10/07/23
Por Ana Paula Rocha
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10/07/23
Por Ana Paula Rocha
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10/07/23
Prefeito João Campos assinou ordens de serviço, neste domingo (9), para melhoria de ruas em Passarinho, Várzea e Torre. Investimentos ultrapassam R$ 6 milhões e as obras iniciam esta semana. Duas vias, realizadas pelo Rua Tinindo, foram entregues na Várzea e Torre
O programa da Prefeitura do Recife, Rua Tinindo, de pavimentação e drenagem de vias da cidade, segue em ritmo acelerado. Na manhã deste domingo (9), o prefeito João Campos percorreu seis ruas da capital pernambucana para fazer entregas e anúncios. No Caxangá, a gestão municipal fez a pavimentação e drenagem na Rua Tabelião João Roma, com investimento de mais de R$ 2,6 milhões. Já na comunidade Vila Santa Luzia, na Torre, a Rua Souza Bandeira recebeu requalificação da drenagem e da pavimentação, um trabalho de mais de R$ 350 mil. Além disso, João Campos assinou as ordens de serviço para que obras do mesmo tipo sejam iniciadas nas ruas Engenheiro Arnulfo Falcão, Passarinho; Bernardo Sayão, Várzea; Eugenópolis e Catuíra, Torre. Os investimentos ultrapassam R$ 6 milhões.
“Nós não prometemos e anunciamos uma obra para ela ser iniciada sabe-se lá Deus quando. Aqui, a empresa já está contratada, a placa já instalada e nos próximos dias a obra será iniciada e só vai parar quando estiver pronta e bem-feita”, declarou João Campos durante a primeira visita deste domingo, na Engenheiro Arnulfo Falcão. “Estamos fazendo obras na cidade inteira, pois mesmo áreas mais novas precisam de obras e de investimentos”, acrescentou o gestor municipal.
O investimento na Rua Tabelião João Roma foi de R$ 2.672.094,92 e a obra foi concluída em junho deste ano. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos moradores e o tráfego de veículos e de pessoas que transitam pela área. A via em leito natural recebeu pavimentação em paralelepípedos em toda sua extensão, cerca de 750 metros. Também foi implantada a tubulação da rede de drenagem, que visa melhorar o escoamento de água das chuvas e minimizar os efeitos dos alagamentos na região, com 690m de material.
A aposentada Júlia Guedes, 79 anos, não pôde conter a sua alegria ao falar do serviço pronto na Rua Tabelião João Ramos. “Eu morei aqui por 21 anos dentro da lama, e agora estou na boa, graças a Deus. Minha neta mora comigo. Muitas vezes eu deixei de ir à igreja porque aqui tinha muita lama e eu tinha medo de cair dentro de um buraco. Gostei muito do trabalho feito aqui, agora eu ando a qualquer hora aqui”, comemorou.
As obras do Programa Rua Tinindo vão beneficiar cerca de 150 vias em toda a cidade nos próximos dois anos, em um investimento de cerca de R$ 120 milhões. Já foram iniciados os serviços de pavimentação e drenagem mais de 30 vias distribuídas nas seis RPAs da cidade, melhorando as condições de tráfego e levando mais conforto, dignidade e qualidade de vida para moradores e condutores. Além disso, as intervenções na drenagem melhoram o escoamento e a captação das águas das chuvas, eliminando pontos de alagamento.
ENTREGA E PAVIMENTAÇÃO NA TORRE – Na Rua Souza Bandeira, o trecho beneficiado com pavimentação em intertravado correspondeu a uma área de 434,72m², entre a ponte de pedestres do Parque de Santana e rua Ciclovia República da Argélia. Também foram realizados serviços de drenagem superficial em 95,90 m ao longo da via, e o valor total do investimento foi de R$ 354.729,54. Além de fazer a entrega da Rua Souza Bandeira, o prefeito João Campos também visitou outras duas ruas na Vila Santa Luzia, Torre, onde assinou ordens de serviço – Rua Eugenópolis e Rua Catuíra.
A Rua Eugenópolis será pavimentada em toda sua extensão, de aproximadamente 100 metros, entre as ruas Anauá e Cantora Clara Nunes. Na via, também será implantado um sistema de drenagem de águas pluvias. Todo trabalho tem duração prevista de quatro meses e conta com investimento de R$ 272,6 mil. E a rua Catuíra também receberá pavimentação em intertravado na sua extensão de 112,25 metros, além de implantação de rede de drenagem, com investimento de R$ 492 mil. Atualmente, as duas vias estão em leito natural.
ORDEM DE SERVIÇO EM PASSARINHO – Já no bairro de Passarinho, a Rua Engenheiro Arnulfo Falcão receberá os serviços de implantação de pavimento e rede de drenagem de chuva em toda a sua extensão que é de 363 metros, a partir da Rua Alta da Bica até o Campo Bola Preta. As obras devem ser executadas em um prazo de quatro meses e contam com investimento de R$ 948,2 mil.
