10/03/21
Ex-presidente recuperou os direitos políticos na última segunda-feira (08/03), após decisão do STF
Presidente da República entre 2003 e 2010, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (10/03) que foi vítima de “mentira jurídica” após condenações em processos relacionados à Operação Lava-Jato. Na última segunda-feira (08/03), o petista deixou de ser inelegível após o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anular as sentenças, ação que fez com que o ex-presidente recuperasse os direitos políticos.
“Eu sei que eu fui vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos de história. Sei que minha mulher, Marisa (Letícia), morreu por conta da pressão, e o AVC se apressou. Fui proibido até de visitar meu irmão dentro de um caixão, porque tomaram uma decisão que queriam que fosse para São Paulo, fosse a um quartel do segundo Exército do Ibirapuera, e meu irmão, dentro do caixão, fosse me visitar. E ainda disseram que não podia nenhuma fotografia. Se tem um brasileiro que tem razão de ter muitas e profundas mágoas sou eu, mas não tenho”, disse Lula, durante pronunciamento nesta quarta.
Mais à frente, Lula criticou o presidente Bolsonaro no combate à pandemia. Disse que “presidente não é eleito para falar bobagens”, referindo-se à defesa da cloroquina como forma de tratamento, em ve de valorizar a vacina como prevenção.