A quadra do “fim do mundo” fica em Salgueiro

09/04/23

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A Quadra Poliesportiva do Sítio Feijão (KM16) , em Salgueiro, demorou longos dez anos para ser construída. Foi inaugurada no mês passado mas não tem energia.

Sem nenhum exagero,   sem apelo político-partidário e eleitoral,   a Quadra Poliesportiva do Sítio Feijão (KM16) em Salgueiro, é o que se pode chamar de  “quadra do fim do mundo’.

O projeto deste  importante equipamento – cujos gastos não foram suficientemente divulgados ( o foram apenas na etapa final), teve o financiamento do governo federal, foi lançado durante o segundo mandato do atual prefeito  Marcones Sá, passou mais quatro anos na gestão do ex-prefeito Clebel Cordeiro e  foi concluído há um mês – na metade da terceira gestão do prefeito que está no terceiro mandato.

No primeiro momento, uma  placa oficial informava que  a obra custaria R$421 mil. Na administração de Clebel Cordeiro (que também empancou) a Prefeitura e o Governo Federal não colocaram a placa obrigatória. No terceiro e último estágio, a atual gestão municipal colocou uma placa (foto ) onde afirma que  a conclusão da obra  ficaria por R$733,479, 46.

Na solenidade da inauguração o prefeito disse que  o projeto  atingiu o montante de mais de um milhão de reais.  Não foi apresentada  a tradicional placa inaugural que se coloca no interior da obra, onde consta nome do administrador, custo, data, etc.

A quadra não conta com energia elétrica e os vestiários e banheiros não estão sendo utilizados porque o equipamento não tem água nem energia.

Anexa à escola Torres Galvão, a quadra está com seus arredores  tomados pelo mato, comprometendo  a segurança/saúde das crianças e adolescentes  que frequentam o equipamento, na medida que existe  um ambiente  próprio para a proliferação  de cobras, insetos, etc.

Cajueira lança mapa do jornalismo independente no Nordeste

09/04/23

 

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Miniatura do anexo

Mapa Cajueira: conheça a plataforma interativa de divulgação das iniciativas jornalísticas independentes do Nordeste

Assim como você, acreditamos na força do jornalismo independente como um dos principais instrumentos de mudança social. Reconhecemos que o seu trabalho tem sido fundamental para ampliar as perspectivas jornalísticas sobre o Nordeste e tem contribuído para a descentralização midiática.

Como forma de divulgar e trazer maior visibilidade para o seu e outros projetos, nasceu o Mapa Cajueira, uma plataforma colaborativa de mapeamento das iniciativas jornalísticas independentes dos estados do Nordeste. Buscamos a união – não a unificação dos nove estados – pela desconstrução de estereótipos e estigmas historicamente criados para a região. O site já está disponível.

A plataforma, criada pelo estudante de Jornalismo Marco Antônio Ferro como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na Universidade Federal de Sergipe, permite filtrar as iniciativas por estado, tema ou formato. Dessa forma, os usuários têm acesso às informações de cada veículo, como o nome, o endereço eletrônico e o tipo de produção jornalística. Além disso, incentivamos a interação dos usuários através de avaliações e sugestões de novos produtos para que esta rede cresça ainda mais.

O Mapa Cajueira é uma oportunidade para você divulgar o seu trabalho, conhecer outros projetos e se conectar com pessoas interessadas no jornalismo feito na região. Segue abaixo um release com mais detalhes sobre a plataforma.

Cajueira lança mapa do jornalismo independente no Nordeste

A Cajueira, curadoria de conteúdos do jornalismo independente nos estados do Nordeste, lança nesta quinta-feira (30), o “Mapa Cajueira”, uma plataforma interativa e colaborativa que reúne todos os veículos mapeados pelo projeto, que entrega newsletters quinzenais desde 2020. Criada pelo estudante de Jornalismo Marco Antônio Ferro como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na Universidade Federal de Sergipe, a plataforma permite filtrar as iniciativas por estado, tema ou formato. Os usuários têm ainda informações sobre cada veículo e podem interagir por meio de avaliações e sugestões.