De acordo com o encarregado de obras Raimundo de Oliveira, 49 anos, o seu imóvel e os dos vizinhos deverão ser mais valorizados depois que o programa Rua Tinindo concluir os trabalhos na Rua Engenheiro Arnulfo Falcão. “Vai mudar muita coisa aqui. Hoje, ninguém aguenta mais tanta lama e poeira, nem os carros querem entrar aqui. Com a obra feita, vai aumentar o movimento de pessoas e de veículos. Tem pessoas cadeirantes e pessoas idosas que moram aqui”, comentou o morador, que vive no local há 40 anos, junto com a esposa.
MAIS UMA VIA RECAPEADA NA VÁRZEA – Por fim, a Rua Bernardo Sayão, Várzea, receberá pavimentação em asfalto no trecho compreendido entre as ruas Mário Campelo e Acadêmico Hélio Ramos, totalizando uma extensão de 336,49 m (ou uma área total de 2.298,13 m²). A drenagem contará com a implantação de 49,58 metros de tubulação, 626,62 metros de canaletas, uma caixa coletora com gaveta, 394,23 metros de meio fio e 850,16 m² de passeios. As obras contam com um investimento de R$ 1.544.560,30.
Joel dos Santos, conhecido como Jamaica, tem 50 anos e vive na Rua Bernardo Sayão há 29 anos. Além de morar com a esposa e a filha na localidade, ele tem um negócio de conserto de bicicletas ao lado de casa. “Eu tenho uma loja de bike e de conserto e pinturas de bikes também. Eu acho que quando a rua for calçada vai chegar bem mais clientes aqui. Hoje tem poeira demais, e tem lama também, as pessoas não conseguem andar direito”, disse ele.
FOTOS: Wagner Ramos/Prefeitura do Recife
Um torcedor especial marcou presença na Ilha. De férias após o término da temporada europeia, o volante Joelinton, do Newcastle e formado nas categorias de base do Sport, acompanhou o jogo.
Com Sabino e Vagner Love de volta, o Sport entrou em campo com a tradicional postura de pressionar o adversário nos primeiros minutos. Ainda que com boas chances de gol, como na cabeçada de Juan Xavier para a defesa de Muralha, o Leão viu o Mirassol se fechar bem e raramente deixar espaços na defesa.
Em todos os jogos do Sport em casa na Série B, o Leão sempre marcava um gol antes do intervalo e em sete dos oito passados desceu ao vestiário com a vantagem parcial – a exceção foi o ABC. Perante o Mirassol, nada disso aconteceu. Sem o mesmo ímpeto ofensivo de partidas anteriores, os rubro-negros ficaram no 0x0.
O técnico Enderson Moreira acionou Labandeira e Ewerthon no segundo tempo para explorar mais as costas dos laterais do Mirassol. Com o tempo passando e a bola rondando pouco a área adversária, o Sport foi começando a arriscar de longe. Em um dos chutes, Juba obrigou Muralha a espalmar e, no rebote, Juan Xavier quase aproveitou para abrir o placar.
Contra um Mirassol que claramente estava satisfeito com o empate, o Sport ainda tentou tirar o zero do placar com as entradas de Felipinho e Wanderson. No fim, quase levou o gol que provocaria a derrota, em chute de Camilo. A invencibilidade pernambucana como mandante continuou, mas sem os 100% de aproveitamento.
O próximo compromisso do Sport na Série B é sexta (14), às 21h30, contra o Atlético-GO, no Antônio Accioly, pela 17ª rodada.
Ficha técnica
Sport 0
Renan; Eduardo (Ewerthon), Rafael Thyere, Sabino e Igor Cariús (Felipinho); Ronaldo, Fabio Matheus e Juan Xavier (Wanderson); Luciano Juba, Edinho (Labandeira) e Vagner Love. Técnico: Enderson Moreira
Alex Muralha; Lucas Ramon (Cedric), Thalisson Kelven, Luiz Otávio e Guilherme Biro (Manoel); Yuri, Chico Kim, Danielzinho e Gabriel (Fernandinho); Negueba e Kauan (Camilo). Técnico: Mozart
Local: Ilha do Retiro (Recife/PE)
Árbitro: Felipe Fernandes de Lima (MG). Assistentes: Celso Luiz da Silva e Leonardo Henrique Pereira (ambos de MG)
Gols: Nenhum
Cartões amarelos: Negueba, Lucas (M)
Público: 18.201 torcedores
Renda: R$ 297.325,00
10/07/23
ImprensaPE
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Doze municípios integram o decreto, válido por 60 dias, que foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado
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Em atenção e apoio à população afetada com o volume de chuvas em Pernambuco nos últimos dias, o Governo do Estado decretou situação de emergência em 12 municípios, todos situados na Mata Sul. No sábado (8), em edição extra do Diário Oficial de Pernambuco, o governo publicou o decreto da declaração (nº 54.993), válido por um período de 60 dias, para reforçar as ações nos municípios. Um centro de apoio para ofertar serviços sociais às pessoas impactadas com as chuvas será instalado no município de Catende.
