
A comercialização e distribuição de canudos plásticos podem ser proibidas em Pernambuco, a partir de janeiro de 2022. A proposta foi aprovada nesta quarta pela Comissão de Meio Ambiente e visa reduzir os impactos ambientais provocados pelo acúmulo desse material, cujo tempo médio de decomposição é estimado em mais de 450 anos.
De acordo com a proposta, que ainda será levada ao plenário do Legislativo, hotéis, restaurantes, bares e lanchonetes instalados no Estado deverão disponibilizar aos clientes canudos produzidos em elemento biodegradável, como papel, ou que sejam de material reutilizável, a exemplo de metal e vidro. Em caso de descumprimento, os estabelecimentos seriam punidos por conduta lesiva ao meio ambiente, tendo como parâmetro lei federal que trata do assunto.
O texto acatado pelo colegiado engloba sugestões presentes em dois projetos de lei que tramitam em conjunto na Alepe: um da deputada
Simone Santana, do PSB, e outro do ex-deputado Everaldo Cabral, desarquivado na atual legislatura pelo deputado Clodoaldo Magalhães, também do PSB.
Simone Santana ressaltou que esse é o ponto de partida para reduzir cada vez mais o uso do plástico no Estado: “Esse é um caminho sem volta, porque o plástico ele não é degradado, e tá se acumulando no planeta Terra. E já não se sabe mais o que fazer com tanto plástico que a gente tem que começar o uso racional, já que a gente não pode abolir o uso do plástico”.
Também na reunião desta quarta, a Comissão de Meio Ambiente aprovou projeto do deputado Romero Albuquerque, do PP, que obriga as instituições públicas de Pernambuco a informar o consumo mensal de água e energia em seus sites oficiais.