“Durante a graduação, passei a acompanhar a importância dos jornalistas independentes, inclusive consumindo a Cajueira. Por acreditar no projeto, quis fazer o TCC sobre a newsletter. O trabalho cresceu e virou uma plataforma. Torço muito para que a ferramenta seja ampliada cada vez mais”, diz Marco Ferro, que incluiu no Mapa mais de 100 iniciativas jornalísticas cadastradas pela Cajueira, incluindo sites, podcasts, revistas e blogs.

A professora Sonia Aguiar, que orientou o projeto, conta que a princípio o TCC seria desenvolvido em forma de monografia sobre curadoria jornalística regional.

“Mas quando ele me apresentou alguns cruzamentos de dados extraídos das edições da newsletter na interface web, sugeri que ele mudasse o formato para projeto experimental. Desde então o Mapa foi se expandindo até o formato atual, que ainda comporta várias possibilidades, a depender das interações e colaborações que receba.”

A plataforma também disponibiliza um formulário para que as pessoas indiquem outros veículos, que vão alimentar a base de pesquisas da Cajueira. Mariama Correia, idealizadora e cofundadora da Cajueira, considera a iniciativa pioneira. “O Mapa Cajueira é mais um passo para valorização da diversidade e qualidade das iniciativas jornalísticas nordestinas. É uma ferramenta que certamente será referência nos debates sobre a importância da diversidade regional no jornalismo.”

Nayara Felizardo, também cofundadora, concorda. “Se alguém ainda tinha dúvidas de que existe jornalismo independente e de qualidade nos estados da região, essa plataforma será muito útil para provar que existe, sim”.

Além de ajudar a divulgar as iniciativas mapeadas, a jornalista Mariana Ceci, cofundadora da Cajueira, acrescenta que o mapa é um estímulo à formação de redes de colaboração. “Permite aos próprios veículos pensar em possibilidades de parcerias que vão fazer com que eles se fortaleçam além de seus estados”.

Também cofundadora da Cajueira, Joana Suarez, ressalta a importância do Mapa Cajueira como fruto de uma parceria entre o projeto e a universidade. “Os estudantes que já saírem da universidade com essa consciência de enfrentar estereótipos regionais e de construir reportagens nacionais, com as linguagens que temos em todas as regiões do país, serão essa mudança na prática. É um caminho para termos informações mais diversas e que registrem a história real do Brasil”.

Além do Mapa e das newsletters, a Cajueira também produz o Cajuzap, uma minicuradoria em áudio enviada pelo WhatsApp e lançou, junto com outras nove iniciativas jornalísticas nordestinas, o Lume, um aplicativo de acessibilidade no jornalismo.

Para assinar a newsletter e receber a curadoria quinzenal gratuitamente no e-mail, é só clicar aqui. Para receber o Cajuzap, precisa apenas salvar o número 11 98242-8751 e mandar um “Oi” pelo WhatsApp. A Cajueira também está no instagram e twitter com o perfil @cajueira_. O Mapa Cajueira pode ser acessado neste link.

Mais informações sobre a Cajueira:

https://cajueira.substack.com/

Contatos:

cajueira.ne@gmail.com

Mariama Correia (81)996459319

Nayara Felizardo (86)99631288

Opinião : A desconfiança na energia nuclear

09/04/23

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Por  Heitor Scalambrini Costa *

 A desaceleração dos negócios nucleares nas últimas duas décadas tem relação direta com a diminuição da competitividade econômica do setor, do perigo incomensurável que representa para a vida no planeta a liberação de material radioativo das usinas nucleares, e o problema ainda não resolvido de armazenamento dos resíduos produzidos (lixo atômico), altamente tóxicos, e cuja radioatividade perdura por milhares de anos.

Estas são algumas das desvantagens de se adotar uma tecnologia no mínimo polêmica, e desnecessária ao país para produzir energia elétrica.

O pós-Fukushima levou países pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como a Itália, Bélgica, Suíça e Alemanha, a paralisar e mesmo descomissionar dezenas de usinas nucleares que funcionavam em seus territórios. Contrariamente a esta rejeição, governantes de países nada democráticos como China, Rússia e Índia ainda insistem em apoiar a geração nucleoelétrica.

