Corredor Recife de Esportes e Lazer terá percurso reduzido neste sábado (15)

No trajeto sentido Zona Sul, faixa seguirá excepcionalmente até o Cabanga

  

Seguindo o horário das 4h às 7h30, o Corredor Recife de Esporte e Lazer terá um percurso reduzido neste sábado (15). O trajeto, que finda, habitualmente, no empresarial JCPM, será encerrado no Cabanga. A mudança acontece por conta da gravação de um longa-metragem que está sendo rodado no Recife. Nas próximas semanas, retorna-se ao itinerário padrão.

ROTEIRO – O Corredor Recife de Esporte e Lazer liga as zonas Norte e Sul, passando pelo centro histórico da cidade. O roteiro parte do Parque da Jaqueira, seguindo pela Avenida Rui Barbosa, ruas Amélia, da Hora e Buenos Aires. O trecho atravessa a Avenida Agamenon Magalhães e prossegue até a Rua dos Palmares, emendando com a Avenida Mário Melo. Já chegando no centro, o trajeto perpassa pela Rua da Aurora, pela ponte Princesa Isabel, Avenida Rio Branco, Praça do Marco Zero e caminha para o Cais da Alfândega.

Já seguindo para a Zona Sul, o trajeto avança pela Ponte Maurício de Nassau e acessa um trecho da Avenida Sul, onde os corredores e atletas seguem pelo Cais de Santa Rita. De lá, o roteiro segue pelo Viaduto Cinco Pontas, Cais José Estelita, e, excepcionalmente neste sábado (15), encerra no Cabanga.

Cajueira: Góticos nordestinos – Entrevista com Cristhiano Aguiar

15/06/24

Cajueira

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Terror, literatura e uma entrevista darkzinha com o escritor Cristhiano Aguiar

 

Oi, tudo bem? Aqui é Mariama Correia, cofundadora da Cajueira.

Não sou muito fã de histórias de terror. Talvez meu passado de ex-crente ajude a explicar porque nunca consegui ver “O Exorcista” até o final. O fato é que poucas produções do gênero me convencem a tomar coragem e encarar meus medos.

“Gótico Nordestino”, do paraibano Cristhiano Aguiar, é uma dessas exceções. O livro é uma coletânea de contos de horror cheios de referências do Nordeste, como o cangaço, por exemplo. Mas as histórias não ficam presas a elementos da cultura popular ou a uma concepção única das paisagens nordestinas. Elas falam de medos reais e modernos, como vírus; trazem imagens do sertão, do litoral, de cenários rurais e urbanos; e passeiam pelo tempo até um Black Mirror nordestino no conto Firestarter.

Minha entrevista trevosa e darkzinha com Aguiar foi cheia de lembranças da Paraíba e de Pernambuco. Ele me contou sobre a infância em Campina Grande (PB), quando era um mini gótico nordestino, que vestia preto e ouvia rock. Também falamos sobre literatura, migração, medos e a existência (ou não) de um gênero de terror tipicamente nordestino.

Cristhiano Aguiar mora em São Paulo e é professor do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Veja trechos da entrevista com ele (ou confira uma versão mais completa na Rede Cajueira):

Quando vi o título do seu livro pela primeira vez, lembrei  de vídeos do TikTok que mostram jovens tentando ter um estilo alternativo em cidades do interior do Norte e do Nordeste. Tu eras um adolescente assim, meio gótico?

Sim, eu fui esse adolescente meio gótico. Eu morava em Campina Grande. Teve uma época que eu me vestia todo de preto, ouvia muita coisa como rock gótico, The Cure, Type O Negative, metal.

Entre os 14 e 16 anos, eu descobri toda uma literatura de histórias em quadrinhos, como Sandman, Hellblazer. Também a obra do Edgar Allan Poe e Lovecraft, e as coisas brasileiras, o Álvares de Azevedo, principalmente, e o Augusto dos Anjos.

