14/02/22
Midias sociais
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Governador Paulo Câmara no centro das articulações do PSB/PT
A movimentação do PSB em relação a federação não está sendo vista com bons olhos por algumas lideranças do PT e a discussão da união tem reflexos claros em Pernambuco. Uma fonte petista avalia que “essa subida de tom do PSB pode, de verdade, esticar a corda e a corda romper”. Há quem defenda que a falta de alinhamento entre PSB e PT possa resultar no retorno da candidatura do senador Humberto Costa ao Governo do Estado, mesmo já tendo retirado seu nome.
Partidos de esquerda, PT, PSB, PCdoB e PV, que trabalham para realizar uma federação, foram novamente, ontem, à mesa para desatar alguns nós na proposta, que vem sendo um dos empecilhos para a formalização da aliança nacional . O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, apresentou novos termos para que ocorra a união das legendas, no entanto, não houve boa aceitação das siglas que podem compor o bloco, principalmente, dos petistas.
Os pontos de maior discórdia entre os dois partidos são aqueles que alteram o chamado quórum qualificado e o direito de veto a propostas que tenham contra si os menos 15% dos votos da assembleia, que funcionará como direção do bloco.
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As regras propostas pelos socialistas foram listadas pela bancada do partido na Câmara e têm como objetivo quebrar a hegemonia do Partido dos Trabalhadores na direção do bloco partidário que poderá ser formado em torno da candidatura do ex-presidente Lula (PT) ao Palácio , em outubro, com a participação do PT, PSB, PCdoB e PV.
De acordo com Siqueira, houve uma receptividade de alguns pontos, porém, não houve um acordo geral em relação aos pedidos. “Se a gente começar criticando um ao outro, o resultado será muito negativo. Vamos aguardar a próxima reunião para que a gente possa aprofundar em detalhes sobre cada ponto”, disse o presidente nacional do PSB, ao sair do encontro.
Para tentar aumentar seu peso na assembleia, o PSB propôs, além do número de deputados federais de cada legenda, que também seja levado em conta o número de prefeitos e vereadores em cada um dos partidos em 2020.
O tamanho da bancada na Câmara dos Deputados é o critério utilizado pela Justiça Eleitoral para o cálculo de distribuição do fundo partidário e tempo de TV, entre outros assuntos referentes às eleições para deputados federais, senadores, governadores e presidente da República.
A proposta do Partido Socialista Brasileiro, no entanto, tem como objetivo conseguir mais cadeiras de direção na federação, visto que o partido supera o Partido dos Trabalhadores em número de prefeitos. Nas últimas eleições, o PSB elegeu 250 prefeitos, contra 179 prefeitos petistas.dos partidos em 2020.