“O governo está atento e atuando de forma integrada para garantir todo o apoio aos municípios atingidos pelas chuvas. As equipes estão agindo desde as primeiras horas, coordenadas pelas secretarias e órgãos, e agora com o decreto e o centro de apoio vai dar continuidade aos esforços necessários para reduzir as adversidades”, ressaltou a governadora Raquel Lyra. Entre as ações emergenciais coordenadas pela administração estadual para auxílio à população atingida pelas chuvas, destacam-se a viabilização de entrega de cestas básicas, colchões e água mineral; a desobstrução de estradas e a oferta de carros-pipa para os municípios realizarem a limpeza nas respectivas cidades, por exemplo.
Em contato com equipes do Governo Federal desde sexta-feira (7), a governadora Raquel Lyra e a vice-governadora Priscila Krause estão solicitando apoio para envio de mantimentos e produtos de primeira necessidade. As gestoras já se comunicaram com os ministérios da Integração e Desenvolvimento Regional, da Defesa e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome para ajudar a viabilizar os itens aos habitantes das cidades afetadas.
A situação de emergência está estabelecida nos seguintes municípios: São Benedito do Sul, Belém de Maria, Água Preta, Catende, Quipapá, Xexéu, Barreiros, Joaquim Nabuco, Cortês, Jaqueira, Rio Formoso e Maraial. Para decretar a situação, o governo levou em consideração relevantes condições, como a preservação do bem-estar da população e das atividades socioeconômicas das regiões atingidas por eventos adversos, e o fato dos habitantes dos municípios afetados ainda não terem condições satisfatórias de superar os danos e prejuízos provocados pelo evento adverso.
A população poderá contar com o centro de apoio do Governo do Estado, a ser estruturado em Catende, a partir do início desta semana. A ação integrará Defesa Civil, Compesa e órgãos de saúde, assistência social e cidadania.
Por meio meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude, Prevenção à Violência e às Drogas, o governo também anunciou a disponibilização de R$ 1,34 milhão para o custeio imediato de benefícios eventuais emergenciais nos municípios afetados por situações de emergência e calamidade, incluindo as ocasionadas pelas fortes chuvas registradas na Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste nos últimos dias.
Conforme as regras, os municípios devem encaminhar ao Governo do Estado um ofício solicitando o recurso, o Decreto de Emergência ou Calamidade e a portaria de reconhecimento do Decreto pelo Governo Federal, por meio do e-mail sedas@sdscj.pe.gov.br.
Situação dos municípios
De acordo com a Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil, foram registradas 2862 pessoas, de 756 famílias, atingidas pelas chuvas intensas. Desse total, 2447 pessoas, de 656 famílias, estão desalojadas, e 415 pessoas, de 101 famílias, estão desabrigadas. Treze pontos de deslizamentos foram registrados nessas cidades, sendo quatro em Catende, sete em Joaquim Nabuco, um em Cortês, e um em Rio Formoso.
Entre os índices pluviométricos levantados pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) nos 12 municípios incluídos na situação de emergência, os maiores volumes de chuvas nas últimas 48 horas ocorreram em Xexéu (117 mm), Joaquim Nabuco (104 mm) e Barreiros (100 mm).
Crédito: Defesa Civil do Estado/Divulgação
09/08/23
Por Machado Freire
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A historia consta do primeiro capítulo do ultimo livro do sertanejo nascido em Sertânia
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“A invasão dos holandeses – a Guerra do Paraguai; as andanças dos bandos de Lampião e o périplo dos sertanejos que precisavam migrar de um lugar ao outro, para fugirem da seca causticante em busca de água e terras menos áridas, no final dos anos referentes à quatro décadas de 1870. Todos esses acontecimentos e as famílias que se formaram a partir deles, levaram ao nascimento de um menino mirrado, resiliente, obstinado e, como a mãe dizia, “muito danado”, em 1946.
Esse menino era eu, Luiz Gonzaga Patriota ou Gonzaga Patriota, como sou mais conhecido.
Ainda “mirrado e danado”, com 76 anos, acordo todos os dias às 04 horas da madrugada, para caminhar e, com mensagens enviadas, via WhatsApp, acordo também muita gente. Trabalho no Congresso Nacional, onde exerço o nono mandato de Deputado Federal, antes tendo exercido um mandato de Deputado Estadual, em Pernambuco e, aqui, luto para ajudar o Nordeste e o Brasil, por meio de minhas atuações, nas Comissões Técnicas, nas votações em Plenário e na apresentação de vários Projetos de Lei – muitos deles, já resultaram em legislações importantes para os brasileiros, em especial, para os nordestinos.
Um desses Projetos, de minha autoria, foi o Projeto de Lei nº 1.125/88, que originou a Lei nº 9.060/94, da Ferrovia Transnordestina. Também fico atento para conseguir a aprovação de
emendas oficiais, não secretas, do OGU – Orçamento Geral da União, para os municípios pernambucanos, na Comissão Mista de Orçamento. Mas esses, são apenas alguns exemplos das minhas
atividades na Câmara Federal, em meio às várias outras, ao longo da vida – o que vou contar mais adiante.
