01/06/24
Por Renato Souza
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| Ministro do STF tem segurança reforçada desde 2022, quando passou a ser alvo de ameaças pela internet (Crédito: Alejandro Zambrana/Secom/TSE) |
01/06/24
Por Renato Souza
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| Ministro do STF tem segurança reforçada desde 2022, quando passou a ser alvo de ameaças pela internet (Crédito: Alejandro Zambrana/Secom/TSE) |
01/06/24
Por Betânia Santana
http://blogfolhadosertao.com.br
Marília Arraes estará no mesmo palanque da governadora em, pelo menos, outros três municípios. Em Olinda, apoiando a pré-candidata do prefeito Lupércio Nascimento, Mirella Almeida (PSD). Professor Lupércio estava no Solidariedade desde que foi eleito em 2016. Migrou para o PSD em setembro do ano passado.
Arcoverde é outra cidade sertaneja. Lá o apoio vai para Zeca Cavalcanti (Podemos), amigo de longas datas. Igarassu também está na lista. O Solidariedade quer eleger dois vereadores e deve apoiar a reeleição de Elcione Ramos (PSDB).
“Eu não vejo problema nenhum. Inclusive é bom porque a gente deixa as portas abertas para um diálogo da oposição com as lideranças que temporariamente estão ligadas ao Governo”, declarou Marília Arraes em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, na semana passada.
Sem legenda para a disputa, Luciano Duque deve indicar alguém do seu grupo político, provavelmente o filho Miguel, que preside o Podemos Jovem no Estado. “Marília Arraes entrou em rota de colisão com todos, como se fosse a dona do partido. Quem lutou por ela foi abandonado. Ela age ditatorialmente.”
01/06/24
Adriana Guarda
http://blogfolhadosertao.com.br

“Estamos trabalhando para que um desastre daquele nunca mais aconteça”. A afirmação é do secretário de Defesa Civil do município de Jaboatão dos Guarararapes, coronel Elton Moura, sobre a tragédia de Jardim Monte Verde, que deixou 48 mortos e uma ferida aberta na nossa memória recente.
Jaboatão, no Grande Recife, foi o município mais afetado pelas chuvas acima da média em Pernambuco, no desastre natural histórico de 2022. Das 133 vítimas contabilizadas em todo o Estado, 64 eram da cidade, ou seja, quase metade (48%). Além das mortes em Cavaleiro, onde está localizada a comunidade de Monte Verde, também foram registrados óbitos em Santo Aleixo, Muribeca, Dois Carneiros, Zumbi do Pacheco, Sucupira e outros locais.

Com uma população de 653.793 habitantes (IBGE 2022), Jaboatão é o segundo maior município do Grande Recife. “Há uma enorme concentração de pessoas na área urbana, provocando uma grande densidade demográfica. Em consequência disso, existem muitas ocupações irregulares em áreas de risco”, contextualiza o coronel Moura.
O segundo maior município pernambucano é a quarta cidade do Brasil com maior população vivendo em área de risco, segundo estudo do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). São 188 mil pessoas, quase um terço da população (29,2% – pelo Censo 2010), habitando em locais com histórico de deslizamentos de barreiras e enchentes.
Atualmente, a gestão municipal trabalha com quatro classificações de risco: inexistente ou muito baixo; médio; alto e muito alto. O desafio é lidar com quase metade (47%) vivendo em situação de risco alto (34%) e muito alto (14%). São 296 setores de risco para monitorar.
O secretário de Defesa Civil diz que desde a tragédia de 2022, o prefeito de Jaboatão, Mano Medeiros decidiu implementar uma nova dinâmica para enfrentar os desastres naturais. “Não conseguimos parar a natureza, mas quando um evento desses acontecer, precisamos estar preparados para agir”, observa.
A Prefeitura criou um Plano Integrado de Emergência para Chuvas, com cinco fases de ações preventivas e monitoramento de risco. Um dos diferenciais da iniciativa é incluir a população, por meio do Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC), que participa de treinamentos e ações educativas.
