21/05/25
Por Ryann Albuquerque
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Eduardo Tabosa ressalta pressão por recursos e fala da governadora em nome do Nordeste
A 26ª Marcha dos Prefeitos a Brasília, que termina nesta quinta-feira (22), tem mobilizado gestores em torno da aprovação da PEC 66/2023 e de mudanças nos regimes próprios de Previdência Social (RPPS).
A movimentação, segundo o diretor da Confederação Nacional de Municípios (CNM) no Nordeste, Eduardo Tabosa, ganha força em meio ao calendário pré-eleitoral e à expectativa por maior liberação de recursos federais.
“Em ano pré-eleitoral, o governo federal costuma abrir mais a mão. Ainda não sentimos isso, mas a expectativa é de que chegue mais recurso”, afirmou Tabosa em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM, nesta quarta-feira (21).
A PEC 66 busca dar autonomia aos municípios para definir regras próprias de custeio e cálculo de seus RPPS, com o objetivo de conter déficits crescentes sem comprometer serviços. “Temos de cobrar Brasília para mudar a realidade fiscal dos municípios”, reforçou o dirigente.
Além da PEC, os prefeitos pedem a revisão da reforma da Previdência aprovada em 2019, especialmente para municípios de pequeno porte, que enfrentam dificuldades para cumprir as regras atuais.
Raquel
Tabosa também destacou a participação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), na Marcha. Segundo ele, a gestora mantém uma boa relação com os prefeitos do estado e discursou em nome do Nordeste.
“Todos os prefeitos com quem converso dizem que foram recebidos por ela. A relação é boa. Raquel veio à Marcha pelo segundo ano consecutivo e, desta vez, discursou em nome do Nordeste”, disse.
Durante sua fala, a governadora relatou desafios enfrentados pelos municípios diante do aumento das obrigações e da perda de fôlego financeiro, um cenário que se repete em várias cidades nordestinas.