Nos últimos anos, tenho sido convidado para participar de palestras em Universidades e nos Legislativos de vários estados, como, Ceará, Paraíba, Bahia, Tocantins, dentre outros. Tenho sido chamado para falar sobre projetos que permitam melhor o uso de água, para o Rio São Francisco e seus afluentes. Foram tantas aventuras e andanças para levar ideias e propostas para perenizar esse rio e buscar melhores soluções hídricas para o Nordeste, que fica até difícil lembrar-me de tudo.
Como em uma vez, em que um documento muito importante, o meu primeiro diploma de Deputado Federal, que eu carregava na moto, foi literalmente “comido por um jegue” em Petrolina, em novembro de 1986. Não é mentira minha. Aconteceu de verdade e o assunto virou notícia nacional.
São essas e outras histórias, que pretendo contar aqui neste livro que, na verdade, só pretendia escrever depois dos 100 anos. Como já escrevi e publiquei mais de 40 livros, amigos e familiares me convenceram a antecipar este, A VIDA BEM VIVIDA DE GONZAGA PATRIOTA. O que faço agora e que tem um caráter diferente dos anteriores, porque nele não abordo apenas os Projetos de Lei, nem discursos ou estudos de minha autoria. Conto as histórias da minha família e bastidores da minha trajetória, até chegar aqui. Com muita dificuldade, perseverança e casos engraçados e inusitados, mas também empenho e luta.
DOIS TEMPOS
Costumo dizer sempre que eu tenho dois tempos. O verdadeiro, do dia em que nasci, em 28 de janeiro e, o oficial, 26 de abril, data em que fui registrado pelo meu querido pai, Sebastião Alves Freire, no Cartório de Registro Civil de Sertânia, terra aonde nasci. É que papai fazia o registro de cinco, seis, meninos de uma vez, e terminava se atrapalhando. Tanto, que poucos dos seus 21 filhos, foram registrados com as datas de nascimento corretas.
A confusão de datas, entrega um pouco do meu jeito inquieto. Ainda menino, com apenas 10 anos de idade, fugi de casa, comecei a trabalhar e teimei muito nessa vida. Teimei para não ser analfabeto; teimei para ajudar minha família a crescer na vida; teimei para me formar em várias profissões (Ciências Contábeis, Direito, Administração de Empresas e Jornalismo), além de concluir Pós-graduações, Mestrados e um Doutorado, que muito me orgulham. Consegui com tudo isso, inclusive, enquanto parlamentar, propiciar muitas mudanças na vida de pessoas, antes sofridas e abandonadas,
como as trabalhadoras e os trabalhadores rurais, os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, guardas rodoviários do DNER, dentre muitas outras.
São histórias de uma vida muito bem vivida, mas que remete a bem antes. Passam por fatos que marcaram o Brasil e Pernambuco. E por acontecimentos que dizem muito sobre as raízes de todo nordestino.
FUGA PELA MATA
A minha família, Holanda, Alves, Freire e Patriota, começou a partir de um holandês, José Alves da Holanda, que adorou o Brasil e aqui quis ficar. Como sempre acontecia na época, o “de Holanda” foi acrescido depois ao seu sobrenome, em função do país de onde veio. Em 1646, fazia 16 anos que a Holanda conquistara parte do território brasileiro, na região Nordeste, uma região que ia do estado de Sergipe até o Maranhão. Após anos de desenvolvimento urbano das cidades e da boa relação entre senhores de engenho, com o então administrador da “Nova Holanda”, o conde Maurício de Nassau, os negócios começaram a desandar.
A malsucedida cobrança de altos impostos pela Companhia das Índias Ocidentais, que administrava a colônia, levou ao fim, o governo de Maurício de Nassau, convocado de volta à Holanda, pela empresa. Habituados com Pernambuco, alguns holandeses resolveram ficar. Pegaram um barco e tentaram subir até os estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. O plano era pegar a cana-de-açúcar, que já tinham acumulado por lá e fugir. Eles passaram a Ilha de Itamaracá e chegaram a Ponta de Pedras, em Goiana, onde desceram, achando que não havia ninguém e migraram pela Cana-de-Açúcar. Quando subiram mais alguns quilômetros, em direção à mata, foram pegos pelas mulheres de Tejucupapo, um distritozinho local, ainda hoje muito politizado.
Essas mulheres valentes, que estavam vigiando o então pequeno distrito, do município de Goiana, enquanto os maridos tinham ido vender seus pescados, puseram os holandeses para correr com paus, panelas, água fervente, pimenta e tudo mais que tinham em mãos e, em casa, usados como armas. O episódio ficou marcado como “O Confronto das Mulheres de Tejucupapo” e aconteceu num período em que começava a tomar corpo a chamada Insurreição
Pernambucana, movimento que culminou com a expulsão total dos holandeses, do território, nove anos mais tarde, na Batalha dos Guararapes. Mas essa é outra história.
