10/08/22
Do UOL
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O deputado federal Daniel Silveira e a companheira, Paola DanielImagem: Reprodução/Instagram
Na época, mesmo empregada em um cargo comissionado, recebeu quatro de sete parcelas do benefício de proteção emergencial no enfrentamento à crise da covid-19, somando R$ 1.800.
Ao justificar o recebimento do valor mesmo estando empregada, Paola afirmou que seria “uma coisa muito burocrática” cancelar a adesão ao benefício após ter sido indicada para um cargo no Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
“Pesquisei e realmente vi que o cancelamento era uma coisa muito burocrática, e isso, se possível, era bem complicadinho mesmo para fazer o cancelamento. O tempo passou e a nomeação não saiu”, disse a advogada em um vídeo obtido pelo jornal O Globo, relatando que a nomeação de fato aconteceu em 20 de outubro.
O auxílio começou a ser pago em abril de 2020.
A advogada ainda disse ter acreditado que, como estava empregada em cargo federal, deixaria de receber o auxílio “automaticamente”. Ela alegou “surpresa” quando recebeu uma parcela em novembro e disse, à época, que pesquisaria como devolver as parcelas.
Candidatura à Câmara
Paola usa o sobrenome de Daniel Silveira para concorrer ao pleito, apesar de ter declarado ser solteira no civil para a Justiça Eleitoral.
O deputado foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a mais de 8 anos de prisão por incitar atos com pautas antidemocráticas no país. Ele recebeu um indulto individual (perdão) do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Antes, Daniel Silveira havia sido preso em flagrante por crime inafiançável após determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito da divulgação de notícias falsas (fake news).
O deputado federal deve tentar uma vaga no Senado este ano. No site do TSE, sua candidatura ainda não está homologada.