Especialistas celebram decisão da Anvisa de manter cigarros eletrônicos proibidos no Brasil

20/04/24

O Globo
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Com 3 votos garantidos, diretoria da agência aprovou norma que estende o veto aos dispositivos no Brasil, definido em 2009
Anvisa  mantém os cigarros eletrônicos proibidos no Brasil

Em reunião nesta sexta-feira, a Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa aprovou, com 3 votos a favor até o momento, ou seja, maioria simples dos 5, o texto que mantém os cigarros eletrônicos proibidos no Brasil. Especialistas ouvidos pelo Globo elogiaram a decisão, apontando o potencial dos aparelhos em tornar dependentes indivíduos que não faziam uso do cigarro convencional, especialmente os mais jovens, e reverter o significativo avanço do Brasil na redução do tabagismo.

— Eu recebo com júbilo como médica, como membro da sociedade civil, em todos os sentidos. O Brasil dá um exemplo de proteção da vida humana para o resto do mundo. Mesmo os países que liberaram os dispositivos estão tendendo a voltar atrás. Essa norma é motivo de muita satisfação. Recebo com muito alívio, mas tinha muita confiança na qualidade das manifestações que nossa agência regulatória tem mantido nos últimos anos — diz a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Cláudio Maierovitch, ex-presidente da Anvisa entre 2003 e 2005 e médico sanitarista da Fiocruz, também elogia a decisão e cita um alinhamento com as medidas brasileiras que levaram o país a ser um exemplo no combate ao cigarro tradicional.

— É uma decisão importante. Desde que vem reavaliando esse tema, a Anvisa vem conduzindo de maneira exemplar, coerente com toda a participação que o Brasil teve na Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, da OMS. O Brasil é sempre lembrado como um dos países que mais conseguiu avançar no controle do tabagismo. Todas nossas estatísticas de tabaco vinham melhorando desde então, até o surgimento do cigarro eletrônico — avalia.

Há 35 anos, em 1989, 34,8% da população adulta era fumante no Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN) da época. Esse percentual caiu ano a ano com medidas como aumento de impostos e proibição da publicidade até chegar a abaixo de 10%, em 2018. Desde então, tem se mantido entre 9% e 10% – em 2023, segundo o levantamento Vigitel, do Ministério da Saúde, 9,3% dos brasileiros com mais 18 anos fumavam.

O país foi o primeiro, junto à Turquia, a chegar ao estágio mais alto de adesão às políticas antitabagistas da OMS. De acordo com o último relatório sobre o tema, do ano passado, são apenas quatro os países que alcançaram o feito. No entanto, com os vapes é observada uma tendência contrária: segundo o Ipec, 2,9 milhões de adultos utilizavam os aparelhos em 2023 (1,8% da população), enquanto quatro anos antes eram menos de 500 mil (0,3%) – crescimento de 600%.

— Apoiamos a decisão da Anvisa, está alinhada com as evidências científicas disponíveis. Os produtos são nocivos à saúde e estão sendo muito consumidos por jovens, e a maior parte por indivíduos que não eram fumantes anteriormente. E já temos muitas evidências sobre danos pulmonares e cardiovasculares ligados a esses aparelhos, que estão se manifestando de forma até mais rápida do que com o cigarro convencional — afirma a diretora-geral da ACT (Aliança de Controle do Tabagismo) Promoção da Saúde, Mônica Andreis.

Em mensagem enviada à Anvisa, exibida antes da votação sobre o tema, o diretor de Promoção da Saúde da OMS, Ruediger Krech, também citou o exemplo do país contra o tabagismo ao fazer um apelo para que o veto aos vapes fosse mantido.

— Nos últimos anos, produtos como os de tabaco aquecido e os cigarros eletrônicos foram introduzidos em muitos países e estão sendo agressivamente comercializados inclusive para crianças e adolescentes (…) O Brasil está entre os países que estão sendo pressionados pela indústria do tabaco e afins para maximizar o lucro sobre a saúde pública por meio do fim dessa proibição — disse.

