14/06/26
Por Betânia Santana
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Detido pela manhã e levado ao Cotel à tarde, Gilson Machado foi solto às 22h50, mas terá que cumprir medidas retritivas: está proibido de deixar o pais e terá que comparecer à Justiça quizenalmente, às segundas -feiras
De alma quase lavada estava a vereadora Kari Santos. Mas não foi dessa vez. Em 2024, ela chamou o então candidato ao Senado de ‘sanfoneiro do diabo’, e foi condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral a pagar multa de R$ 5 mil, por propaganda irregular.
“Sanfoneiro do diabo acabou de ser preso. Não. É prisioneiro do diabo. Agora vai lá, Gilson Machado, e me processa de novo”, provocou.
O ex-ministro negou as acusações. “Não matei, não trafiquei drogas, não tive contato com traficante. Apenas pedi um passaporte para o meu pai, no Consulado Portugês do Recife.” Gilson Machado ficou preso no Cotel, em Abreu e Lima, por cerca de nove horas.
A liberdade provisória foi concedida mediante o cumprimento de:
– Comparecimento quinzenal à Justiça na comarca de origem, às segundas-feiras;
– Proibição de sair da comarca;
– Cancelamento do passaporte e proibição de obter novo documento;
– Proibição de sair do país;
– Proibição de contato com demais investigados.
Moraes determinou que o descumprimento de quaisquer das medidas poderá levar à decretação de nova prisão.