País deve ter 17 mil novos casos de câncer no colo do útero até 2025

17/07/23

Por Agência Brasil

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 (Foto: Renato Araújo / Agência Brasil)
Foto: Renato Araújo / Agência Brasil
O câncer no colo do útero foi responsável por 6.627 mortes no Brasil, em 2020. A estimativa do Ministério da Saúde é que, de 2023 a 2025, cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV). Esse vírus é facilmente transmitido na relação sexual; isso porque apenas o contato com a pele infectada já é o suficiente para a contaminação.
“Estima-se que em torno de 70% a 80% da população, em geral, já teve algum contato com o vírus. Existem inúmeros tipos de vírus, mais de 50 tipos de cepas diferentes do vírus e não são todos eles que vão causar o câncer. Tem alguns que causam só verruga e outros que nem vão se manifestar”, explica a ginecologista Charbele Diniz.
A Campanha Julho Verde-Escuro chama a atenção para a importância de exames preventivos e do diagnóstico precoce dos chamados cânceres ginecológicos – aqueles que afetam um ou mais órgãos do aparelho reprodutor feminino. As ocorrências mais frequentes desse tipo de câncer no Brasil são de tumores no colo do útero, no corpo do útero e no ovário.
Diretrizes da OMS
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é possível, no futuro, erradicar tumores malignos no colo do útero no Brasil. Para isso, é necessário que a população siga as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).
As mulheres entre 25 e 35 anos devem fazer os exames preventivos e as pacientes que forem diagnosticadas com alterações devem receber o tratamento correto. As meninas e meninos entre 9 e 14 anos de idade devem se vacinar contra o HPV. Para aumentar a imunização, o ideal é que a vacina seja tomada antes da primeira relação sexual.
Desde 2014, o governo disponibiliza a vacina quadrivalente contra o HPV. Hoje, meninas e meninos entre 9 e 14 anos podem receber o imunizante no Sistema Único de Saúde. Além dos adolescentes, pessoas imunossuprimidas com até 45 anos também podem se vacinar na rede pública.
Apesar de a vacina estar disponível gratuitamente, muitos pais não levam seus filhos adolescentes para se vacinarem por uma falsa crença de que vão estimular uma iniciação sexual precoce.
“A gente tem a vacina disponível, é uma vacina cara, é uma vacina que está aí, mas que não está sendo utilizada. São vários tabus, de o povo brasileiro achar que você está expondo a questão sexual para a filha adolescente. Mas é mais uma vacina comum como outra qualquer”, explica o chefe do Departamento de Ginecologia Oncológica do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Gustavo Guitmann.
A psicóloga Andreia Medeiros trabalha com adolescentes e tem uma filha de 15 anos, a estudante Sofia van Chaijk, que tomou a vacina contra o HPV, orientada pela mãe.
“É um mito [a ideia]  que vai estimular [a iniciação sexual precoce]. Não falar sobre o assunto vai prevenir? É o contrário”, diz a psicóloga. “Ter consciência dos benefícios, dessa prevenção e do contrário também, do risco que eles correm, é uma forma de cuidado”, acrescenta.
“Eu agradeço minha mãe também por ter me vacinado contra HPV porque a gente conhece uma pessoa que infelizmente faleceu de câncer no útero por conta de HPV. Então ela nem precisou me convencer muito também. Ela já sabia das consequências”, completa Sofia.

Torcida do Santa Cruz tenta agredir jogadores após empate no Arruda

17/07/23
Vinícius Barros
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Partida foi válida pela 13ª rodada do Brasileirão Série D
Jailton Jr./JC Imagem
Santa Cruz x Potiguar pela Série D do Campeonato Brasileiro – FOTO: Jailton Jr./JC Imagem

O Santa Cruz empatou em 1×1 com o Potiguar de Mossoró e decepcionou a torcida coral mais uma vez.

Após o apito final no estádio do Arruda,pela 13ª rodada da Série D do Brasileirão, houve tentativa de invasão por parte da torcida coral, que foi contida pela Polícia Militar.

SANTA CRUZ X POTIGUAR – SÉRIE D
Confusão após o apito final

Ao fim do jogo, um portão da arquibancada foi arrombado, mas a torcida não conseguiu invadir o estádio, após ação da Polícia Militar. Objetos foram jogados no gramado. Em campo, os atletas do Santa Cruz e do Potiguar correram para os vestiários.