Muitos holandeses pegados pelas mulheres de Tejucupapo, preferiram retornar ao Recife e embarcar no navio, rumo à Holanda. Outros entraram na mata e na Cana-de-Açúcar e não mais voltaram. No meio dos que optaram por não voltar, estava José Alves, depois batizado de José Alves de Holanda. O grupo que decidiu ficar, andou até a Paraíba. Já fora da mata, esse grupo cruzou a região do Agreste e adentrou no sertão paraibano.
Esses holandeses que sumiram dentro das Caatingas (dentre os quais estavam também parentes do escritor Ariano Suassuna), se estabeleceram no final da Paraíba. E José Alves, depois, José Alves da Holanda, fixou-se entre a Paraíba e Pernambuco, numa região que antigamente era apenas o município de Monteiro, numa pequena Comunidade chamada de Zabelê. Lá ele formou a sua prole.
Anos depois, a região virou a cidade paraibana de Sumé. A área onde o holandês se estabeleceu ficava localizada em cima de uma serra, na qual, a metade é território de Pernambuco e a outra metade, da Paraíba. Foi onde ele organizou a família e teve filhos, netos e bisnetos. Até que um deles, também José Alves, e registrado como José Alves de Holanda, resolveu morar na cidade de Sertânia, Pernambuco. Era o meu avô.
José Alves de Holanda casou-se com Quitéria Freire, filha de negros residentes na Comunidade de Itacuruba, do então município de Floresta, na divisa entre Pernambuco e Bahia. Viveram seu amor sem ligar para os outros: ele, descendente de holandês, branco de olhos verdes e, ela, branca, mas filha de negros e com os cabelos crespos. Se fosse hoje, haveria cancelamento nas redes sociais, com os comentários de que seus cabelos eras “pixains”. Tiveram muitos filhos e um deles, foi Sebastião Alves Freire – meu pai.
José Alves de Holanda, meu avô, tinha o hábito de colocar num dos filhos que nascia, o sobrenome de Holanda e, no filho seguinte, o sobrenome Freire, que era o sobrenome de minha avó. Assim fez sucessivamente.
Naquela época, era comum as pessoas morrerem cedo. Achava-se, aos 50 anos, que se estava no fim da vida. José Alves de Holanda beirava um pouco mais de 40 anos e como pensava estar próximo do fim, resolveu deixar a zona rural e morar na cidade. Pegou um
dinheiro que tinha juntado, construiu uma casa às margens da Linha do Trem, em Sertânia, para onde se mudou e deixou os quatro filhos na zona rural: Manoel, Antonio, Vitorino e Sebastião Alves Freire, o meu pai.
Manoel Alves de Holanda foi para uma das propriedades do pai. Antonio Alves de Holanda para outra, chamada Soares. Vitorino Alves de Holanda preferiu ser motorista de caminhão e Sebastião Alves Freire, meu pai, migrou para uma terceira terra, chamada Caldeirãozinho – esta, perto de Zabelê, onde viveu o primeiro dos Holandeses, meu bisavô, José Alves da Holanda. E assim, os descendentes daquele holandês lá atrás, foram se perpetuando e aumentando suas famílias”.
Gonzaga Patriota
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A “Vida bem Vivida” do hoje primeiro suplente de deputado federal Gonzaga Patriota – teve origem e se desenvolveu por quase meio século de uma forma bem diferente do seu ilustre conterrâneo Etelvino Lins de Albuquerque (que teria nascido em “berço de ouro) e que recebeu as benesses do poder desde os tempos do Estado Novo e dos períodos em que o Brasil foi comandado por Getúlio Vargas, até a implantação da Ditadura Militar de 1964.
Diferente do Etelvino – que foi governador e exerceu outros cargos -deles sem a necessidade do voto popular, Gonzaga Patriota -filho do agricultor Sebastião Alves Freire e da dona de casa Elisa Patriota, teve que trabalhar antes de atingir a maior idade, ele que pertence a uma família com 21 filhos, com origem em Sertânia, antiga Alagoa de Baixo.
A meta do ex-servidor da Rede Ferroiária Federal, que o acolheu no primeiro emprego com 16 anos de idade- era aproveitar o tempo e “abraçar” o mais possível todas as oportunidades, tendo que se transformar no “homem de sete instrumentos” , tudo numa época em que a aquisição de um telefone convencional era uma grande conquista no Sertão Central, que passou a receber energia da Chesf (Paulo Afonso) na década de 1960.
O ex-ferroviário – que aprendeu a viver em comunidade logo cedo, uniu-se a um grupo de amigos e colegas de escola (do Ginásio Dom Malan a Urca, no Crato ) para implantar escritórios de Contabilidade e bancas de advocacia -a partir de Salgueiro, chegando à Petrolina nos idos de 1982.
já como deputado estadual (1983) e deputado federal -de 1986 até dezembro de 2022, Gonzaga Patriota reuniu quase toda sua produção intelectual e política registrando-a em dezenas de livros (mais de 40), culminando com aquele que contou uma pouco da história de suas raízes, cujos ancestrais tiveram origem nas famílias Holanda, Alves, Freire e Patriota localizadas nas microrregiões do Pajeu, Moxotó, Sertão Central e São Francisco, etc .
RELAÇÃO DOS LIVROS PUBLICADOS.