De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada em 2019 pelo IBGE, 16,8% dos adolescentes de 13 a 17 anos já experimentaram o cigarro eletrônico no Brasil. Entre a faixa de 18 a 24 anos, a pesquisa Covitel, do ano passado, mostra que o percentual é de 23,9% – e que a principal motivação, para 20,5%, foi “experimentar/curiosidade”.

O que dizem as novas regras da Anvisa sobre vape?
Os dispositivos têm a importação, a comercialização e a propaganda proibidas no país desde 2009. O tema, porém, começou a ser reavaliado em 2019. Em 2022, após receber contribuições sobre o tema, o corpo técnico do órgão emitiu um relatório parcial de Análise de Impacto Regulatório (AIR) em que defendeu a manutenção do veto.

Como parte da discussão, foi aberta uma consulta pública, no fim do ano passado, para receber manifestações da sociedade civil sobre a proposta. Apenas 37,4% das 13.930 manifestações foram favoráveis à proibição. Porém, na análise por segmentos, 61,3% dos profissionais da saúde concordaram com a medida, e 54,5% das entidades de defesa do consumidor.

A nova norma, que substitui a de 2009, define que a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) seguem proibidos no país.

O texto é maior que o anterior, com informações mais claras sobre o veto. Define, por exemplo, que os DEFs são qualquer “produto fumígeno cuja geração de emissões é feita com auxílio de um sistema alimentado por eletricidade, bateria ou outra fonte não combustível, que mimetiza o ato de fumar”.

Além disso, esclarece que também são proibidos “quaisquer acessórios, peças, partes e refis destinados ao uso com/em dispositivo eletrônico para fumar”. Menciona ainda que ingressar no país com um aparelho, mesmo que na bagagem acompanhada, e utilizar os dispositivos em ambientes coletivos fechados também são práticas vetadas.

O descumprimento das normas constitui infração sanitária e está sujeito a penalidades como apreensão dos produtos e multa. O texto diz que a “Anvisa realizará periodicamente revisões sistemáticas da literatura sobre o tema, sempre que houver justificativa técnico-científica”.

— O que não temos hoje é muita intensidade na execução da norma em si, na ação de fiscalização sobre contrabando, comercialização dos dispositivos e dos seus insumos. Há todo um aparato de repressão às drogas ilícitas, e nós deveríamos ter um esforço no mínimo equivalente para coibir a entrada e venda dos cigarros eletrônicos — defende Maierovitch.

Andreis, da ACT, concorda, mas acredita que a proibição já atua como uma mensagem: — Quando temos a permissão, existe uma compreensão geral de que, de alguma forma, aquele produto foi chancelado pela Anvisa. A proibição inibe o consumo, as pessoas ficam mais receosas, e evita uma distribuição em larga escala. Hoje temos o mercado ilegal, mas a rede de distribuição do cigarro tradicional, por exemplo, é muito maior.

Para Dalcolmo, além da fiscalização, é importante que seja pensado também em formas de ampliar estratégias de comunicação, voltadas especialmente para os jovens, que transmitam os riscos dos dispositivos. Medidas do tipo foram citadas pelo diretor-presidente da Anvisa e relator do processo, Antonio Barra Torres, durante a reunião, que mencionou parcerias com ministérios como o da Saúde e da Educação.

— O que hoje está sendo permitido no Brasil é uma desmoralização à medida que se consegue comprar os vapes em qualquer lugar. Caberá aos órgãos fiscalizatórios darem continuidade e serem mais eficientes no trabalho e apreender os produtos. Porém, mais do que isso, é preciso uma comunicação muito mais eficaz com os jovens por parte de médicos, escolas, famílias, grupos da sociedade civil para usar todos os mecanismos de informação da melhor maneira possível — diz a presidente da SBPT.

Substituto do cigarro convencional
Quem defende a liberação do cigarro eletrônico cita um suposto benefício como substituto do modelo tradicional. Em países como no Reino Unido e na Suécia, autoridades de saúde passaram a recomendar aos fumantes que façam a troca, e uma análise da Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido (UKHSA) sugeriu que os vapes seriam até 95% menos nocivos do que os modelos tradicionais.