Muita correria foi registrada nas ruas do entorno do Arruda, principalmente na Avenida Beberibe, onde foi formado um cordão humano pelos policiais.

Tentativa de invasão em cabine de imprensa

O narrador Alexandre Costa relatou uma tentativa de invasão na cabine de imprensa onde a Rádio Jornal fazia a transmissão da partida.

Na sede do clube, o repórter João Victor Amorim relatou que um torcedor tentou lhe agredir, mas a Polícia Militar conteve a ação e prendeu o agressor.

A assessoria de imprensa do Santa Cruz enviou um comunicado alegando que, por questões de segurança, não foi realizada a coletiva de imprensa.

Próximo jogo do Santa Cruz:

Com o resultado, o Santa Cruz chega a cinco jogos sem vitórias e segue de fora do G4 do grupo 3, ficando com 20 pontos na quinta posição. Já o Potiguar está na quarta colocação com 22 pontos.

Na última rodada, o Santa Cruz encara o Iguatu, no Ceará, e só se classifica em caso de vitória. Além disso, torce por uma combinação de resultados em outros dois jogos do grupo.

CENAS LAMENTÁVEIS: Empate entre SANTA CRUZ e POTIGUAR é marcado por CONFUSÃO entre JOGADORES E TORCIDA
CLASSIFICAÇÃO DA SÉRIE D 2023:

 

Especial de Domingo: Entenda como funciona o Desenrola, programa do governo para negociar dívidas

