19/07/25
Magno Martins
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Wesley Safadão, prefeito de Serrita Aleudo Benedito e os irmãos bolsonaritas da familia Ferreira de Jaboatão dos Guararapes
A tradicional Missa do Vaqueiro de Serrita — criada em 1970 por Padre João Câncio e Luiz Gonzaga e, neste ano, marcada pela realização de duas edições em meio a disputas políticas e críticas à transformação do evento ampliado em “Festa do Jacó” — passou a ter o uso de sua estrutura sob maior escrutínio judicial após liminar da Vara Única local que proibiu o prefeito Aleudo Benedito (MDB) de promoção pessoal durante a programação oficial, fixando multa diária de R$ 50 mil (limitada a R$ 150 mil) em caso de descumprimento.
Os autos mencionam registros de exaltações públicas ao gestor em eventos custeados com verbas municipais, estaduais e federais, enquanto documentos publicados em Diário Oficial detalham contratos por inexigibilidade com grandes atrações musicais: R$ 1,1 milhão (Wesley Safadão), R$ 565 mil (Henry Freitas), R$ 500 mil (Joelma), R$ 400 mil (Iguinho e Lulinha), além de R$ 200 mil (Walkyria Santos), R$ 80 mil para artistas representados por William Produções e R$ 15 mil pelo “Esquenta do Jacó”, compondo a grade entre 17 e 20 de julho de 2025.
Regulamentação municipal também fixou tabela de preços para a exploração comercial e publicitária, com taxas para barracas, ambulantes, estacionamento, lounges e cotas de patrocínio que variam de “Fã” (a partir de R$ 1 mil) a “Master” (a partir de R$ 100 mil), prevendo valores diferenciados para estruturas no Parque Padre João Câncio e na sede do município.