13/10/25
Diario de Pernambuco
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Vinte reféns israelenses foram libertados pelo Hamas na Faixa de Gaza, como parte do acordo de cessar-fogo que prevê a troca por prisioneiros palestinos

Pessoas comemoram na Praça dos Reféns em Tel Aviv em 9 de outubro de 2025, após o anúncio do novo acordo de cessar-fogo em Gaza (MAYA LEVIN / AFP)
Vinte reféns israelenses foram libertados, na madrugada desta segunda (13), pelo Hamas na Faixa de Gaza, como parte do acordo de cessar-fogo que prevê a troca por prisioneiros palestinos.
Essas pessoas foram entregues à Cruz Vermelha. Foram sete no primeiro grupo e 13 no segundo.
Todas seguiram para bases militares israelenses, onde passam por avaliação médica.
No domingo (12), caminhões com comida entraram na Faixa de Gaza. Imagens dramáticas mostram uma multidão de palestinos famintos e crianças com desnutrição severa.
Em troca, Israel prometeu soltar quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 que cumpriam penas de prisão perpétua. A Reuters informou que os detentos embarcaram em ônibus da Cruz Vermelha para serem enviados para Gaza, Cisjordânia e outros países.
Na quarta-feira (8), Israel e o Hamas anunciaram um plano de paz para interromper a guerra na Faixa de Gaza. Pelo acordo, o grupo se comprometeu a libertar todos os reféns vivos e a devolver os restos mortais das vítimas que morreram.
A ofensiva israelense deixou mais de 67 mil palestinos mortos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza – controlado pelo Hamas.
Entenda
Ao todo, eram 48 sequestrados, dos quais 20 são dados como vivos.
Eles fazem parte dos 251 sequestrados em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas invadiu o território israelense e matou 1,2 mil pessoas.
Em troca, Israel está soltando cerca de 2 mil prisioneiros palestinos detidos. Entre eles, 250 cumpriam prisão perpétua