16/07/23
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 (Foto: Towfiqu Barbhuiya/Unsplash)
Foto: Towfiqu Barbhuiya/Unsplash
O governo federal, em colaboração com os maiores bancos do país, dará largada ao programa Desenrola, voltado para atender milhões de brasileiros inadimplentes. O programa será dividido em etapas e começa na segunda-feira. A estimativa é de que 70 milhões de pessoas sejam beneficiadas com as medidas.
Um dos focos do Desenrola são os cidadãos com dívidas bancárias de até R$ 100. A partir de segunda-feira, cerca de 1,5 milhão de pessoas nessa situação terão o nome retirado da lista dos serviços de proteção ao crédito de maneira automática.
Além disso, o Desenrola prevê, neste primeiro momento, a renegociação para os devedores da faixa 2, ou seja, aqueles com renda mensal de até R$ 20 mil. Sem a restrição no nome, eles poderão voltar a pegar crédito ou fazer contratos básicos, como aluguel. Segundo a portaria da Fazenda, os bancos terão até 30 dias para retirar os nomes dos inadimplentes dos serviços de proteção ao crédito.
A dívida, no entanto, não será perdoada: ela continuará a existir, mas não deverá mais ser considerada para registrar restrição no nome do devedor. Na prática, se a pessoa não tiver outras dívidas inscritas no cadastro negativo, fica com o “nome limpo” e pode voltar a comprar a prazo, contrair empréstimo ou fechar contrato de aluguel, por exemplo. Esse compromisso foi um pré-requisito estabelecido pelo governo para que os grandes bancos pudessem participar do Desenrola.
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ressaltou que os bancos limparão o nome de quem tem dívida de até R$ 100 (o caso de 1,5 milhão de brasileiros), mas que esses cidadãos, ainda assim, terão de pagar os débitos ou buscar formas de negociação. “A condição de suspensão da negativação da dívida de até R$ 100 não representa um perdão. A negativação da dívida de até esse valor será suspensa, e o cidadão precisará renegociar este valor caso não consiga efetuar o pagamento de uma só vez. No caso de não renegociar ou não pagar a renegociação, a negativação será feita novamente”, avisou a federação.
O Desenrola deve atender a faixa 1 do programa — devedores com renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos) ou inscritos no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico) — a partir de setembro. Nessa faixa, os descontos devem ser ainda mais vantajosos. Em relação à “faixa 1”, a portaria publicada pelo Ministério da Fazenda cita que as instituições financeiras deverão se habilitar na plataforma digital do programa para iniciar as renegociações. No entanto, a portaria não indica datas.
Segundo a Fazenda, a expectativa é de que o programa esteja disponível para toda a população até setembro. Antes disso, em agosto, o governo deve fazer um leilão para definir quais credores serão contemplados — os que oferecerem maiores descontos terão vantagem. Fazem parte da faixa 1 do Desenrola pessoas com renda mensal de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Poderão ser renegociadas dívidas de até R$ 5 mil, feitas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.
Ao comentar o lançamento do programa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que se trata do “rescaldo de problemas que o Brasil enfrentou até dezembro de 2022”, em consequência da pandemia de Covid-19. O ministro disse que o programa é “muito completo” e que o sucesso vai depender do nível de adesão dos credores. “Obviamente só vamos garantir a dívida quanto maior for o desconto dado pelo credor para que o devedor, na sequência, consiga fazer a sua programação de parcelamento com garantia do Tesouro Nacional”, observou Haddad.
Bancos aderem
Com o anúncio de que o Desenrola Brasil começará na próxima segunda-feira, cinco dos principais bancos anunciaram a participação do programa de renegociação de dívidas. Banco do Brasil, Santander, Bradesco, Itaú e a Caixa Econômica estão na lista. Além deles, Inter, Pan e C6 também haviam anunciado que entrarão no programa.
Em nota, a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) afirmou que participou de reuniões para a elaboração do Desenrola e que a proposta “está alinhada” com o setor financeiro. “Ainda que sejam necessários detalhamentos para construir e implementar o programa, o texto trazido pela referida portaria aponta para a direção correta”, ressaltou a entidade.
O prazo para que as instituições terminem de dar baixa em seus sistemas, limpando os nomes dos endividados, é o próximo dia 28. Os bancos que aderirem ao programa terão a segurança de que o Tesouro Nacional arcará com parte do pagamento, caso o devedor tenha dificuldades em honrar as parcelas. Por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO) – Desenrola Brasil, o governo vai disponibilizar R$ 8 bilhões para esta finalidade. Também será oferecido o crédito tributário para as instituições financeiras, em que cada R$ 1 de dívida renegociada será equivalente a R$ 1 de crédito tributário.
 (Foto: Licas Pacifico)
Foto: Licas Pacifico
Cuidado ao negociar
O Desenrola é boa alternativa para aqueles que querem quitar dívidas, mas é preciso atenção. Especialistas alertam que o devedor deve estar ciente de que, após a renegociação, cumprirá as parcelas até o final.
O economista Rica Mello analisou as condições do programa. “Para aqueles que se encontram na faixa 1 — com dividas até R$ 5 mil, que começará em setembro —, as taxas de juros são muito subsidiadas, com 2% ao mês. São taxas que geralmente quem obtém no mercado são os bons pagadores, as empresas, em geral aqueles que pagam suas dívidas em dia. Então os devedores que aderirem ao programa vão ter acesso a uma taxa de juros que dificilmente elas teriam, até porque, elas estão negativadas”, explicou.
Aos endividados, ele aconselha rever hábitos financeiros e buscar a disciplina para cumprir as condições acordadas com a instituição financeira. “Se você vai refinanciar uma dívida, é importante garantir que terá recurso suficiente para pagar a renegociação”, adverte. “Porque não adianta ter uma dívida para renegociar essa dívida lá em 10, 20, 30 parcelas e depois você acaba no meio do caminho, não pagando alguma daquelas parcelas”, disse.
Segundo Mello, com a renegociação das dívidas, os bancos começaram a liberar um crédito para aqueles que conseguiram limpar o nome através do programa. “Na faixa 1, o governo garante o valor que foi renegociado, ou seja, caso um banco faça a renegociação de uma dívida, e não recebe esse valor lá na frente, o governo acaba intervindo e livra a instituição financeira dessa dívida. A dívida continua para o devedor, mas a instituição financeira que fez o empréstimo para aquela pessoa não tem nenhum ônus em relação a isso”, descreveu o economista.

Ministro Alexandre de Moraes é hostilizado na Itália.

16/07/23

Agência brasil

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Ministros de estado e parlamentares condenaram agressão
Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, usaram as redes sociais neste sábado (15) para condenar a agressão sofrida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em um aeroporto, em Roma. Segundo informações divulgadas por veículos de imprensa, o magistrado foi hostilizado na capital italiana e seu filho chegou a ser agredido com um soco no rosto.

“Até quando essa gente extremista vai agredir agentes públicos, em locais públicos, mesmo quando acompanhados de suas famílias? Comportamento criminoso de quem acha que pode fazer qualquer coisa por ter dinheiro no bolso. Querem ser ‘elite’ mas não tem a educação mais elementar”, criticou Dino em sua conta no Twitter.

Pacheco usou a mesma plataforma para condenar o ato. Ele considerou “inaceitável” a agressão sofrida pelo magistrado e sua família e afirmou que tal comportamento distancia do país do progresso.