Para melhorar a convivência com os desastres naturais, a Prefeitura de Jaboatão também criou, em fevereiro de 2023, a Secretaria de Defesa Civil, que antes era um braço da pasta de Infraestrutura. A nova Secretaria triplicou para 95 o número de funcionários, dobrou o número de veículos e adquiriu quatro embarcações para auxiliar nas enchentes.
Outra ação de convivência é a atualização do Plano Municipal de Redução de Riscos, em parceria com o governo federal. O trabalho está em execução pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O prazo de atualização é de 18 meses, com previsão de conclusão para 2025.
O coronel Elton Moura também adianta que o município não quer mais ser surpreendido pelas precipitações pluviométricas fora da média, provocadas pelas mudanças climáticas, como aconteceu em maio de 2022. “Jamais tivemos uma chuva daquela na história do município. Só em maio foram 788,4 mm; nada visto antes”, destaca.
Para monitorar as chuvas a Prefeitura investiu R$ 24 mil para adquirir seis estações meteorológicas. Os instrumentos vão captar dados para análise meteorológica, como índice pluviométrico, temperatura, umidade relativa do ar, direção e velocidade do vento, intensidade das nuvens, entre outras tendências.

Além de fortalecer as ações preventivas, a Prefeitura de Jaboatão informa que também está em busca de recursos para garantir obras de infraestrutura, que vão garantir mais segurança às áreas de risco.
O município tem um déficit habitacional cadastrado de 20 mil unidades habitacionais, mas imagina-se que esse número está subestimado. Em dezembro de 2022, a prefeitura solicitou 496 unidades habitacionais ao governo federal e em outubro de 2023 houve um último pedido de exigências no projeto.
“Há 15 dias, o prefeito esteve em Brasília para discutir recursos do Novo PAC. Dos cerca de R$ 400 milhões destinados a Pernambuco, Jaboatão ficou com R$ 215 milhões”, comemora o secretário executivo de Obras, Eduardo Torres.
Os recursos serão aplicados em obras de contenção, pavimentação e recuperação de vias com novos sistemas de drenagem, construção e revestimento de canais e limpeza de 75 canais, 30 quilômetros de canaletas e galerias.
Sala de Emergência: 0800 281 2099
01/06/24
Patricia Correia/Celso Calheiros
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· Evento é a maior feira do setor na Ásia
· Empresa pernambucana está sempre ampliando novos mercados para exportação
A Masterboi, uma das maiores exportadoras de carne do Brasil, esteve presente na maior feira de alimentos da Ásia, SIAL Xangai 2024. O evento começou nesta terça-feira (dia 28) e foi até a quinta (dia 30). Foram cinco mil expositores e um público da ordem de 180 mil pessoas. A China é o maior mercado importador de carne do mundo e o foco da empresa na feira. A exposição, no entanto, serve para o relacionamento com outros clientes da região, como Indonésia, Singapura e Hong Kong.
01/06/24
01/06/24
Ascom Aria Social
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O musical que conta a trajetória do compositor pernambucano Capiba terá sessão única no Teatro RioMar e mais quatro apresentações no Teatro Santa Isabel
Crédito: Alícia Cohim
O espetáculo “Capiba, pelas ruas eu vou”, do projeto Aria Social, retorna com força total aos palcos de Recife neste mês de junho. Em cena, 45 talentosos bailarinos-cantores e 19 músicos trazem a história de Capiba à vida, em um espetáculo que abraça diversas linguagens artísticas com muita inovação e criatividade. Música, canto coral e dança se cruzam com teatro, cinema e fotografia, traçando um mosaico que reflete a multifacetada obra de Capiba. O musical se apresenta no dia 06 de junho, no Teatro RioMar, a partir das 20h. Já as sessões no Teatro Santa Isabel acontecem nos dias 13 e 14 de junho, a partir das 19h30, no dia 15 de junho às 19h, e no dia 16 às 17h.