Quando uma tragédia nuclear acontece, as consequências vão para muito além das pessoas. Toda a biodiversidade local é prejudicada diretamente. Pessoas que nem mesmo moram perto do local do desastre podem ser afetadas. Alguns trágicos eventos aconteceram nas últimas 3 décadas. O de Three Mile Island-USA, Chernobyl– Ucrânia e Fukushima-Japão. Este último provocou o deslocamento de mais de 120.000 pessoas que tiveram que abandonar suas casas e deixar suas cidades.

Tais tragédias tiveram ampla repercussão mundial. Todavia, acidentes menores, mas não menos graves, acontecem com certa frequência, e não são divulgados. O mais recente evento foi o vazamento de 1,5 milhões de litros de água radioativa de uma usina nuclear na cidade de Monticello, estado de Minnesota-USA. Mesmo ocorrido em 22 de novembro de 2022, somente 5 meses depois foi comunicado à opinião pública. Sem contar o alerta dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica-AIEA em 15 de março de 2023, sobre o desaparecimento na Líbia, de 2,5 toneladas de urânio natural concentrado, também conhecido como yellow cake.

Para reagir e contrapor as preocupações da sociedade quanto à guarda de material radioativo, sua proliferação, e aspectos relacionados à segurança da geração nuclear; uma nova estratégia foi montada pelos defensores da tecnologia, e de seus negócios bilionários.

Um novo modelo de reator mais compacto e com potência inferior (<300 MW) aos tradicionais, está sendo oferecido pela indústria nuclear, podendo ser totalmente construído em uma fábrica e levado ao local de funcionamento. Vários modelos estão em desenvolvimento utilizando distintas rotas tecnológicas. Contudo os problemas que ocorrem nos grandes reatores persistem.

Os Small Modular Reactors (SMRs) ou Pequenos Reatores Modulares em inglês, é a nova tática adotada pelos negócios nucleares, que assim esperam disseminar tais unidades por todo o planeta. Nota-se que o termo nuclear foi omitido, no que deveria ser chamado de Small Modular Nuclear Reactors (SMNRs), ou Pequenos Reatores Nucleares Modulares. A omissão da palavra nuclear é uma estratégia de comunicação cuja tentativa é evitar a rejeição, a repulsa da grande maioria da população mundial, que associa o nuclear com morte, guerra, destruição, desgraça, bomba atômica.

 No Brasil um lobby poderoso reunido na Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares- ABDAN, agrega os apoiadores das usinas nucleares, propondo promover o desenvolvimento e a aplicação da tecnologia nuclear no Brasil. Em sintonia, e representando interesses das grandes multinacionais do ramo, com interesses em fazer negócios, esta Associação tem obtido “avanços(?)” junto aos poucos que decidem a política energética brasileira. Por exemplo, conseguiram no governo do ex-ministro de Minas e Energia, o almirante Bento Albuquerque (o mesmo investigado por entrar ilegalmente no país com joias milionárias não declaradas, destinadas ao ex-presidente), a inclusão no Plano Nacional de Energia-2050 a instalação de 8 GW a 10 GW a partir da nucleoeletricidade.

Decisões sobre um tema tão polêmico e com grande repercussão para as gerações presentes e futuras mereceriam discussões, debates mais amplos e aprofundados com a sociedade. Esta discussão passa necessariamente em decidir que tipo de sociedade queremos. Se desejamos uma sociedade democrática, com justiça ambiental, defensora da paz; ou um país nuclearizado, inclusive possuindo artefatos nucleares, como a bomba tupiniquim, que certamente poderá ser viabilizada com novas instalações nucleares.

O que se espera em sociedades democráticas é que as divergências devam ser tratadas pelo debate, discussões, disponibilização de informações, participação popular. Todavia o terreno desta disputa é muito desigual, pois o poder econômico dos lobistas é muito grande, o que acaba contribuindo para uma assimetria no processo da disputa, na divulgação das propostas, e das discussões sobre as consequências sociais, econômicas, ambientais e tecnológicas, do uso da tecnologia nuclear para produção de energia elétrica.