“Mais do que criminoso e aviltante às pessoas, às instituições e à democracia, esse tipo de comportamento mina o caminho que se visa construir de um país de progresso, civilizado e pacífico”, disse Pacheco.

“Todos os lados precisam colaborar para que o antagonismo fique no campo das ideias e das ações legítimas. Se a Nação, ainda dividida, não é capaz de substituir o ódio pelo amor, que o faça ao menos pelo respeito”, acrescentou o senador.

Vários outros parlamentares se manifestaram. As deputadas Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) estão entre eles. “O ato é fruto do ódio e da ignorância desses que sempre alimentaram um projeto autoritário, antidemocrático e violento para o nosso país”, disse Jandira.

“Os agressores já foram identificados e inquérito instaurado pela Polícia Federal. Que paguem no rigor da Lei. Nossa solidariedade ao ministro e família”, acrescentou.

Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que atribui ao STF a competência para julgar ações antidemocráticas, afirmou que tentará votar o texto em agosto.

“A agressão de ogros contra Alexandre de Moraes mostra que é hora de punir os crimes de ódio, alguns já tipificados. Vamos enquadrar a intolerância política, como propus no ‘pacote da Democracia’. Vou procurar o relator Veneziano do Rego e o Presidente para votarmos em agosto”.

Náutico vence Figueirense e sobe na classificação da Série C : 2 x 1

16./07/23
PorDaviSaboya

O duelo entre Náutico x Figueirense é válido pela 13ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro

JAILTON JÚNIOR/JC IMAGEM
Jean Mangabeira fez o segundo gol do Náutico sobre o Figueirense pela Série C – FOTO: JAILTON JÚNIOR/JC IMAGEM

Os gols da vitória do Timbu foram marcados por Victor Ferraz e Jean Mangabeira no primeiro tempo. No início da etapa final, Gustavo França descontou para a equipe catarinense.

Com o resultado, o Náutico ganhou duas posições na classificação da Série C. Agora, o clube alvirrubro ocupa a quarta colocação com 22 pontos, seis a mais que o primeiro clube fora da zona de classificação.

O próximo jogo do Náutico acontece no dia 23 de julho (domingo). O Timbu recebe o Remo, às 19h, nos Aflitos.

O JOGO

A partida entre Náutico x Figueirense começou equilibrada. O time catarinense tentou se impor no início, mas, com segurança, o Timbu passou a se impor no confronto e controlar as ações.

Dominando o duelo, o Timbu conseguiu abrir o placar aos 29 minutos do primeiro com Victor Ferraz. Gabriel Santiago apareceu na esquerda e fez um belo cruzamento para o lateral.

Esbanjando técnica, Victor Ferraz apareceu dentro da grande área e acertou uma bela cabeçada no fundo da rede.

Depois, o Náutico aproveitou o momento para ampliar a vantagem. Aos 38, Jean Mangabeira arrancou do campo de defesa e puxou o contra-ataque.

Mangabeira trocou passes com Paul Villero e recebeu o passe mais na frente. Com categoria, o volante do Timbu se livrou do marcador, invadiu a área e soltou o pé para estufar as redes: 2×0 para o Náutico.

Depois do intervalo, o Figueirense partiu para cima do Náutico. E, logo, conseguiu diminuir a vantagem do clube alvirrubro. Aos 14 minutos, Gustavo França aproveitou o rebote de Vagner e fez: 2×1.

No decorrer do segundo tempo, o Náutico conseguiu segurar com autoridade o placar e poderia até ter conseguido a vitória com mais tranquilidade. Porém, não aproveitou as chances criadas. Placar final: 2×1 para o Timbu.

FICHA DO JOGO – NÁUTICO 2X1 FIGUEIRENSE

NÁUTICO

Vágner; Victor Ferraz (Diego Ferreira), Denílson (Danilo Cardoso), Odivan e Rennan Siqueira; Jean Mangabeira, Eduardo e Gabriel Santiago (Elton); Paul Villero, Berguinho (Bryan) e Jeam (Thiaguinho).

Técnico: Fernando Marchiori.

FIGUEIRENSE

Wilson; Elias, Otávio Gut (Cesinha), Eduardo Rosado e Raí (Vinícius Nucci); Robson Alemão, Barba e Gledson; Andew (Nicolas), Dudu (Bruno Moraes) e Henan Bernabé (Gustavo França).

Técnico: Paulo Baier.