01 – Ação de Alimentos, 1980.
02 – Epopeia da Seca, 1983.
03 – Alimentação, Educação e Saúde, 1984.
04 – Denúncias, 1985.
05 – O Brasil e Suas Dívidas, 1987.
06 – Reforma Agrária, 1987.
07 – O Nordeste é Viável, 1987.
08 – Ferrovia Transnordestina é Nossa, 1988.
09 – Ferrovia Transnordestina: Uma Realidade, 1988.
10 – O Brasil Precisa Mudar, 1988.
11 – Rodovias Brasileiras em Ruínas, 1989.
12 – Projetos e Ações Municipais, 1989.
13- Chegou a Hora, 1989.
14 – Reforma Agrária: Já, 1990.
15 – Ação na Constituinte, 1990.
16 – Aposentadorias de Homens e Mulheres do Campo, 1990.
17 – Patriota no Parlamento, 1991.
18 – O Rio São Francisco Está Morrendo, 1995.
19 – Novo Código de Trânsito Brasileiro, 1995.
20 – Gonzaga Patriota de Volta ao Parlamento, 1995.
21 – Um Grito de Alerta, 1998.
22 – Brasil: Economia Pelo Avesso, 1998.
23 – Ação Parlamentar, 2000.
24 – FHC Quer Erradicar Órgãos de Desenvolvimento do Nordeste, 2001.
25 – Artigos Parlamentares, 2002.
26 – A Política Brasileira, 2003.
27 – Petrolina: História e Atual Realidade Política, Econômica e Social, 2004.
28 – ÁGUA – Um Bem Finito, 2005.
29 – O PAC e o Desenvolvimento do Nordeste, 2006.
30 – Desempenho Político e Eleitoral do PSB, 2007.
31 – A Crise Mundial e Seus Efeitos no Vale do São Francisco, 2008.
32 – Artigos, Pareceres e Projetos, 2010.
33- O Nordeste, Seus Problemas e as Viabilidades Para Resolvê-los, 2011.
34 – BRASIL – Trânsito Violento, 2011.
35 – Coletânea de Artigos Políticos, 2013.
36 – Nova Concepção Para O DOLO E A IMPRUDÊNCIA, 2013.
37 – A Situação do Idoso no Brasil, 2014.
38 – O Rio Tocantins Vai Desaguar no São Francisco, 2016.
39 – Segurança Pública Faz Parte das Nossas Vidas, 2016.
40 – Reforma Trabalhista, Não, 2018.
41 – Reforma da Previdência Social – Não, 2019.
42 – Ação Parlamentar de Gonzaga Patriota, 2022.
43 – A Vida Bem Vivida de Gonzaga Patriota.
09/08/23
Blog da Folha
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O gerente regional de educação do Sertão do Alto Pajeú, Israel Alves da Silveira, nomeado no dia 29 de junho pela governadora Raquel Lyra (PSDB) para o cargo, teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ele tomou posse na última terça-feira, 4 de julho.
O gestor foi condenado por má gestão e à falta de comprovação dos gastos de recursos públicos provenientes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que eram destinados à aquisição de alimentos para a merenda das escolas do município de Serra Talhada, onde atuou como secretário durante a gestão do prefeito Carlos Evandro.(de 2005 a 2013).
Procurada na tarde da última sexta-feira (07/07), a Secretaria de Educação do Estado não respondeu.
Com a condenação, Israel Alves da Silveira foi obrigado a devolver aos cofres públicos o valor de R$ 153.178,92, e pagar multa no valor de R$ 27 mil. A decisão do TCU no processo (029.138/2019-1) se baseia na constatação de irregularidades nas prestações de contas apresentadas pelo gestor.
Na documentação apresentada não houve confirmação da entrega de produtos adquiridos no valor de R$ 82.850,74, além da falta de comprovação das despesas pagas no montante de R$ 70.328,18.
Seleção
Segundo o Governo do Estado, a seleção dos gestores foi realizada em duas etapas: a primeira correspondeu à avaliação curricular (titulação e experiência profissional); e a segunda, uma entrevista e apresentação do projeto de atuação profissional.
O projeto, ainda de acordo com o Estado, inclui um plano de trabalho para os primeiros 30 dias de gestão e o esboço do plano de gestão para o biênio subsequente. O prazo de validade do processo de seleção é de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período, mediante avaliação de desempenho.
Cássio Oliveira/JC
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Uma mulher e seus dois filhos foram encontrados sem vida na tarde deste sábado (8)

Uma mulher e seus dois filhos foram encontrados sem vida, o que elevou o número de vítimas fatais para 14.
– Sexo Masculino – 45 anos
– Sexo Masculino – 12 anos
– Sexo Feminino – 43 anos
– Sexo Masculino – 18 anos – Vítima retirada com vida pelos bombeiros e óbito constatado no HMA
– Sexo Masculino – 21 anos
– Sexo Masculino – 16 anos
– Sexo Masculino – 8 anos
– Sexo Feminino – 5 anos
– Mulher Trans – 19 anos
– Sexo Masculino – 40 anos
– Sexo Feminino – 37 anos
O desabamento ocorreu em um dos blocos do Conjunto Beira-Mar, localizado na Rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima, no bairro do Janga.