Todavia decisões monocráticas de um colegiado, o Conselho Nacional de Política Energética – CNPE, tem instituído uma política energética contrária aos interesses da maioria da população. A principal característica deste colegiado, é a falta de representatividade da sociedade organizada, além de um grande déficit de transparência. A sociedade civil não participa das decisões tomadas.

O Ministério de Minas e Energia- MME, também responsável pela política energética sofre há anos, um processo de captura pelo mercado. Utilizado como “moeda de troca” pelos vários governos, não passa de um ministério de 2º escalão, subserviente a grupos que defendem somente seus interesses particulares, e/ou de grandes empresas. Do ponto de vista técnico foi completamente esvaziado.

Outra instituição, com grandes poderes decisórios, é a Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL. É comum que membros desta agência reguladora tenham seus diretores envolvidos em polêmicas, denúncias gerando grande desconfiança junto à sociedade. O escândalo mais recente, é de um ex-diretor escolhido pelo novo governo secretário executivo do MME, o número dois do ministério, envolvido em vários casos obscuros e ainda não explicados, enquanto era diretor da ANEEL (https://piaui.folha.uol.com.br/cheiro-de-enxofre/

Existe um clamor da sociedade brasileira de participação social, de uma maior transparência nas políticas públicas. E porque não na área energética? Neste caso é fundamental a criação de espaços democráticos igualitários, de interlocução, de participação cidadã, na formulação e tomada de decisão. Ações no sentido de promover o engajamento da sociedade, para defender seus interesses junto ao Estado brasileiro, fortalecem e garantem nossa democracia.

 

 *Heitor Scalambrini Costa  é doutor em Energética

Professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco

Compesa dá descontos de até 90% nas negociações de débitos com pagamento no PIX

09/04/23

Imprensa Compesa
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Uma campanha para negociação de dívida será deflagrada pela Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa a partir desta segunda-feira (10). Neste dia entra em vigor o  Quita Fácil, programa de regularização de débito, que oferecerá descontos de até 90% com o  pagamento no pix. Também será possível acertar as contas com a empresa usando o cartão de crédito com possibilidade de parcelamento em até 21 vezes.Poderão participar da campanha todos clientes da Compesa com contas em atraso, independente do número de faturas vencidas.De acordo com o gerente de Arrecadação da Compesa, Bruno Lisboa, a campanha se estenderá pelos próximos dias e a sua duração estará  atrelada ao volume de clientes que desejem negociar com a empresa. ” Queremos que os nossos clientes de todo estado tenham condições de aderir ao Quita Fácil, uma proposta imperdível de negociação de dívida”, adianta  Lisboa.Para negociar a dívida com a Compesa é muito fácil: o cliente  poderá  fazer a negociação diretamente nos canais digitais da Companhia, na Agência Virtual (https://servicos.compesa.com.br/) ou pelo aplicativo Compesa Mobile, que pode ser baixado nas lojas virtuais. E quem preferir negociar numa loja física,  é só se dirigir a um dos 165  pontos de atendimento espalhados no estado.O gerente Bruno Lisboa  adianta que a Compesa  tem total interesse em ajudar os seus clientes a ficar em dia com as suas contas, especialmente quem atravessou um momento de dificuldade financeira. Por isso, segundo ele, a Compesa  oferecerá toda a facilidade para quitação da dívida.Pagando pelo PIX, o cliente garantirá o maior desconto oferecido na campanha, que pode chegar até 90%. “Também ao ficar em dia com a Companhia, o cliente sai da negativação num prazo de 24 horas (SPC/SERASA)”, acrescenta Bruno Lisboa.Passo a passo da negociação virtual:Agência Virtual1 – Ao acessar o site da Compesa (https://servicos.compesa.com.br/), basta clicar em Negociações de Débitos2 – Faça o seu login3 – Visualize seus débitos e escolha a melhor propostaAplicativo Compesa Mobile1 – Para negociar pelo aplicativo, é necessário realizar o seu login2 – Após isso, é só clicar no ícone de “Negociação de Débitos”3 – Visualize seus débitos e escolha a melhor proposta.