Como de praxe, haverá uma sessão extra para as escolas públicas da Região Metropolitana do Recife, no dia 14 de junho, às 16h. “Estamos muito felizes em atingirmos um recorde de público, em nossa décima temporada, com um espetáculo aclamado até então por cerca de 14 mil espectadores, em 30 espetáculos. Convidamos o público a viver conosco essa experiência inesquecível e se surpreender com a riqueza musical e o legado da obra de Capiba”, diz a bailarina, presidente do Aria Social e diretora-geral do espetáculo, Cecília Brennand.
Desenvolvido com o objetivo de valorizar a rica e plural cultura pernambucana, “CAPIBA, pelas ruas eu vou”, narra a jornada do compositor pernambucano Lourenço da Fonseca Barbosa (1904-1997), mais conhecido como Capiba. Nascido em Surubim, no Agreste pernambucano, em 28 de outubro de 1904, ele foi filho de um mestre de banda e aprendeu a ler partituras antes mesmo das palavras. Após morar na Paraíba, Capiba se mudou para Recife aos 26 anos, onde trabalhou no Banco do Brasil e cursou a Faculdade de Direito do Recife, embora nunca tenha exercido a advocacia. Sua primeira composição de sucesso foi a “Valsa Verde” em 1931.
Através de frevos dos anos 30, valsas apaixonadas, sambas, maracatus, cirandas, marchas e ópera, a história é tecida em apresentações ao vivo, com uma orquestra de câmara, projeções de cinema e fotografias, que surpreendem e oferecem ao público uma experiência inesquecível. “Lourenço da Fonseca Barbosa é um artista pernambucano que o Brasil precisa conhecer. Apesar de sua figura tímida e melancólica, ele foi capaz de arrastar multidões nos carnavais de Pernambuco, tornando-se um músico atemporal, cuja obra continua a ressoar através das décadas”, diz a coreógrafa e diretora artística do espetáculo, Ana Emília Freire.
Processo da direção Musical
Segundo Rosemary Oliveira, diretora, maestrina e vice-presidente do Aria Social, o repertório foi escolhido em cima de muitas pesquisas na obra de Capiba. “Criar arranjos musicais para soprano, contraltos, tenores e baixos de músicas que são cantadas em uníssono pelas multidões no carnaval ou por grandes intérpretes (solistas) de Capiba foi desafiador”, diz.
Durante esse processo, a maestrina obteve uma compreensão mais profunda da música do autor. “Em todos os arranjos eu sempre procurei preservar a harmonia, as características principais do compositor e a forma como ele compôs. Esse processo criativo supera o que qualquer livro de orquestração, instrumentação ou notação musical possa oferecer, porque você tem que criar um arranjo em cima de um sentimento que já foi vivido por um compositor”, explica.
Readaptar a grande missa armorial a esse roteiro musical talvez tenha sido o maior desafio. A decisão de realizar a missa em latim foi com intuito de preservar a criação de Capiba e para a orquestra de câmara foram criados arranjos novos. “Trouxemos o professor especialista em latim para trabalhar a pronúncia correta das letras com todo o elenco, assim também as traduções para que todos pudessem ter a consciência do que estavam cantando”, relata Rosemary. Os professores de canto do Aria Social, Rodrigo Lins e Gleyce Vieira, foram fundamentais para trabalhar a técnica vocal junto com eles.
Para Rosemary, o apoio de Cecília foi imprescindível no roteiro musical. “Mesmo sendo bailarina ela tem uma sensibilidade musical incrível e isso contribuiu muito na decisão do repertório final”, comenta.
Coreografia: criatividade com intenção e significado profundos
Crédito: Alícia Cohim
A coreógrafa e diretora artística do espetáculo, Ana Emília Freire conta que, no processo criativo da coreografia, o mais importante é que cada gesto e movimento carregue uma intenção e um significado profundos. “Não se trata apenas de criar formas esteticamente agradáveis, mas de compor cada passo com emoção e propósito, comunicando através dos movimentos a essência de cada cena e de cada música da obra”, afirma.
Segundo Ana Emília, para que a coreografia reflita verdadeiramente o espírito do musical, foi fundamental envolver os bailarinos e cantores do Aria Social no processo criativo. “Para dar autenticidade e veracidade aos movimentos, primeiro extraí deles suas próprias emoções, interpretações e sentimentos em relação à música e à identidade de Capiba. Em seguida, os incentivei a trazer suas experiências pessoais para a coreografia. Isso cria uma camada adicional de autenticidade e profundidade na performance, tornando-a mais envolvente e impactante para o público”, explica.
