16/08/24
Por Diário de Pernambuco
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A taxa de desocupação no Estado no 2° trimestre de 2024 ficou em 11,5%
Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Estimada em 492 mil pessoas, a desocupação em Pernambuco no 2° trimestre de 2024 ficou em 11,5%. A taxa é a menor para o estado desde o 4º trimestre de 2015, quando estava em 11,1%. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua foram divulgados nesta quarta-feira (15) pelo IBGE.
Em relação ao 2° trimestre de 2023, houve uma redução de 2,6%, sem variação estatisticamente significativa.
A média nacional no 2° trimestre de 2024 foi 6,9%, e a do Nordeste, 9,4%.
População ocupada
A população ocupada estimada em 3.774.000 pessoas, aumentou em 143 mil pessoas, (3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior). Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa.
Desalento
Já o percentual de desalentados (aquelas pessoas que estavam fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: acreditar que não conseguiria trabalho, não ter experiência, ser muito jovem ou idosa para trabalhar, ou acreditar que não havia trabalho na sua localidade e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga) foi de 5,3% no 2o trimestre de 2024, redução de 1 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Número de empregados cresce
O total de empregados com carteira assinada no setor privado foi estimado em 1.073.000 pessoas e não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.
Já o número de empregados sem carteira assinada foi estimado em 659 mil pessoas, um aumento de 138 mil pessoas, (26,5% em relação ao mesmo período do ano anterior). Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa.
Informalidade
A taxa de informalidade das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência para Pernambuco foi de 49,9%, redução em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando 50,2% dos ocupados no estado estavam no mercado informal.
Rendimento médio
Já o percentual de desalentados (aquelas pessoas que estavam fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: acreditar que não conseguiria trabalho, não ter experiência, ser muito jovem ou idosa.
Frente ao trimestre anterior, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi estimado em R$ 2.279,00 reais, variação de 8,5%, o equivalente a um aumento de R$ 178,00 reais. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior a variação foi de 5,2%.
Este resultado é o quarto maior da região Nordeste, atrás de Rio Grande do Norte (R$ 2651,00), Piauí (R$ 2354,00) e Sergipe (R$ 2293,00) e superior à média nordestina de R$ 2.238,00 reais.