela frente é muito melhor do que a gente construiu até agora”, enfatizou a governadora.

Resposta

O deputado Waldemar Borges lamentou que a governadora considere estimulo à  cultura a contratação, segundo ele, de uma entidade, sem licitação, para um evento. O deputado aponta com preocupação a transferência, em dois anos, de aproximadamente R$ 100 milhões para os associados de uma entidade fora de Pernambuco.

“Lamentável que a governadora entenda a cultura nessa dimensão do privilégio, do direcionamento dos recursos públicos para um evento. quando ela deveria estar fomentando o maior número possível de eventos. Exatamente para estimular a cultura”, declarou.

O deputado critica ainda o fato de o professor ser obrigado a comprar livros em um único lugar. “Muitas vezes, por preços acima do mercado ou livros ultrapassados. Não dá alternativa para que o professor compre em outros eventos do gênero”, aponta.

 

 

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