Local: estádio dos Aflitos, Recife-PE. Árbitro: Antonio Dib Moraes de Sousa (PI). Assistentes: Mauro Cezar Evangelista e Rogerio de Oliveira Braga (ambos do PI). Cartões amarelos: Paul Villero e Thiaguinho (Náutico). Otávio Gut, Andrew, Elias e Gledson (Figueirense). Gols: Victor Ferraz aos 29′ e Jean Mangabeira aos 38′ do 1ºT e Gustavo França aos 14′ do 2ºT. Público: 8.818 torcedores. Renda: R$ 176.714,00.

Governo Lula: Programa Mais Médicos  possibilitará acesso à saúde para mais de 96 milhões de pessoas

15/07/23
Agência Brasil
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Foco do programa serão as regiões de maior vulnerabilidade

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Lula assinou, nesta sexta-feira (14), a lei que recria o programa Mais Médicos com novas regras – FOTO: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A expectativa do governo é ampliar em 15 mil o número de médicos na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2023, por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde.

O foco do programa serão as regiões de maior vulnerabilidade.

A nova edição do Mais Médicos priorizará a formação dos profissionais com mestrado e especialização. Serão oferecidos benefícios para os profissionais que atuarem em locais de difícil provimento.

Há também a possibilidade de incentivos como liquidação de dívidas e reembolso de pagamentos feitos para o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

Com os 15 mil novos médicos, o programa contabiliza um total de 28 mil profissionais, o que possibilitará acesso à saúde para mais de 96 milhões de pessoas.

Durante a cerimônia de sanção do programa, o presidente Lula criticou a forma como o Mais Médicos e outras políticas públicas foram conduzidos nos últimos anos.

“Vocês perceberam quantas políticas públicas foram destruídas de 2018 até agora? Vocês sabem que tivemos que remontar 37 políticas públicas que a gente tinha feito, mas que foram desmontadas?”, disse o presidente ao se referir a programas voltados a universidades, farmácias populares, merenda escolar e, também, à falta de reajuste a funcionários.

“Tudo foi tirado com a maior de desfaçatez.”

De acordo com Lula, em meio a esse contexto, os brasileiros entenderam que, “em um curto espaço de tempo, para a coisa ficar ruim, é muito fácil. Mas para a coisa melhorar, é muito difícil”, afirmou.

“Eu não imaginava que um presidente ou um ministro pudesse dizer que esse programa não vai mais acontecer, e que tem muito comunista trabalhando na periferia deste País. O ato de hoje é, na verdade, a afirmação de que, neste país, definitivamente e para sempre, o dinheiro que se coloca na saúde não pode ser visto como gasto. É investimento”, argumentou.

O presidente lembrou de algumas críticas que o Mais Médicos já recebeu. “Entidades representativas da medicina disseram não precisa formar mais médico porque tem muitos médicos no país. É verdade. Às vezes, até em excesso, mas na Avenida Paulista, na Avenida Copacabana, na Avenida Boa Viagem. Mas basta ir nas periferias de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza ou Salvador para ver como faltam médicos.”

MAIS MÉDICOS: ADESÃO

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a adesão ao Mais Médicos foi “maciça”.

Segundo a ministra, o “clamor” pela retomada do programa vinha não apenas da população, mas de prefeitos de todas as regiões do País, “independente de partidos, porque o Mais Médicos é uma visão de mais saúde no Brasil e de acesso à saúde.”

“O Mais Médicos não é um programa de uma medicina pobre para pobres, como muitas vezes nossos detratores falam. O Mais Médicos é um programa para dignidade da atenção à saúde da nossa população.” complementou a ministra.

Em nota, o Planalto informa que o primeiro edital desta edição criará 5.968 vagas – mil delas, inéditas, para a Amazônia Legal. O programa registrou 34 mil inscrições, número que representa recorde, desde a criação do programa, em 2023.

“Até agora, dos selecionados pelo primeiro edital, 3.620 profissionais já estão atuando em todas as regiões do país, garantindo atendimento médico para mais de 20,5 milhões de brasileiros”, detalha o Planalto.

MAIS MÉDICOS: NOVOS EDITAIS

A retomada do programa é fruto da Medida Provisória 1.165, de 2023, aprovada em junho pelo Legislativo.

Serão abertos novos editais para profissionais e para adesão de municípios, “com iniciativas inéditas como médicos para equipes de Consultório na Rua e população prisional, além de novas vagas para os territórios indígenas”.

