Itamaraty cobra libertação imediata de ativistas da Flotilha da Liberdade

09/06/25
Redação Brasil 247
http://blogfolhadosertao.com.br
Brasileiro Thiago Ávila está entre os 12 tripulantes detidos por Israel durante missão humanitária rumo à Faixa de Gaza
(Foto: Reprodução/Reuters )

 

 O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota oficial nesta segunda-feira (9) exigindo a libertação imediata dos ativistas a bordo da embarcação Madleen, interceptada por forças da marinha israelense enquanto transportava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Entre os 12 tripulantes está o brasileiro Thiago Ávila, integrante da missão conhecida como Flotilha da Liberdade. A informação foi publicada no site oficial do Itamaraty (gov.br).

Na nota, o governo brasileiro recorda o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais e cobra do governo israelense o cumprimento das normas internacionais. “O Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos”, afirma o comunicado.

O Itamaraty também condena as restrições impostas por Israel à entrada de suprimentos na Faixa de Gaza e exige que o país remova “imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante”.

As embaixadas brasileiras na região estão mobilizadas para oferecer o suporte consular necessário ao cidadão brasileiro, conforme estabelece a Convenção de Viena sobre Relações Consulares.

A Flotilha da Liberdade é uma iniciativa internacional com o objetivo de romper o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza, levando alimentos, remédios e outros itens básicos à população palestina. A interceptação da embarcação Madleen ocorre em meio a alertas crescentes de organizações humanitárias sobre a deterioração da situação em Gaza, onde milhões de pessoas enfrentam escassez extrema de recursos.

A detenção de ativistas e a apreensão de suprimentos humanitários reacendem o debate sobre violações ao direito internacional e a necessidade urgente de ação internacional para garantir o acesso da população civil palestina à assistência humanitária.

Deixe um comentário