A ‘escola arapuca’ de Poção das Pedras

02/04/23

blogfolhadosertao.com.br

 

Educação precária e enchentes no Maranhão, protagonismo feminino na Paraíba e a importância de nordestinizar narrativas

Ieeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiii!!!!!

 

A newsletter de hoje começa com uma boa vaia cearense te chamando para ouvir o episódio sobre a Cajueira, que o cearense Budejo Podcast acaba de lançar. Pense como a gente ficou feliz de participar desse podcast que somos fãs. Budejamos com Luan Alencar e Pedro Phlippe sobre nordestinizar narrativas, combater estereótipos e descentralizar o jornalismo no Brasil. Se eu fosse tu, dava o play agora!

Eita como esse povo fala! Pois queremos conversar mais contigo, que sempre nos lê. Pra gente se conhecer melhor, você pode preencher esse formulário, que faz parte de uma pesquisa da USP sobre audiências de newsletters. Ele vai nos ajudar a entender nosso público. Você também pode nos ajudar a continuar produzindo, financiando nosso trabalho na campanha Plantio e/ou fazendo um pix pra cajueira.ne@gmail.com.

Égua que a seleção de links tá demais! Vale o destaque para as coberturas do O Pedreirense, em Pedreiras, no Maranhão. A cidade já foi classificada como deserto de notícias, município onde não existia cobertura jornalística local. O trabalho deles vêm mostrando como o jornalismo feito a partir do território faz diferença na diversidade de pautas e de olhares. Sirva-se!

Um cheiro!


Uma escola ‘arapuca’

Crianças reivindicam uma nova escola no povoado Jatobá, em Poção de Pedras, interior do Maranhão. O especial “A escola ‘arapuca’ de Poção de Pedras: um lugar ideal para a morte de sonhos”, do site O Pedreirense, mostra a precariedade da educação no local.  É uma leitura ao mesmo tempo poética, informativa e combativa.

Você leu algo sobre as enchentes em Pedreiras, no Maranhão? O Pedreirense fez uma cobertura crítica dos desastres, que se repetem por lá a cada período chuvoso. Um dos textos provoca a reflexão sobre o peso que os jornais sudestinos deram aos desastres associados às chuvas em São Paulo, recentemente, enquanto populações vulneráveis são vítimas de enchentes e deslizamentos, todos os anos, nas cidades do Nordeste e do Norte.

Será que a maior atenção dada às tragédias em praias paulistanas tem relação com a concentração das grandes redações em São Paulo? A gente aposta que sim. Corrigir a miopia do jornalismo brasileiro é urgente. E isso passa pelo fortalecimento do jornalismo local e pelo aumento da diversidade regional nas grandes redações.

Mulheres contra impactos dos parques eólicos na Paraíba

Mais de 5 mil pessoas participaram da 14ª edição da Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia no município de Montadas, na Paraíba. Elas protestavam contra os impactos dos parques eólicos, como mostrou o Coletivo Acauã.

30 anos do Manguebeat 

30 anos do movimento Manguebeat, que nasceu com suas parabólicas fincadas na lama do mangue do Recife (PE), mas transmitiu seus sons para o Brasil e para o mundo. Certamente, se o movimento tivesse partido de uma capital sudestina, não seria lido como regional, mas como uma cena nacional, o que de fato foi. Confiram essa entrevista de Maria Goretti, irmã do eterno Chico Science, com o É Noisy podcast .

  • podcast 45 de Acréscimo iniciou uma nova temporada com a série “Ídolos Eternos”. Em dois episódios, são homenageados os grandes atletas do futebol, Pelé e Roberto Dinamite.
  • O episódio #77 do podcast Perdidos da Paralaxe discute a obra de arte em tempos de Inteligência Artificial. A democratização da IA é benéfica? Quais os impactos do ChatGPT?
  • Nem todo mundo sabe, mas o Ceará se antecipou em quatro anos à abolição da escravatura. O Pirambu News conta a história da Data Magna do estado e de Francisco José do Nascimento, o Dragão do Mar, o grande protagonista da libertação dos escravizados por lá.
  • O podcast Elas Pesquisam entrevistou a pesquisadora, antropóloga e liderança indígena Mislene Ticuna para um episódio que fala sobre resistência.
  • Para terminar a news de hoje, que tal uma história de malassombro? Todo sertanejo já ouviu dos mais velhos alguma história de botija, de visagens e de assombrações. O Meus Sertões conta histórias que a médica e pesquisadora de cultura popular, Helenita Monte de Holanda, recolheu.

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