No mesmo evento, o presidente Lula assinou decreto que institui um grupo de trabalho (GT) interministerial coordenado pelo Ministério da Saúde com o objetivo de “discutir, avaliar e propor” regras para reservas de vagas aos médicos com deficiência e pertencentes a grupos étnicorraciais.

Segundo o Planalto, o GT, coordenado pelo Ministério da Saúde, terá a participação dos Ministérios da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e Cidadania, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Planejamento.

Mais detalhes sobre o programa Mais Médicos podem ser obtidas no site do Ministério da Saúde.

Sport perde para o Atlético-GO

15/07/23

Por William Tavares
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Em atuação apagada, Leão foi derrotado no Antônio Accioly–

Edinho, atacante do Sport

Jogar fora de casa é o ponto fraco do Sport na Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta sexta (14), no Antônio Accioly, o Leão foi derrotado por 3×1 para o Atlético-GO. Foi a terceira partida consecutiva sem vitória dos pernambucanos, que permanecem em terceiro, com 32 pontos, mas ainda podem fechar o final de semana em quarto. O próximo compromisso da equipe é quarta (19), contra o Vitória, na Ilha do Retiro.

Da frustração à esperança. Da esperança ao retorno da frustração. Já nos primeiros 15 minutos, o torcedor do Sport viveu fortes emoções. O começo não foi bom. Lembra de Gustavo Coutinho? Aquele que jogou no Leão no ano passado? Foi ele quem, aos dois minutos, subiu bem de cabeça após escanteio e fez 1×0 para o Atlético.

A reação pernambucana não demorou. Em escanteio curto, Edinho recebeu no bico da grande área e cruzou. A bola passou por todo mundo e morreu no fundo das redes. Mal o alívio tomou conta do Leão, um novo revés aconteceu. O árbitro marcou pênalti em lance de Renan em cima de Luiz Fernando. Coutinho, de novo, fez valer duplamente a lei do ex, recolocando o Dragão na dianteira.

O primeiro tempo continuou intenso. Um “lá e cá” que, aos 39, ajudou “lá” e dificultou “cá”. Após duas grandes defesas seguidas de Renan, o Sport não suportou e viu Shaylon fazer 3×1. Edinho, Ronaldo e Carius tiveram ótimas chances para diminuir, mas sem sucesso.

Depois de muitas emoções no primeiro tempo, o segundo foi de manutenção no placar e mudança apenas na quantidade de atletas em campo, com Italo, do Sport, expulso após falta dura. Pela terceira vez no ano, o Leão tomou três gols – as outras duas foram em duelos perante Ceará (Copa do Nordeste) e Coritiba (Copa do Brasil).

Ficha técnica

Atlético-GO 3

Ronaldo; Rodrigo Soares (Emerson Santos, Alix, Heron e Jefferson; Rhaldney, Bruno Tubarão (Léo Pereira) e Matheus; Shaylon (David Braga), Gustavo Coutinho (Kelvin) e Luiz Fernando (Daniel). Técnico interino: Anderson Gomes

Sport 1

Renan; Ewerthon, Rafael Thyere, Sabino e Igor Cariús; Ronaldo Henrique (Italo), Fábio Matheus, Lucas André (Alan Ruiz), Edinho (Labandeira) e Luciano Juba (Felipinho); Vagner Love (Pedro Martins). Técnico: Enderson Moreira

Local: Antônio Accioly (Goiânia/GO)
Árbitro: João Vitor Gobi (SP). Evandro de Melo Lima e Leandro Matos Feitosa (ambos de SP).
Gols: Gustavo Coutinho (aos 2 e 14 do 1ºT), Edinho (aos 9 do 1ºT), Shaylon (aos 39 do 1ºT)
Cartões amarelos: Alix, Bruno Tubarão (A)
Cartão vermelho: Italo (S)

Parceria entre Cepe e Arquivo Público Estadual garante preservação de patrimônio histórico de Pernambuco com digitalização de acervo