No entanto, essa evidência tem sido questionada. Um estudo da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, encontrou milhares de químicos desconhecidos nos aparelhos, que não eram listados pelas fabricantes. Outro trabalho, publicado na revista científica Cancer Research no mês passado, revelou que usuários de cigarros eletrônicos apresentam alterações de DNA em células específicas da bochecha semelhantes às dos fumantes convencionais.

Diante desse cenário, a OMS não recomenda a substituição e incentiva a implementação de regras mais duras, como a proibição. “Os cigarros eletrônicos são frequentemente promovidos como uma alternativa menos prejudicial aos cigarros convencionais; no entanto, até o momento, não foi comprovado que o consumo tenha trazido um benefício para a saúde pública”, disse o órgão em nota técnica no fim do ano passado.

— O que vemos na realidade é um aumento assustador do uso por crianças e adolescentes que foram introduzidas ao mundo do tabaco pelo vape, e não um uso por pessoas que trocam o cigarro convencional pelo eletrônico. E isso seria também trocar um vício pelo outro, não temos qualquer confiança em dizer que o eletrônico tenha menos riscos. O Reino Unido mesmo tem revisto suas leis, buscando dificultar o acesso aos dispositivos — diz Maierovitch.

Ele cita, por exemplo, a medida recente, em votação no parlamento britânico, que busca impedir que todos os nascidos a partir de 2009 possam comprar produtos de tabaco. Dados mais recentes do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) do Reino Unido mostram que o maior consumo de cigarro eletrônico realmente ocorre entre jovens de 16 e 24 anos, em que o percentual de usuários aumentou de 11,1% para 15,5% de 2021 para 2022. Enquanto isso, o número daqueles que usam o cigarro convencional com 16 anos ou mais caiu apenas de 13,2% para 11,6% no mesmo período.

Maierovitch defende ainda que um problema nesse discurso de que os vapes seriam uma estratégia de redução de danos é que o aparelho é construído e vendido para ser atraente, logo causar dependência: — Não há coerência nessa fala quando há um esforço para tornar os vapes cada vez mais agradáveis com saborizantes, flavorizantes e quantidades enormes de nicotina que muito rapidamente podem causar dependência química.

Greve na Educação: Governo apresenta nova proposta para servidores da educação; 9% em 2025

20/04/24

Agência O Globo

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Ao menos 48 universidades, 71 institutos federais (IFs) e um campus do Colégio Pedro II estão em greve desde a semana passada
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil
governo Lula apresentou nesta sexta-feira (19) uma nova proposta de reajuste salarial para os técnico-administrativos em educação, que trabalham nos institutos e universidades federais. A contrapartida aos servidores inclui ganho salarial de 9% a partir de janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

Ao menos 48 universidades, 71 institutos federais (IFs) e um campus do Colégio Pedro II estão em greve desde a semana passada. Entre as reivindicações, professores e técnicos pedem reestruturação de carreira e recomposição salarial.

A proposta anterior era de reajuste na base salarial de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. A nova proposta foi apresentada em reunião da mesa de negociação com os técnicos, realizada na Esplanada dos Ministérios.

 

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Economia: Renda da população mais pobre sobe 12,6% em 2023

20/04/24

Estadão Conteúdo

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Por dia, em média, o rendimento ficou em R$ 17,50 no ano passado, contra R$ 15,60 em 2022

 

Os programas sociais do governo fizeram a diferença em 2023 para a camada mais pobre da população, mostrou a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Continua) 2023: Rendimento de todas as fontes, divulgada nesta sexta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE). O rendimento médio mensal real per capita dos 40% da população com menores rendimentos cresceu 12,6% de um ano para outro, atingindo o maior valor da série histórica.

Mesmo assim, o rendimento dessa camada de brasileiros ainda é baixo. Por dia, em média, o rendimento ficou em R$ 17,50 no ano passado, contra R$ 15,60 em 2022.

