27/05/21
Ascom CT&I/blogfolhadosertao.com.br
O trabalho conduzido pelo Lemte estuda o uso de leveduras como elemento de transporte das vacinas de DNA ou RNA, carregando o antígeno sintético e ampliando o estímulo ao sistema imunológico humano para criar a proteção contra Covid-19. Outra estratégia vacinal, também apresentada na reunião desta semana, é a alteração da estrutura da levedura, com o objetivo de associar um pedaço da sua estrutura genômica ao da Sars-CoV-2.
Foi encerrada a etapa exploratória dos estudos, de caráter teórico e de simulação, e, na reunião, foi iniciada a fase de planejamento, com o professor Antônio Carlos de Freitas, coordenador do Lemte, apresentando as demandas financeiras para que a pesquisa evolua, incluindo a aquisição de equipamentos, bolsas de estudo e o avanço para a fase de testes pré-clínicos e clínicos.
Além do avanço nas pesquisas para um imunizante contra a Covid-19, foram discutidas outras frentes de trabalho para impulsionar a Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e a posterior produção em escala industrial de vacinas para outras doenças. Esse trabalho demandará integração entre diversas instituições, especialmente o Sistema de Inovação e Produção de Farmacoquímicos em Pernambuco (SIST-Farma), apoiado pela Secti, e o Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe).
“O SIST-Farma será estratégico para o crescimento da cadeia produtiva farmacoquímica, que emprega tecnologia de ponta. Será o primeiro laboratório do Nordeste voltado para a produção de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), que são fundamentais para a fabricação de vacinas e medicamentos. Localizado na UFPE, está com sua infraestrutura praticamente concluída e os equipamentos em fase de implementação, adquiridos através de investimentos da Secti e Finep que somam mais de R$ 13 milhões”, destacou o secretário de CT&I, Lucas Ramos.