15/07/23
Imprensa PE 
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As duas entidades darão início à modernização do acervo digital, garantindo a salvaguarda da memória e identidade pernambucanas.
Miniatura do anexo
Miniatura do anexo
As duas entidades darão início à modernização do acervo digital, garantindo a salvaguarda da memória e identidade pernambucanas.
Documentos que ajudam a contar a história do Estado de Pernambuco serão digitalizados e ficarão disponíveis para consulta de pesquisadores e do público em geral por meio digital. Em compromisso com a preservação do patrimônio do estado, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), e o Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (Ajepe), assinaram um acordo de cooperação para iniciar a digitalização de registros que compõe o acervo estadual. No início do mês de junho, a Cepe e o Ajepe tiveram a vinculação administrativa transferida para a Secretaria de Comunicação. E incorporar o Arquivo Público à Companhia foi um dos primeiros resultados desta mudança, facilitando a gestão dos arquivos preservados.
Por meio de resolução publicada no Diario Oficial do Estado desta sexta-feira (13), a Secretaria de Comunicação autorizou o início da transição do acervo do Ajepe, localizado em prédio tombado no bairro de Santo Antônio, para as dependências da Cepe, que fica no bairro de Santo Amaro. Os documentos já estão sendo catalogados e separados para serem transferidos. Atualmente, a consulta aos documentos resguardados pelo Arquivo Público precisa ser agendada e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Com a modernização do catálogo virtual, será possível acessar documentos, mapas, jornais, livros e manuscritos que são parte da memória da sociedade pernambucana.
O historiador Roberto Moura, servidor do Ajepe desde 2013, está responsável por catalogar os arquivos da hemeroteca, que concentra a coleção de jornais e revistas. Ele comenta que a consulta física exige um manuseio delicado por parte de quem consulta. “A hemeroteca do Ajepe está entre as maiores da América Latina. Aqui temos jornais produzidos em Pernambuco, em todos os estados do Brasil e até de outros países. Estamos catalogando e separando jornais do século 19, que ainda não foram digitalizados e serão enviados à Cepe. A digitalização desse material é muito importante porque a consulta física ao material pode provocar danos e até perda de fragmentos que ajudam a contar parte da nossa história”, disse.
Arquivos raríssimos, como a primeira edição do jornal Aurora Pernambucana, primeiro periódico publicado no estado e o terceiro lançado em todo o país, datado de 1821; a edição do Jornal JP, de 1907, primeiro a trazer escrita em um impresso a palavra “frevo”; além de escritos de Ordens Régias (1534-1835), e correspondências para a Corte (1784-1834), ficarão disponíveis, facilitando o trabalho de pesquisa e democratizando o acesso à informação.
“Esse convênio demonstra o nosso compromisso em salvaguardar o patrimônio histórico do estado. A partir da digitalização desses documentos, o acesso a uma importante parte da história de Pernambuco se torna universalizado, facilitando a consulta por toda a população “, afirmou o secretário de Comunicação, Rodolfo Costa Pinto.
Há mais de 10 anos trabalhando no Ajepe, o coordenador de acervos físicos Wilton Barbosa comenta que a mudança irá contribuir para a integridade de todo o material. “Por se tratar de documentos que atravessaram séculos, existe a preocupação quanto a integridade das fibras do papel. Mesmo com os cuidados na guarda e no manuseio, há um desgaste inevitável quando ocorre a consulta física. E a digitalização vai evitar esse desgaste porque minimiza a exposição direta do documento”, pontuou.
A Cepe ficará responsável pela gestão, guarda e digitalização dos documentos. Todo o processo envolve pessoal especializado das duas entidades e leva em conta fatores administrativos e legais. Após esse período, os arquivos poderão ser consultados nas plataformas digitais do Governo, do Ajepe e da Cepe, dentro dos critérios que atenda às leis específicas de proteção e de direito à informação.
De acordo com o presidente da Companhia, João Freire, esses arquivos históricos ficarão disponíveis para consulta online dentro dos próximos três anos. “Uma sala já está preparada na Cepe para fazer a transição dos primeiros documentos, que são os históricos mais importantes. Vamos começar pelo acervo de Pereira da Costa, que, inclusive completou 100 anos de sua morte em junho. A Cepe já faz gestão, digitalização e arquivamento de vários acervos. Nossa ideia é entregar toda uma nova estrutura do arquivo digitalizado, guardado e com acesso à pesquisa até 2025”, disse.
Para o diretor do Arquivo Público, Sidney Rocha, esse convênio é resultado de uma gestão documental moderna. “Os ganhos para a administração pública e a memória de Pernambuco são imensos. Só fortalece nosso dever de garantir a proteção dos acervos e o direito à informação. Arquivos históricos são partes vitais da memória coletiva e a identidade de um país. Estamos falando de documentos originais, manuscritos, fotografias, periódicos, obras de arte e muitos outros registros e linguagens vitais para a pesquisa e o aprendizado. Estamos falando em geração de conhecimento que gera mais conhecimento”, comentou.
Fotos: Hesíodo Goes/Secom.