A maior cifra foi registrada no Sul, de R$ 26 por dia, enquanto a menor foi no Nordeste, de R$ 11,4 por dia. Segundo o IBGE, contribuíram para o aumento de renda o valor maior do programa Bolsa Família ao longo do ano, a melhoria no mercado de trabalho e o aumento real do salário mínimo.

“Além do reajuste do Bolsa Família, houve maior expansão do número de domicílios que receberam o benefício, e também uma melhoria no mercado de trabalho, com 4 milhões de pessoas a mais. Por fim, o aumento real do salário mínimo, que tem um efeito menor, mas impacta também”, explicou o analista do IBGE Gustavo Fontes.

Renda média mensal no Brasil

Levando em conta os valores pagos aos trabalhadores por todas as fontes – trabalho e outros rendimentos -, a renda média mensal no Brasil ficou em R$ 2.846, crescimento de 7,5% em relação a 2022, e de 0,4% contra 2019, se aproximando do valor máximo da série histórica, em 2014, de R$ 2.850,00.

Levando em conta apenas a remuneração por trabalho, sem outras fontes, o rendimento médio em 2023 chegou a R$ 2.979, 7,2% a mais do que em 2022 e 1,8% se comparado a 2019.

Já considerando apenas o pagamento de outras fontes, o valor médio do rendimento mensal do brasileiro subiu 6,1% em 2023 contra 2022, para R$ 1.837, mas caiu 2,9% em relação ao período pré-pandemia, quando registrou R$ 1.892.

Ao abrir os componentes das outras fontes de pagamento – aposentadoria e pensão; aluguel e arrendamento; pensão alimentícia, doação e mesada de não morador; e outros rendimentos mensais, onde se incluem os programas sociais do governo -, o crescimento desse último item em relação a 2022 foi de 11,4%, para R$ 947, e na comparação com 2019 a alta chegou a 26,8%. Em 2023, o componente outros rendimentos atingiu o maior valor da série histórica.

“Houve um aumento significativo tanto em relação a 2023, como em relação a 2019. Isso se deve, sobretudo, ao maior valor médio do Bolsa Família no ano passado. O valor médio do benefício aumentou em 2022 contra 2021 e voltou a crescer em 2023”, disse Fontes.

Se analisados os rendimentos por regiões, o Nordeste registrou em 2023 o menor valor médio mensal, de R$ 1.885, enquanto o Centro-Oeste liderou com R$ 3.335. Entre 2022 e 2023, todas as grandes regiões registraram aumento de rendimentos, segundo o IBGE, com a maior elevação ocorrendo na região Norte, de 9,9%.

“Na comparação com 2019, apenas as regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram crescimento, ou seja, as outras regiões não tinham recuperado o rendimento médio das fontes na comparação com o ano que antecedeu a pandemia (2019)”, informou o analista.

Inscrições prorrogadas para a Semana Estadual da Conciliação

20/04/24

Ascom TJPE

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Inscrições prorrogadas para a Semana Estadual da Conciliação - TJPE

Foram prorrogadas, até a próxima segunda-feira, dia 22 de abril, as inscrições para a Semana Estadual da Conciliação. Promovida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), por meio do Núcleo de Conciliação (Nupemec), a iniciativa visa conciliar o maior número possível de processos em todo o estado. Esta será a segunda edição do evento, que acontecerá entre os dias 6 e 10 de maio. As unidades judiciárias irão realizar audiências de conciliação e mediação de processos judiciais e de reclamações pré-processuais (demandas espontâneas).

Todos os processos judiciais e demandas ainda não judicializadas de matérias cíveis, que envolvem, por exemplo, direito do consumidor, partilha de bens, questões empresariais, dívidas de mensalidades escolares e débitos com planos de saúde, e contra as concessionárias de serviços públicos, entre outros, podem ser inscritos no evento. Também podem ser inscritas ações relativas a direito de família, como pedidos de divórcio, guarda de filhos, pensão alimentícia e dissolução de união estável.

Assim como em todos os eventos da área, as audiências serão intermediadas por um profissional com curso de Mediação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tentará ajudar as partes a chegarem a um acordo. O resultado será encaminhado para análise de um magistrado que observará a legalidade e o homologará por sentença, pondo fim não apenas ao processo, mas resolvendo o conflito.

