26/05/21
ImprensaPE/blogfolhadosertao.com.br
Dados do Caged, divulgados nesta quarta-feira, mostram Pernambuco em segundo lugar no Nordeste.
E em sétimo do Brasil, no saldo entre admissões e demissões
Pernambuco criou 4.798 vagas formais de trabalho no mês passado, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Economia. O balanço do País também foi positivo, com a geração de 120.935 empregos. Vinte e dois Estados e o Distrito Federal apresentaram um crescimento do número de admissões sobre o percentual de demissões. Apenas Amapá, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte tiveram diminuição na quantidade de postos de trabalho.
No Nordeste, Pernambuco ficou atrás apenas da Bahia na geração de empregos em abril. Considerando o ranking nacional, os sete primeiros colocados foram São Paulo (30.174), Minas Gerais (13.942), Santa Catarina (11.127), Goiás (11.018), Paraná (10.019), Bahia (9.207) e Pernambuco (4.798). Os números de abril mostram recuperação depois de um resultado negativo em março, que apresentou mais demissões do que admissões. No acumulado do ano, Pernambuco gerou 5.163 empregos formais. Municípios como Recife, Paulista, Primavera, Ipojuca, Olinda e Ouricuri foram os que mais contribuíram para o saldo positivo.
“Muito do nosso esforço tem sido dedicado ao enfrentamento da pandemia, mas não faltaram ações de apoio aos empresários e a oferta de novas oportunidades de crédito para fazer a economia girar e abrir vagas de trabalho. Temos uma série de investimentos a serem implantados para continuarmos gerando novos empregos”, afirmou o governador Paulo Câmara.
Todos os setores cresceram em abril, começando pelos serviços (3.583), indústria (588), construção (308), agropecuária (204), comércio (115). Houve a contratação de 2.984 homens e 1.814 mulheres no mês. Quem tem pelo menos o Ensino Médio foi o mais beneficiado neste período, ao ingressar no mercado de trabalho. No geral, 3.343 pernambucanos contratados possuem o ensino médio. O mercado também priorizou a contratação de jovens de 18 a 24 anos, segundo essa última análise do CAGED.