O tempo e o percurso da riqueza musical de Capiba são as chaves do espetáculo. Transitando do preto e branco das velhas fotografias às cores vibrantes da bandeira pernambucana, a jornada musical de Capiba é entrelaçada com a história cultural de Pernambuco, mostrando como suas composições influenciaram e foram influenciadas pelo cenário ao seu redor. “Ao focar na intenção e no significado de cada gesto, criamos uma coreografia que não apenas entretém, mas também toca o coração e a mente do público, conduzindo-o por uma jornada emocional e reflexiva através da dança”, destaca Ana Emília. O renomado ator Tuca Andrada assumiu a direção teatral, o que não só trouxe prestígio, mas também uma troca de experiências e vivências extremamente enriquecedoras para o elenco.
O processo criativo do figurino
Ainda sobre o processo de criação do musical, a figurinista do Aria Social e responsável pelos figurinos da obra, Beth Gaudêncio, explica que ele sempre acontece de maneira intuitiva e isso faz a diferença. “A grande inspiração para todos os meus figurinos até agora tem sido a música. O roteiro também é muito importante, pois funciona como um mapa o qual devo seguir. A música representa o sentimento. Quando escuto a música, ela já traz o pacote completo, entre aspas. Traz a cor, textura e volume”, diz.
Além de contribuir na criação do figurino do musical, Beth Gaudêncio revela que, ao contemplar o impacto do musical, percebe que ele não se limita somente à expressão artística para os alunos do Aria Social, mas os ensina sobre a cultura pernambucana e como isso reflete neles enquanto indivíduos.
“Ao investir no desenvolvimento artístico de cada aluno, não apenas os capacitamos em técnicas de dança e canto, mas também cultivamos sua autoconfiança, comunicação e compreensão do mundo ao seu redor. Esse cruzamento de habilidades proporciona aos jovens uma experiência enriquecedora que vai além, pois oferece-lhes a oportunidade de compreender o verdadeiro significado da arte e os toca em sua essência mais profunda”, comenta a figurinista e bailarina que tem uma história de mais de 40 anos com Cecília, além de terem dançado juntas desde os 16 anos. Beth assina os figurinos dos maiores espetáculos realizados pelo Aria desde o seu início. “Ela será uma das nossas grandes homenageadas, na sessão de 15 de junho, no teatro de Santa Isabel”, revela Cecília.
Estreia em São Paulo
Em agosto, o musical se apresenta pela primeira vez em São Paulo com sessões no Teatro Santander, nos dias 05 e 06 de agosto, e no Teatro Frei Caneca, em 13 e 14 do mesmo mês. “Estamos felizes em levar nossa cultura para São Paulo de forma tão grandiosa e com isso fortalecê-la, pois para nós Capiba não é só uma grande personalidade de Pernambuco, mas um bem patrimonial de todo o Brasil”, afirma Cecília.
“CAPIBA, pelas ruas eu vou” conta com a direção geral de Cecília Brennand. Direção musical, regência e arranjos de Rosemary Oliveira, que também atua no espetáculo como maestrina, violonista e pianista. Concepção, direção artística e coreografia de Ana Emília Freire, figurino de Beth Gaudêncio, direção audiovisual e videografia de Max Levoy e Ana Emília Freire, design de luz e operação de Cleison Ramos, design de som e operação de Isabel Brito. Os ingressos no Teatro RioMar e no Teatro Santa Isabel já estão disponíveis para venda, a partir de R$25.
SERVIÇO:
Temporada Junho 2024:
Teatro RioMar
Data: 06/06/2024 – 20h
Teatro de Santa Isabel
13/06/2024 – 19h30
14/06/2024 – 19h30
15/06/2024 – 19h
16/06/2024 – 17h
Para comprar ingressos, acesse: https://www.guicheweb.com.br/pesquisa/associacaoariasocial