De acordo com os Bombeiros, uma parte da estrutura, com 16 apartamentos, desmoronou por completo; já a outra, com 8 unidades, caiu parcialmente.

O prédio, que tem três andares, com quatro habitações em cada pavimento, caiu por volta das 6h07 da manhã da última sexta-feira (7).
Maria Neide que morava no edifício que caiu, disse que não ficou debaixo dos escombros graças a uma amiga. “Meu apartamento era no primeiro andar. Ia dormir aí ontem (6), mas estava na casa de minha amiga conversando e ficamos até tarde. Ela disse para dormir lá e fiquei. Quando foi hoje (7) pela manhã houve esse acidente. Poderia ter sido comigo”, contou.
O dono da padaria que captou as imagens do desabamento do prédio, através do circuito de segurança, relatou a agonia e o desespero assim que a tragédia ocorreu.
“Conheço muita gente que morava nesse prédio. As imagens do desabamento são do meu estabelecimento. Isso aconteceu umas 6h40. Estava descendo para abrir a padaria… Meu funcionário chegou antes e me ligou dizendo que o prédio da frente tinha caído. Eu e ele ainda conseguimos ajudar a salvar uma senhora e dois cachorros”, relatou o comerciante a reportagem da TV Jornal.
Por volta da 6h35, o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado e oito viaturas seguiram para o local. A Defesa Civil, Samu e Polícia Militar trabalharam onde aconteceu o desabamento, realizando os procedimentos de resgate.
Segundo a Prefeitura de Paulista, o prédio estava interditado desde 2010 por ordem judicial, entretanto foi reocupado em 2012.
Moradores do Conjunto Beira-Mar afirmam que técnicos da Caixa Seguradora estiveram na quinta-feira (6) no local e realizaram uma vistoria, constatando que não havia condições de pessoas morarem no local por causa do risco de desabamento.
Mesmo assim, o prédio não foi interditado e continuou sendo ocupado.
O dono da padaria que captou as imagens do desabamento do prédio, através do circuito de segurança, relatou a agonia e o desespero assim que a tragédia ocorreu. “Conheço muita gente que morava nesse prédio. As imagens do desabamento são do meu estabelecimento. Isso aconteceu umas 6h40. Estava descendo para abrir a padaria… Meu funcionário chegou antes e me ligou dizendo que o prédio da frente tinha caído. Eu e ele ainda conseguimos ajudar a salvar uma senhora e dois cachorros”, relatou o comerciante a reportagem da TV Jornal.
Governo começou a pagar valores retroativos do piso salarial da categoria
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Neste mês de julho de 2023, o governo de Pernambuco está lançando uma folha de pagamento extra para fazer os repasses retroativos do reajuste do piso salarial dos professores. O aumento acrescenta até 13,35%, correspondendo a até R$ 2.082,20.
O reajuste do piso dos professores, conforme a secretaria de Administração, está sendo aplicado para 26 mil professores. Desse total, cerca de seis mil são professores efetivos e 19 mil com contratos temporários. O restante são recém-contratados.
O percentual de reajuste, segundo o sindicato dos profissionais da Educação do Estado (Sintepe) é equivalente a 13,35% (R$ 520,55) para os professores com formação em Magistério.
Dos professores com Graduação em Licenciatura Plena, apenas uma parte terá reajuste de 13,35%. Quem está na Classe II, terá reajustes que variam de 3,25% a 9,57%, todos elevando o salário para o valor atual do piso: R$ 4.420,55.
As parcelas retroativas pagas pelo Estado vão de R$ 130 a R$ 520,55. Como o pagamento é retoativo a janeiro, fevreiro, março e junho, o valor máximo a ser pago nesse ‘contracheque extra’ pode chegar a R$ 2.082,20.
A governadora Raquel Lyra decidiu pagar em parcela única os valores referentes a quatro meses de aplicação do reajuste.
Segundo a secretaria de Administração, o cronograma, que antes previa o pagamento escalonado entre os meses de julho, agosto e setembro, agora será dividido entre os meses de julho e agosto.
Como o salário neste mês de julho já caiu na conta dos servidores desde o dia 23 de junho, o governo optou pelo lançamento de uma folha de pagamento extra.
Nesta quarta-feira (5) foi realizado o pagamento de servidores ativos e aposentados, em folha extra, dos valores referentes aos meses de janeiro, fevereiro, março e junho.
Os pensionistas receberão até a sexta-feira (7), de acordo com a SAD.
Os meses de abril e maio serão quitados na folha de agosto, que deverá ser paga igualmente no dia cinco do referido mês.
Os professores do Estado decretaram greve nessa quarta-feira (5). Como o período é de recesso escolar, as aulas serão paralisadas nas escolas estaduais a partir do dia 25 de julho.
A categoria cobra da governadora Raquel Lyra (PSDB) o pagamento do reajuste de 14,95% para todos os profissionais da educação. Segundo o Sintepe, 52 mil trabalhadores ficaram sem reajuste.
