19/09/21
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Presidente mandou Exército fazer toneladas do medicamento cloroquina, mesmo não havendo comprovação científica para tratamento
Queiroga participou da live de Bolsonaro nesta quinta (16) – FOTO: REPODUÇÃO DE VÍDEO
O presidente abordou o assunto em duas oportunidades durante a transmissão desta quinta. Na última, ele dizia que tomou “um remédio contra a malária” no ano passado, se referindo à cloroquina. Bolsonaro também disse que “de vez em quando” toma ivermectina com intuito de combater a COVID-19, apesar de a substância, assim como a cloroquina, não ter comprovação científica contra a doença.
“É crime falar em tratamento inicial no Brasil. Ano passado me senti mal e tomei um negócio aí para a malária e me curei no dia seguinte. Eu, talvez, tenha sido reinfectado nos últimos dias, semanas, de vez em quando tomo ivermectina e tomo com esse…”, dizia Bolsonaro, quando a transmissão saiu do ar.
A live de Bolsonaro durou 48 minutos.
Em comunicado enviado ao jornalista Thássius Veloso, especializado em tecnologia, o YouTube afirmou que não interrompeu a live de Bolsonaro. O Facebook, em nota enviada à imprensa, também disse que não tem culpa no caso. “O Facebook não interrompeu a live do Presidente Jair Bolsonaro”, disse a rede social.
O tema também é objeto de investigação na CPI da Covid.