Reitor da UFPE sai em defesa de vagas de Medicina para assentados da reforma agrária: não se trata de privilegiar

29/09/25
Por Mirella Araújo
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Apesar das críticas, reitor da UFPE afirma que a iniciativa é uma política de reparação para combater as desigualdades educacionais e profissionais

 Após reação de entidades médicas de Pernambuco à abertura do processo seletivo para o curso de graduação em Medicina oferecido por meio do

Programa

 Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) — que existe há 27 anos e já apoiou mais de 545 cursos de formação em todo o país —, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)Alfredo Gomes, esclareceu que não se trata da criação de um novo curso, mas de uma turma única, financiada com recursos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

“Ele [o Pronera] oferece cursos em todas as instituições de ensino superior que se candidatam a essa parceria. Hoje temos 27 cursos de graduação dentro do Pronera, nas cinco regiões do país, desde Engenharia Sanitária, Pedagogia, Veterinária, Zootecnia, Agronomia, entre outras áreas credenciadas que ofertam essa iniciativa”, disse Alfredo Gomes.

Durante participação no programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal, nesta quinta-feira (25), o reitor reforçou que a criação de 80 vagas para uma turma extra no Centro Acadêmico do Agreste da UFPE, no Campus Caruaru, não é exclusiva para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mas sim destinada a um grupo mais amplo de assentados e acampados reconhecidos pelo Incra, além de quilombolas.

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