A poesia de Augusto dos Anjos para mim é muito divisor de águas. Eu estava no colégio, no ensino médio, quando o professor de história declamou “Versos Íntimos”. Fiquei completamente fissurado. Porque era um negócio trevoso e uma coisa que mostrava as dimensões sombrias da existência.

Augusto dos Anjos abriu pra mim essa dimensão do sombrio que existe no ser, no corpo que um dia vai sofrer essa ação de um tempo. Escrevo desde criança, meu primeiro conto publicado foi aos 11 anos de idade. E, nessa época, eu já escrevia coisas muito ligadas a essa coisa do gótico, do horror.

O livro nasce dessas primeiras experiências na escrita ligadas ao terror?

Entre 2018 e 2020, e ali na véspera da pandemia, entrei numa crise de ordem pessoal. Eu comecei a entender que o que eu estava produzindo até então não expressava plenamente o que buscava como artista.

Eu precisava voltar para aquele adolescente e assumir que sou um autor também de literatura fantástica. E é daí que nasce o Gótico Nordestino e outras coisas que eu estou escrevendo.Dessa coisa de reatar com esse menino de Campina, com elementos dessa infância e adolescência nordestina, elementos da oralidade, da tradição, das histórias de malassombro, que são muito fortes.

Como tua obra se relaciona com as tradições da cultura popular?

Meu livro anterior de contos chama-se “Na outra margem, o Leviatã”, que, embora fale do Nordeste também, é muito sobre São Paulo. Ele é muito uma forma de traduzir simbolicamente o impacto da minha imigração, saindo do Nordeste e vindo para São Paulo. A cidade é vista como um labirinto e a loucura, que também está simbolizada nessa figura bíblica do Leviatã.

Eu sentia que não queria escrever mais sobre São Paulo. O Gótico Nordestino foi escrito na pandemia, quando eu estava trancado, não podia pegar um avião para Campina Grande. Mas, de maneira visceral, eu precisava voltar simbolicamente para casa.

O livro é, então, uma volta narrativa, um retorno simbólico ao passado, da imaginação, de resgate da oralidade. Vem do fato de que eu cresci ouvindo minhas avós contando histórias da Bíblia, ambas evangélicas, do meu amor pela poesia popular, pela literatura de cordel, da minha fascinação por mitos, lendas, pelo imaginário popular.

Quando a gente fala de estereótipos sobre o Nordeste na Cajueira, combatemos muito essa ideia de que tudo o que nordestinos produzem precisa ser marcado pelo regional. Como se todo livro ou filme de terror feito por nordestinos tivesse que ter cenários do sertão, por exemplo. Mas, de fato, há muitas produções que assumem a regionalidade. Existe um terror nordestino? Seria diferente de um terror hollywoodiano? 

Tem realmente um boom, nos últimos anos, de uma produção de literatura, de narrativas fantásticas e, em especial, do terror do Brasil. Na literatura e no audiovisual. E o Nordeste é um desses polos.

Dependendo do que o realizador quer, pode ser que ele faça um slasher, aqueles filmes de serial killers, que se passa no Recife ou que se passa em Pombal, no sertão da Paraíba, seguindo os códigos da linguagem hollywoodiana.

Quer dizer, não é porque está em Pombal que, necessariamente, aquela linguagem se transfigura automaticamente pelo lugar. Então, eu acho que o terror não depende, necessariamente, das circunstâncias do lugar, mas da linguagem que aquele realizador escolheu para expressar seu trabalho.

Agora, claro, na hora que você tem uma curta-metragem em que todos os atores são pernambucanos, por exemplo, o sotaque já ressignifica tudo. O lugar também ressignifica. Porque 90% dos filmes de serial killers se passam em Nova York, em Los Angeles. De repente, um que se passa em Pombal ou no bairro do Pina, onde eu morei, no Recife, ressignifica, mas isso não é o suficiente para você dizer que é um novo terror essencialmente nordestino.

Há uma certa obsessão pela nordestinidade?