“Lembro à população de todo o nosso estado que tenha um processo na Justiça e sinta vontade de conciliar, além das pessoas que tenham alguma insatisfação e queiram resolver de forma amigável, sem a necessidade de ajuizar uma ação, que peçam a inclusão do seu processo ou entre em contato com um Cejusc, uma Casa de Justiça e Cidadania ou uma Câmara Privada de Conciliação conveniada, e solicite que sua questão seja incluída na Segunda Semana Estadual de Conciliação. Possivelmente seu processo ou sua demanda será escolhida e solucionada com o acordo entre as partes”, afirma o coordenador geral do Nupemec, desembargador Erik Simões.

Como participar

O cidadão interessado em tentar solucionar conflitos judicializados ou não, por meio do acordo, poderá solicitar a participação até 22 de abril.

Caso o conflito não seja judicializado, ele pode entrar em contato com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc). Confira AQUI os contatos do Cejusc mais próximo ou preencha o formulário Concilie Aqui para agendar a sessão de conciliação.

Caso já exista processo em andamento na Justiça, o cidadão deverá preencher o FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO, ou entrar em contato diretamente na vara de origem do processo, para pedir a inclusão.

Após a solicitação, o processo será analisado, e caso selecionado, as partes serão informadas sobre o dia, horário e local onde será realizada a sessão de conciliação.

Para mais informações, o interessado pode entrar em contato através do e-mail nupemec@tjpe.jus.br ou telefonar para o Núcleo de Conciliação: 3181.0461 e 3181-0550.

Procon-PE e Neoenergia Pernambuco promovem semana de atendimento

20/04/24

Imprensa Procon-PE 
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Miniatura do anexo

O Procon-PE e a Neoenergia Pernambuco fecharam uma parceria para promover uma semana de atendimento para os clientes da distribuidora que procurarem o órgão de defesa do consumidor, durante esta semana. A partir desta segunda-feira (22), a empresa vai disponibilizar uma equipe fixa na sede do Procon-PE (Rua Floriano Peixoto, 141 – Santo Antônio – Recife), para realizar um atendimento especializado às questões apresentadas pelos consumidores. Para celebrar mais este ponto de atendimento, a distribuidora disponibilizará uma condição especial de negociação, com a possibilidade de parcelamento das dívidas dos clientes em até 21 vezes no cartão de crédito, ou em 1+11 parcelas diretamente na conta.

“O objetivo da parceria é oferecer informações que possam gerar um  maior número de resolutividades das demandas dos consumidores que procuram a sede do Procon-PE em busca de solucionar suas dúvidas e pendências, em relação à Neoenergia”, explicou o Gerente Geral do Procon-PE, Hugo Souza.

A parceria com o Procon-PE tem como finalidade o trabalho em conjunto para que as situações apresentadas, no órgão, sejam resolvidas imediatamente. “O objetivo do serviço é oferecer mais flexibilidade e praticidade aos consumidores, que terão uma melhoria da experiência no atendimento e uma facilidade no pagamento. A companhia tem o cliente no centro do negócio e a realização de iniciativas que privilegiam isso busca favorecer uma jornada que atenda às necessidades dos consumidores”, afirmou a supervisora comercial da Neoenergia, Mariana Cordeiro.

A equipe da Neoenergia, que estará atendendo no Procon-PE, também, poderá orientar e negociar por meio do Desenrola Brasil, programa que contempla pessoas com renda de até dois salários-mínimos ou inscritas no CadÚnico. A soma dos débitos acumulados não pode ultrapassar R$ 20 mil.