08/07/23
Gabriela Luna/JC
blogfolhadosertao.com.br
Instituição é destaque na transformação energética sustentável no Nordeste
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Com sol forte durante boa parte do ano, o Nordeste tem cada vez mais se consolidado como líder na geração de energia limpa no Brasil. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), é por meio de fontes renováveis, como a solar, que a região se destaca por produzir a maior parte da eletricidade sustentável em todo o país.
A radiação solar e ventos constantes, tem possibilitado que a região desponte como protagonista da mudança da matriz energética do país e concentre a maior parte dos investimentos no setor. Essa importante transformação tem sido conduzida pelo Banco do Nordeste (BNB), que já investiu mais de R$ 30 bilhões em projetos de energia renovável nos últimos cinco anos, e estabeleceu um investimento projetado de R$ 10 bilhões para 2023.
É através do BNB que empresas e produtores rurais podem financiar sistemas de micro e minigeração de energia com prazos de pagamento de até 12 anos. Uma das linhas de crédito oferecidas é a FNE Sol, que possibilita investimento na instalação de sistemas de energia elétrica fotovoltaica, eólica, de biomassa ou pequenas centrais hidroelétricas, reduzindo os custos com energia de forma sustentável para o planeta.
“O BNB desempenha um papel fundamental na ampliação dos investimentos em energia limpa, e a evolução dos financiamentos para o setor tem sido substancial. Os segmentos eólico e solar representam hoje mais de 70% dos créditos do Banco do Nordeste para energia renovável e estão em expansão. Se compararmos o valor contratado nos primeiros meses do ano passado com os desembolsos desse ano, o crescimento é de 25%”, explica o presidente do BNB, Paulo Câmara.

O Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisa do BNB, afirma que a geração de energia solar no Brasil cresce, desde 2011, uma média de 112% ao ano. Para a fonte eólica, esse crescimento é de 40%.
A FNE Sol contempla também pessoas físicas que desejam instalar energia limpa e sustentável em suas casas. Para esse público, o prazo de pagamento pode chegar a oito anos, com até seis meses de carência. Além de colaborar com o meio ambiente, os clientes do BNB que optam pelo empréstimo contam com o benefício de poderem usar as placas por, pelo menos 20 anos, tempo bem superior ao do financiamento.
Ao longo dos últimos cinco anos, o Banco do Nordeste realizou mais de 24,7 mil operações de crédito por meio da FNE Sol, totalizando um investimento superior a R$ 2 bilhões em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste para impulsionar a geração de energia.
“As operações do Banco para financiamento de sistemas para geração de energia solar em residências cresceram 55% de 2021 para o ano passado. A quantidade de clientes que contrataram o crédito passou de 3.428 para 5.335 de um ano para o outro, o que demonstra uma maior busca pela autogeração”, afirma Aldemir Freire, Diretor de Planejamento do BNB.

Para ele, é através do FNE que o banco tem impulsionado grandes projetos estratégicos de infraestrutura energética renovável.
“As aplicações utilizando essa fonte de recursos estão fazendo a Região se destacar como um polo promissor para a produção de energia renovável no Brasil. O BNB enxerga esse potencial como uma oportunidade e busca mais fontes para reafirmar seu compromisso em promover o desenvolvimento sustentável do país”, garante Freire.
Todos esses investimentos visam a mudança de matrizes fósseis para fontes renováveis na geração de energia elétrica no Brasil, que conta não só com grandes projetos, mas também com a adesão de famílias gerando sua própria energia. Como o economista Augusto Mikael, que buscou pela transição energética e utiliza a energia solar em casa há quase um ano.
“Eu sempre me preocupei com a questão de utilizar os nossos ativos naturais para gerar de forma limpa benefícios para minha casa. Com a crescente demanda de ofertas para esse modelo de energia solar, decidi pela instalação desse serviço para o atendimento da minha demanda residencial e dessa forma contribuir um pouco com o meio ambiente” explicou Mikael.

Para o gestor comercial, aderir a linha de financiamento de sistemas para geração de energia solar trouxe inúmeros benefícios.
“Já sou cliente do BNB em outros projetos e sempre busco a instituição quando penso em fazer captação de recursos para investimentos. Já estou com quase 12 meses na contratação e a geração tem superado as minhas expectativas, a melhoria no bem estar é o mais importante, já que temos a consciência de que estamos consumindo o que geramos”, finaliza.
08/07/23
Portal Folhape
blobfolhadosertao.com.br
O alerta ocorre, segundo a Apac, por causa dos “acumulados de chuva e as condições de risco atuais”.
Para o Agreste, o alerta vale a nível de observação, com possibilidade de chuvas “localizadas com intensidade moderada”.
Risco de inundações
Ainda nesta sexta (7), a Apac emitiu alertas de inundação em rios de Pernambuco e um em Alagoas:
– Ipojuca
– Sirinhaém
– Panelas
– Capibaribe Mirim
– Tapacurá
– Jacuípe (AL).