Exatamente. Tem que botar um chapéu de cangaceiro (risos). Isso é uma coisa que sempre me incomodou nos meus 11 anos morando no Recife. Há uma obsessão pela pernambucanidade, há uma obsessão pela nordestinidade, e ela tem um lado bom e ruim.

O lado bom é que a gente está preservando as nossas tradições. A gente tem uma identidade, mas às vezes essa identidade nos aprisiona numa caixa. Essa caixa é confortável para o outro, que quer nos colocar num estereótipo, e para nós mesmos, porque ela nos dá segurança do que somos.

Também tem que pensar que essa cena do terror, por exemplo, tem um contexto maior que é o brasileiro e um diálogo latino-americano. Eu sempre digo que sou um autor brasileiro e latino-americano. E, claro, com sotaque e  vivência cultural nordestina.

Quem são as vozes nordestinas que fazem produções de terror que a gente precisa conhecer?

Tem a galera do Vermelho Profundo, lá na Paraíba. No Rio Grande do Norte, a obra do Márcio Benjamim. Tem também a Isabor Quintiere e a galera do Recife Assombrado.

Leia a entrevista completa na Rede Cajueira.

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Gonzaga Patriota recebe título de Cidadão do Recife nesta segunda-feira (17)

14/06/24

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O ex-deputado federal Gonzaga Patriota receberá o título de cidadão recifense, na próxima segunda-feira (17) , às 18h, no plenário da Câmara dos Vereadores do Recife. Gonzaga tem mais de 40 anos de atuação na vida pública e fez parte da Assembleia Nacional Constituinte de 1988. A proposta da homenagem foi homologada pela Comissão Executiva da mesa diretora da Casa.

Em seus nove mandatos de Deputado Federal e um de Estadual o Sertão sempre foi sua atenção principal. Mas nunca deixou de focar também na capital pernambucana, com verbas para entidades filantrópicas do Recife, como IMIP, Hospital do Câncer e Fundação Altino Ventura.

Gonzaga Patriota nasceu em 1946, em Sertânia. É graduado em Direito, Administração, Ciências Contábeis e Jornalismo, com especialização em Ciências Políticas, mestrado em Ciências Políticas e Políticas Públicas e de Governo. É doutor em Direito Civil.

Militou no MDB, PDT e é atualmente filiado ao PSB. Patriota foi também Secretário Nacional de Trânsito e implantou o “Código Nacional de Trânsito”, em 1997. Representou o Brasil em missões oficiais ao exterior por 40 vezes, em diversos países. Também escritor, ele já publicou 47 livros.

Por Magno Martins

Inflação sobe 0,46% com impacto do preço dos alimentos

14/06/24

JC

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No ano, a inflação acumulada é de 2,27% e, nos últimos 12 meses, de 3,93%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

A inflação do País foi de 0,46% em maio, acelerando em relação ao mês anterior (0,38%). Esse resultado foi pressionado pelos preços dos alimentos e bebidas, que subiram 0,62% na comparação com abril, influenciados, sobretudo, pela alta dos tubérculos, raízes e legumes (6,33%). Dentre eles, destaca-se a batata-inglesa, com aumento de 20,61%, o maior impacto individual sobre o índice geral.

No ano, a inflação acumulada é de 2,27% e, nos últimos 12 meses, de 3,93%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (11) pelo IBGE.

O gerente da pesquisa, André Almeida, observa que a mudança das safras é um dos fatores relacionados ao aumento do tubérculo. “Em maio, com a safra das águas na reta final e um início mais devagar da safra das secas, a oferta da batata ficou reduzida. Além disso, parte da produção foi afetada pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, que é uma das principais regiões produtoras”, diz.

Além da batata-inglesa, outros alimentos com grande presença na mesa dos brasileiros também subiram em maio, com destaque para a cebola (7,94%), o leite longa vida (5,36%) e o café moído (3,42%). “O leite está em período de entressafra e houve queda nas importações. Essa combinação resultou em uma menor oferta. Em relação ao café, os preços das duas espécies têm subido no mercado internacional, o que explica o resultado de maio”, destaca o pesquisador.