Para os consumidores elegíveis, os descontos chegam a 90%. Esses valores são referentes aos débitos contabilizados entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022. Todo o processo será realizado digitalmente, através da plataforma desenvolvida pelo Governo Federal, que pode ser acessada no seguinte endereço: https://desenrola.gov.br

Morre o radialista Luciano Duarte aos 79 anos

20/04/24

RedaçãoDP

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<i>(Foto: Reprodução)</i>

Faleceu nesta sexta-feira (19), aos 79 anos, o radialista Luciano Duarte. O comunicador foi narrador esportivo, apresentador da Rádio Olinda e diretor das rádios Clube e Jornal nos anos 1980 e 90. Luciano estava internado no Hospital Alpha, em Boa Viagem, capital pernambucana, e faleceu por complicações hepáticas. O sepultamento acontecerá hoje, às 17h, no cemitério de Cruz de Rebouças, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife.

Luciano Duarte fez história no rádio de Pernambuco. Foi, por muito tempo um dos mais importantes narradores esportivos do estado, sempre com narrações marcantes, mostrando ser um ótimo improvisador nas transmissões ao vivo.O comunicador também foi de Secretário Executivo de Comunicação de Igarrasu, contribuindo imensamente para o desenvolvimento e divulgação de eventos e informações da cidade.

Nascido em Santa Inês (BA), Evilásio, nome de registro de Luciano, trouxe consigo não apenas talento, mas também uma paixão inabalável pelo futebol. “Sua voz e entusiasmo ressoavam não apenas em Pernambuco, mas também em locais distantes, como nos Estados Unidos, diversos países do Oriente Médio e até mesmo na França”, ressaltou em nota a Prefeitura de

Univasf: I Congresso Nacional sobre Relações Laborais na Administração Pública discute assédio moral em organizações públicas

20/04/24

Ascom Univasf

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Um momento dedicado à reflexão e à partilha de conhecimentos acerca das dinâmicas laborais dentro do contexto da administração pública, com particular atenção para as questões relacionadas ao assédio moral. Assim será o I Congresso Nacional sobre Relações Laborais na Administração Pública (I CoNaRLAP), evento promovido em parceria pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e outras entidades de ensino. Tendo como tema central “Assédio Moral em Organizações Públicas” o Congresso acontecerá entre os dias 2 e 3 de maio de maneira remota. Foram disponibilizadas 300 vagas. Podem participar pesquisadores, professores, técnicos e estudantes que tenham interesse no tema. As inscrições são gratuitas estão abertas até o dia 2 de maio.

Os interessados podem se inscrever neste link. Para efetivar a inscrição, é necessário o cadastro no SouGov. O inscrito receberá o link para acesso à programação no e-mail de cadastro. O evento contará com palestras sobre diversos temas, como “O Assédio Moral nas Relações Laborais”, “O Adoecimento no Espaço Laboral e a Educação Crítico-Humanista como Via de Combate”, “Assédio Moral e Outras Violências Laborais – Uma Abordagem Radical e Conjuntural” e “O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) como Instrumento de Combate ou Instrumentalização do Assédio”. Os palestrantes são especialistas em Direito Público, Administração Pública, Políticas Públicas, Gestão Pública, Gestão de Recursos Humanos, Saúde Mental, além de juristas e advogados especializados em Direito Administrativo. Também haverá apresentação de trabalhos científicos relacionados ao Direito Público, à Administração Pública e ao assédio moral.

A participação da Univasf no do I CoNaRLAP é fruto da iniciativa da mestranda Geórgia Abreu Barbosa, do Programa e Pós-Graduação em Administração Pública em Rede (Profiap), com orientação da professora do Colegiado de Administração (CADM) e do Profiap Alvany Santiago. A docente, integrante da comissão organizadora do evento, ressalta a importância de refletir sobre o tema a fim de promover ambientes de trabalhos mais saudáveis. “O assédio moral pode ter sérios impactos na saúde física e mental dos servidores, levando a problemas como ansiedade, depressão, estresse e até mesmo suicídio. Assim, destaca-se a relevância da implementação de políticas e procedimentos para proteger todos os servidores e criar ambientes de trabalho seguros e saudáveis”, afirma Alvany.

O I CoNaRLAP é promovido pelo Departamento Acadêmico de Administração (DAA) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Instituto Federal do Acre (IFAC), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Univasf e Fundacentro/MPT, com o apoio da AMBRA University.