Nordestinas na Copa do Mundo Feminina

E aí, meu povo! Tudo bem?

Eita como é bom torcer pelo Brasil na Copa do Mundo feminina. Ainda mais com jogadoras nordestinas brilhando na goleada de estreia contra o Panamá, que teve a maranhense Ary Borges como grande craque, com três golaços marcados na partida.

Mas Ary não tá sozinha. Oito jogadoras, entre as 23 convocadas, são nordestinas. A lista inclui a estrela do time, atleta com mais gols da história das Copas do Mundo, a rainha do futebol Marta, que é natural de Dois Riachos, no sertão de Alagoas. O timaço das nordestinas ainda tem Adriana Silva (Piauí), Antônia Silva (Rio Grande do Norte), Bárbara Barbosa (Pernambuco), Rafaelle Souza (Bahia), Geyse Ferreira (Alagoas) e Camila Rodrigues (Maranhão).

Com tanto nome bom para torcer, a gente dedica esta edição a conteúdos sobre as nossas jogadoras e às coberturas da Copa do Mundo feminina feitas pela mídia independente nordestina. Lembrando que no Mapa Cajueira do jornalismo independente do Nordeste tu pode acompanhar veículos especializados na cobertura esportiva da região. Dá para pesquisar por tema, formato e estado das iniciativas.

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EU JOGO NO TIME DA CAJUEIRA

Ary Borges, a maranhense que fez história 

O NE45 fez um perfil de Ary Borges, a maranhense que fez história na seleção ao se tornar a única jogadora brasileira a marcar três gols em sua estreia na Copa do Mundo. Ariadna Alves Borges tem 23 anos. Ela é natural de São Luís e morou parte da infância no Maranhão.

Seus pais, assim como muitos migrantes nordestinos, foram para São Paulo quando ela tinha apenas três anos, em busca de melhores condições de vida para a família. Ary foi criada pela avó. Aos dez anos, ela foi morar com os pais no Sudeste.

O portal esportivo NE45 também mostrou a reação das jogadoras nordestinas quando souberam da convocação para a seleção brasileira. E cobriu uma bela homenagem que o Sport Clube do Recife fez para as atletas canarinhas que passaram pelo clube, a pernambucana Bárbara e a maranhense Ary.

Antonia Silva

A potiguar Antonia Silva esteve entre as titulares na estreia do Brasil na Copa do Mundo. Antonia é do município de Riacho de Santana, que parou para acompanhar sua estreia. Ela começou a demonstrar talento para o esporte ainda na escola. Foi bicampeã invicta no futsal feminino dos Jogos Escolares do RN (Jerns) de 2007 e 2008, lembra a agência de reportagem Saiba Mais.

Cartão vermelho para o machismo

Jogadoras, técnicas, dirigentes, juízas, jornalistas. Cada vez mais mulheres desafiam o machismo para ocupar espaços no futebol. Quais são os desafios que elas enfrentam? Que avanços podemos comemorar? Vale demais ouvir o episódio do podcast cearense As Cunhãs para entender um pouco melhor o cenário. Elas entrevistaram Ana Karoline Tavares, autora do livro “Passa a Bola para Elas”, sobre mulheres em cargos de gestão no futebol, e Crisneive Silveira, repórter de esportes no Sistema Verdes Mares e autora do livro-reportagem “O Jogo Além da Bola – Histórias de Mulheres no Futebol Cearense”.

Falando em protagonismo feminino, tem nordestina no campo e também na cobertura da Copa do Mundo. A jornalista Jay Oliveira, alagoana de Arapiraca, está na Austrália para acompanhar todos os detalhes da Copa do Mundo. Ela é a idealizadora da Rozzeira, uma revista dedicada exclusivamente às mulheres no futebol. O Eufemea conversou com Jay e contou mais detalhes da sua carreira.

E “se você é daquelas pessoas que ainda sustentam o discurso machista de que ‘futebol feminino é chato’, ou ‘futebol não é para mulher’, faça um favor: não assista”. O recado é do Paraíba Feminina, mas poderia ser nosso também 💃

Bora torcer pela seleção! Vai, Brasil!!!!🏆

Um cheiro pra tu!

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