Repercussão do debate realizado ontem (24 ) na TV Jornal
Questionada pelo oponente sobre o processo apresentado pelo Ministério Público do Estado em que é acusada de suposta improbidade administrativa, por supostamente usar de funcionários fantasmas, a candidata do PT, Marília Arraes, defende-se afirmando que o processo foi arquivado e que ainda não havia sido notificada do novo processo, para se defender. Ela disse acreditar que também seria arquivado.
Coincidentemente, ou não, nesta mesma terça-feira de debate na TV Jornal, menos de uma semana depois da reportagem da Veja, a Justiça do Estado mandou nesta manha que a deputada federal fosse notificada da ação, para se defender.
O mandado é assinado pelo juiz Luiz Gomes da Rocha Neto, juiz de Direito da Sétima Vara da Fazenda Pública da Capital.
O processo gera versões desencontradas por conta da politização do caso.
A primeira ação foi apresentada pelo MP em 2018 com base em um relatório da então delegada Patrícia Domingo e sugeria o crime de peculato. Sem entender que havia provas neste sentido, a denúncia foi arquivada pela Justiça. Marília se agarra neste ponto.
A ação do final de 2019 tem como base a acusação de improbidade administrativa, pelo suposta contratação de funcionários fantasmas no gabinete da então vereadora. João Campos se agarra neste ponto.