Retrô vence Salgueiro e disputa segunda final consecutiva no Pernambucano

09/04/23

Por Rodrigo Serafim

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Agora a Fênix busca, contra o Sport, primeiro título da história do time de Camaragibe

Retrô confirma favoritismo e chega a sua segunda final no Campeonato Pernambucano

Neste sábado (08), a Arena de Pernambuco recebeu pouco menos de dois mil torcedores para o jogo da segunda semifinal do Campeonato Pernambucano entre Retrô e SalgueiroA Fênix confirmou seu favoritismo e desbancou o Carcará por 3×1, com gols de Radsley, Luisinho e Matheus Serafim para o time de Camaragibe, e Anderson Recife para o time do sertão pernambucano.

Retrô chegou para esse jogo depois de terminar a primeira fase em segundo lugar, atrás apenas do Sport, e disputa sua segunda final consecultiva e, também, a segunda em sua história, tentando seu primeiro título. Já o Salgueiro terminou a primeira fase em 6°, e enfretou o Náutico nas quartas de final, passando nos pênaltis pelo Timbú, e acabou sendo eliminado pelo time de Camaragibe.

Agora o time de Camaragibe encara o Sport, que venceu o Petrolina na última sexta (07), por 2×0, em duas oportunidades para saber quem é o grande campeão do Pernambucano deste ano.

O JOGO
Antes de começar o jogo, já se sabia que o favoritismo estava do lado do Retrô. Depois que a bola rolou isso se confirmou. A Fênix começou o jogo tendo mais posse de bola que o Salgueiro. Sempre na marcação pressão desde os primeiros minutos, a Fênix teve as melhores oportunidades no início do jogo, principalmente com Radsley.

Em uma das oportunidades, o camisa 10 bateu em cima do goleiro Éverton. No rebote, Gustavo Ermel chutou em direção ao gol, mas a bola desviou e foi para fora. Na segunda deu mais certo. Num bate e rebate perto da grande área Radsley chegou com espaço, dominou a bola e mandou um chutaço, sem chance de defesa para o goleiro Éverton, abrindo o placar para a equipe de Camaragibe, aos 19 minutos.

Logo depois do gol, o Salgueiro aproveitou a chuva e o campo molhado para tentar chegar ao gol de empate, e acabou conseguindo, mas só depois de uma lambança da defesa do Retrô. Aos 21’ Gabriel Fonseca ganhou a disputa em velocidade contra João Victor, e Guilherme Paraíba fez a falta dentro da área. Gilberto Castro Júnior nem titubeou para marcar o pênalti para o Carcará. Na cobrança Odilávio cobrou e Jean defendeu. No rebote, a bola sobrou na pequena área, Odilávio foi derrubado e o árbitro marcou outro pênalti para o Carcará. A cobrança demorou para ser realizada porque o VAR que foi acionado para a revisão do lance. Depois de consultar o vídeo, o árbitro retirou o cartão vermelho dado ao zagueiro do Retrô, mas manteve o pênalti. Anderson Recife foi para a cobrança e dessa vez conseguiu balançar as redes do goleiro Jean, empatando o jogo.

Antes do final do primeiro tempo o Retrô voltou a dominar o jogo mas não tirou o empate do placar.

No segundo tempo, o Salgueiro voltou mais ofensivo. Já o Retrô encontrou algumas dificuldades para sair tocando a bola, muito por conta da situação do gramado após a chuva, mas criou algumas chances de bola parada.

Apesar do panorama climático não ter mudado, quem se deu melhor e conseguiu tirar a igualdade do placar foi a Fênix. Luisinho acertou um bom chute de perna direita, dentro da grande área, sem chances para o goleiro Éverton, e fez o gol do Retrô num momento que o Carcará parecia querer jogo.

No finalzinho Matheus Serafim recebeu boa bola na cara do goleiro, bateu por entre as pernas do arqueiro do Carcará, e fez o gol que deu números finais ao jogo e confirmou a classificação do time de Camaragibe.