Mesmo com essas altas, o preço da alimentação no domicílio (0,66%) desacelerou ante abril (0,81%). Esse comportamento é explicado pelas variações negativas de alguns alimentos, como as frutas (-2,73%). “O principal alimento com queda em maio foram as bananas: a maior oferta da banana d’água pressionou os preços da prata, e as duas baixaram. Isso ajudou a segurar o aumento da alimentação no domicílio”, analisa André.

Por outro lado, os preços da alimentação fora do domicílio (0,50%) subiram mais do que no mês anterior (0,39%), influenciados pela aceleração do lanche (de 0,44% para 0,78%). Já a variação da refeição (0,36%) ficou próxima à registrada em abril (0,34%).

Depois de alimentação e bebidas, o grupo que mais influenciou o resultado geral foi o de habitação (0,67%), com a alta da energia elétrica residencial (0,94%), o terceiro item de maior impacto individual sobre o resultado geral. O resultado é explicado pela aplicação dos reajustes tarifários em Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Recife, Fortaleza (CE) e Aracaju (SE). A taxa de água e esgoto (1,62%) e o gás encanado (0,30%) também contribuíram para a alta do grupo.

Já a variação de saúde e cuidados pessoais (0,69%) foi a maior entre os nove grupos investigados pela pesquisa. O resultado foi influenciado pelo aumento nos preços do plano de saúde (0,77%) e dos itens de higiene pessoal (1,04%), com destaque para perfume (2,59%) e produto para pele (2,26%). “Maio é marcado pelo Dia das Mães, que colaborou para o aumento de preços dos perfumes, artigos de maquiagem e produtos para pele”, avalia o gerente.

IMPACTO EM PORTO ALEGRE

Diante da tragédia ambiental que atingiu o Rio Grande do Sul desde o fim de abril, Porto Alegre foi a área de abrangência investigada pela pesquisa com maior variação do IPCA em maio. “A situação de calamidade acabou afetando a alta dos preços de alguns produtos e serviços. Em maio, as principais altas foram da batata-inglesa (23,94%), do gás de botijão (7,39%) e da gasolina (1,80%)”, destaca André.

Dos 16 locais pesquisados, apenas Goiânia (-0,06%) teve deflação. Esse resultado foi relacionado ao recuo de preços da gasolina (-3,61%) e do etanol (-6,57%) no município.

Retrocesso: Câmara não deve avançar em relação ao que a lei já permite sobre aborto, diz Lira

14/06/24

Da Redação

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O Projeto de Lei 1904 quer colocar um teto de 22 semanas na realização de qualquer procedimento de aborto em casos de estupro no Brasil

Presidente da Câmar, Artur Lira, diz que projeto não tem data para ser votado e que o texto é passível de alterações

Presidente da Câmar, Artur Lira, diz que projeto não tem data para ser votado e que o texto é passível de alterações

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP, minimizou nesta quinta-feira (13) a aprovação da urgência do projeto que trata do aborto e disse que é o relator quem dará “o tom” do texto final.

“O sentimento da Casa não é para avançar para liberação do aborto e também não é para descumprir os casos que já são permitidos hoje em lei”, disse ele em entrevista à imprensa.

Lira não antecipou quem deve ganhar a relatoria, mas disse que já tem um compromisso com a bancada feminina de que será uma mulher, e de uma ala “moderada”.

O Projeto de Lei 1904 quer colocar um teto de 22 semanas na realização de qualquer procedimento de aborto em casos de estupro no Brasil. O objetivo da proposição é equiparar a punição para o aborto à reclusão prevista em caso de homicídio simples.

Sucesso: Mês Estadual do Júri – mais de 430 sessões realizadas em todo Estado

14/06/24

Ascom TJPE

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O Mês Estadual do Júri do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) aponta para a consolidação de uma iniciativa de sucesso, totalizando 432 sessões em único mês. Com mais de 82% de realização das 529 sessões designadas, a ação foi realizada de 2 a 30 de maio, no Judiciário estadual pernambucano, com o objetivo de agilizar o julgamento de processos de crimes dolosos contra a vida.

