07/06/24
Agência O Globo
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De acordo com a corporação, 159 foragidos ainda não foram encontrados
Em sua versão à polícia, Souza alegou que a ideia era fazer uma manifestação pacífica em Brasília. A defesa tem negado, junto ao STF, que a intenção do vidraceiro tenha sido cometer um golpe de estado.
Outra presa na operação de hoje foi a professora aposentada Iraci Megumi Nagoshi, de 71 anos. No final de fevereiro deste ano, o ministro Flávio Dino, do STF, votou pela condenação de 15 réus denunciados pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023, entre eles Iraci, moradora de São Caetano do Sul (SP).
Ao STF, a defesa da professora tem alegado que a denúncia contra ela não indicou “qual ação concretamente teria sido praticada” e que a “acusação se limitou a descrever o fato de forma genérica, sem apontar qual seria o ato por ela praticado”.
Também durante a operação, a PF prendeu a pastora Sandra Maria Menezes Chaves, de 49 anos, condenada a 13 anos pelo STF em fevereiro deste ano. A pastora foi presa dentro do Senado.
Moradora de São Paulo e avó de três netos, também foi condenada a pagamento de indenização. A defesa tem alegado, no processo, que a pastora estava se manifestando de forma pacífica e não cometeu os crimes a ela imputados.
A operação tem como alvo envolvidos na invasão do 8 de janeiro de 2023 aos prédios dos Três Poderes, em que indivíduos promoveram atos violentos e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.
Ao todo, são 208 mandados de prisão preventiva. Alguns dos alvos da operação são procurados após terem quebrado tornozeleiras eletrônicas.
Outros mandados têm como alvo pessoas que fugiram para outros países. Todos foram assinados pelo ministro Alexandre de Moraes, que é o relator das investigações que miram os atos golpistas.