Empréstimo da CEF foi obra de Câmara

15/07/23

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Os R$ 1,7 bilhão que a governadora Raquel Lyra (PSDB) emplacou como empréstimo da CEF não é obra de nenhum tipo de equilíbrio fiscal que a tucana possa ter feito em apenas seis meses de gestão. Na verdade, a Caixa só emprestou porque lá atrás, apesar da governadora afirmar ter recebido uma massa falida, o ex-governador Paulo Câmara (PSB) ajustou as contas do tesouro estadual.

Levou o Estado a alcançar a Capacidade de Pagamento (Capag) B, pelas qual as operações de crédito de quase R$ 3 bilhões para investimentos já começaram a ser feitas. Primeiro, os R$ 900 milhões, tomados ao Banco do Brasil, e agora os R$ 1,7 bi, da CEF. “Entregamos o Estado com equilíbrio fiscal, cumprindo todas as exigências do Tesouro Nacional”, disse o ex-secretário da Fazenda, Décio Padilha.

Segundo ele, Raquel está em céu de brigadeiro no que tange às condições financeiras do tesouro estadual. “Entregamos o menor endividamento do Estado dos últimos anos”, acrescentou Padilha. Para o exercício financeiro deste ano, Pernambuco terá capacidade para empréstimos da ordem de R$ 3,4 bilhões. “Para isso, foi preciso fazer um plano robusto”, destacou.

“O Tesouro Nacional e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional assinaram um relatório de que as receitas correntes estão equilibradas. Não vi governo que deixasse uma situação financeira tão equilibrada para sua sucessora”, desabafou Décio.

Mas o que não deixa de ser estranho, para não dizer cômico, é que a governadora, em nenhum momento, falou a verdade. Nunca disse que só conseguiu assinar o empréstimo da CEF e do BB porque encontrou o tesouro estadual nesse ponto de equilíbrio fiscal.

O blefe de Priscila – Tamanha realidade foi ignorada também pela vice-governadora Priscila Krause (Cidadania). Escolhida para coordenar a transição, logo após as eleições de outubro de 2022, a herdeira do ex-governador Gustavo Krause pintou um cenário de inferno nas finanças estaduais. “Estamos desdizendo, através de números, que Pernambuco não é um Estado arrumado do ponto de vista fiscal e financeiro. A gente vai ter que arrumar essa casa”, disse a vice, antes de Raquel tomar posse.

Univasf: Programa de Mobilidade Estudantil InterIES está com inscrições abertas para Facape

15/07/23

Ascom Univasf

blogfolhadosertao.com.br

O resultado final do processo seletivo será divulgado no dia 1º de agosto. A confirmação da matrícula com a presença do aluno na Facape será nos dias 3 e 4 de agosto.

 

Os discentes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e das Instituições de Ensino Superior (IES) conveniadas ao Programa de Mobilidade Estudantil – Convênio Univasf/Uneb/UPE/Facape/IFSertãoPE já podem se inscrever na seleção para cursar disciplinas na Faculdade de Petrolina (Facape) com início no 2º semestre de 2023. Podem participar estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da Univasf, Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE). As inscrições podem ser realizadas até o dia 19 de julho.

Os interessados devem fazer as inscrições nas suas IES de origem, como consta no Edital Nº 2/2023, disponível no site da Pró-Reitoria de Ensino (Proen). Na Univasf, os estudantes devem enviar para o e-mail dpeg.proen@univasf.edu.br os seguintes documentos: requerimento para inscrição (disponível no editaI); cópia autenticada da identidade, CPF e comprovante de residência atualizado; histórico escolar emitido pelo setor responsável; comprovante de matrícula considerando o semestre letivo vigente no momento da inscrição; e ementas e conteúdos programáticos das disciplinas que pretende cursar na Facape durante a mobilidade.

Para se inscrever, o discente deve ter concluído pelo menos 20% da carga horária de integralização do seu curso de graduação, excluídos o estágio curricular e atividades complementares; não ter participado do Programa de Mobilidade Estudantil InterIES por três vezes consecutivas ou alternadas; estar apto a iniciar as atividades acadêmicas no 2º semestre letivo de 2023 na Facape; e não exceder o limite semestral da carga horária de disciplinas previsto no regimento interno da IES do participante.

O resultado final do processo seletivo será divulgado no dia 1º de agosto. A confirmação da matrícula com a presença do aluno na Facape será nos dias 3 e 4 de agosto.