A iniciativa foi promovida pela primeira vez este ano, por meio do Ato Conjunto 09/2024, publicado no dia 22 de março deste ano, na edição 54 do Diário de Justiça eletrônico (DJe), sendo voltado para todas as unidades judiciárias do estado que possuem competência para julgar crimes dolosos contra a vida.

O projeto contou com o apoio total da presidência do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, e do assessor especial da Presidência, juiz Gleydson Lima, e também da Corregedoria-Geral da Justiça, especialmente do corregedor-geral da Justiça de Pernambuco, desembargador Francisco Bandeira de Mello, e do juiz assessor especial Luiz Carlos Vieira.

Além disso, diante da grande quantidade de juízas e juízes dedicados ao projeto, a Escola Judicial do TJPE (Esmape) através do diretor da instituição, desembargador Jorge Américo e do juiz Edmilson Cruz, possibilitou a realização de cursos pelos magistrados atuantes na sessões do júri em outras datas do calendário pré-definido pela Escola, tudo com o intuito de priorizar os julgamentos.

Durante todo o projeto, houve suporte conferido pela comissão de segurança institucional do TJPE por meio do 1º vice-presidente do TJPE, desembargador Fausto Campos, do desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo e do juiz de Direito Rodrigo Viana, que ajudaram no plano de segurança para a realização das sessões do júri, inclusive com disponibilização dos detectores de metais para as unidades judiciárias, não ocorrendo qualquer incidente em relação a segurança de magistrados, servidores ou jurisdicionados.

Por fim, a realização do evento contou ainda com o apoio do diretor geral do TJPE, Marcel Lima, que ajudou na solução com os cartões bancários para as unidades a fim de adquirirem suprimentos usados nas sessões de júri, na tramitação das diárias de servidores e no transporte de magistrados e magistradas designadas para atuarem nas sessões do júri nas mais diversas localidades em todo Estado, de Recife a Petrolina.

O coordenador criminal e supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema Socioeducativo do TJPE, desembargador Mauro Alencar de Barros, enfatizou a dedicação do coordenador do Mês Estadual do Júri no TJPE, juiz Emiliano Galvão, e de todos os juizes e juizas, servidores e servidoras, de cada comarca que participaram do evento. “Quero parabenizar pelo trabalho incansável desses profissionais, que foram extremamente dedicados para alcançarmos esse percentual de júris realizados. Fica aqui registrado o meu agradecimento por tanto empenho, celeridade e competência na execução da iniciativa”, observou.

Mauro Alencar de Barros falou também da relevância da parceria firmada, em prol do sucesso da iniciativa com outras instituições públicas. “Esse resultado se deve também à parceria firmada entre o TJPE e outras instituições do Sistema de Justiça de Pernambuco, como, por exemplo, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a Defensoria Pública do Estado (DPPE), a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP) e a Secretaria de Defesa Social (SDS) do Governo do Estado”, concluiu..

História – O TJPE alcançou o primeiro lugar nacional em relação ao número de julgamentos designados para outro evento semelhante, o Mês Nacional do Júri, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A iniciativa foi realizada durante todo o mês de novembro de 2023, tendo a Corte pernambucana da Justiça estadual também alcançando o segundo lugar nacional em júris realizados no período. Os resultados foram divulgados em março.

Na última edição do Mês Nacional do Júri, o Judiciário estadual pernambucano obteve destaque em relação ao maior quantitativo de sessões do júri, tanto no número de designações das sessões quanto no que se refere às realizações dos julgamentos. De 1º a 30 de novembro de 2023, das 588 sessões de júri popular designadas para a ação no TJPE, 449 foram realizadas, alcançando um êxito de 78,64% na efetivação de julgamentos durante o evento. Do número total, apenas 113 julgamentos não foram realizados.