11/11/2
Hoje faz exatamente 1 ano que a imprensa pernambucana e porque não dizer brasileira ficou mais pobre com a partida precoce do brilhante jornalista, INALDO SAMPAIO, que era Pajeuzeiro de São José do Egito.
Neste plano INALDO cumpriu seu papel com maestria, foi um ser de luz, diariamente escutamos os mais variados depoimentos de pessoas que o “Embaixador do Pajeú” praticou a caridade. Tudo na surdina, sem alardear prá ninguém. Foi um grande homem! Íntegro, humano, inteligente, amigo, generoso, exemplo de filho e pai, esposo e avô, irmão e tio, cunhado e primo.
Seu exemplo de vida o tempo jamais apagará de nossas memórias e nem da história, pois será repassado de geração em geração. Inaldo além de jornalista era advogado e músico, uma de suas grandes paixões era tocar. Hoje seu sax encontra-se emudecido, tristonho e solitário, pois seu fiel companheiro partiu sem dizer adeus.
E a imprensa? Também chorou. Perdeu um de seus melhores quadros. Aquele Pajeuzeiro de voz baixinha, andar vagaroso, conhecimento ímpar, acervo invejável e velocidade descomunal na transmissão das notícias. Sempre de maneira responsável e fidedigna aos fatos.
E na sua multiplicidade, como jornalista político, teve a oportunidade de conviver com as mais variadas opções ideológicas. E independente do cargo que ocupasse, fosse deputado, governador, vereador, todos queriam ouvir seus sábios conselhos e informações.
Inaldo era muito simples, discreto, reservado e acredito que poucos sabiam que ele integrou os quadros do Tribunal de Contas do Estado por 26 anos, sendo de sua autoria o livro que conta toda a história daquela Corte.
Há exatamente 1 ano todos foram lá, familiares, amigos, colegas de redação, músicos, servidores públicos, políticos para prestarem os mais emocionantes depoimentos, sempre intercalados pelas apresentações de Wilson e Farias, integrantes de sua Banda Pinga Fogo.
Hoje é só saudades.
Viva o embaixador do Pajeú!
+Izilda Sampaio é irmão de Inaldo Sampaio