Bolsonaro decreta sigilo de 100 anos às visitas de Michele

27/09/22

Estadão

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Segundo levantamento realizado pelo Estadão, Jair Bolsonaro (PL) estima que já são 65 casos onde o presidente colocou sigilo sobre as informações.

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Bolsonaro e Michelle Bolsonaro durante discurso cívico-militar em Brasília no 7 de Setembro. Governo do presidente melhorou avaliação em maior colégio eleitoral do país – FOTO: Reprodução

Segundo levantamento realizado pelo Estadão, Jair Bolsonaro (PL) estima que já são 65 casos onde o presidente colocou sigilo sobre as informações.

Entre os sigilos estão: quem visitou Michele Bolsonaro no Palácio da Alvorada, telegramas enviados pelo
Itamaraty sobre a prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho no Paraguai, médico Bolsonarista no Egito e, o mais conhecido de todos os sigilos: a carteira de vacinação de Jair Bolsonaro.

Segundo o Estadão, o governo alegou que os documentos continham informações pessoais e rejeitou pedidos apresentados pela Lei da Informação (LAI) em 11 ministérios distintos.

Além de todos esses sigilos citados, a lista ainda inclui pedidos ao Exército brasileiro sobre a apuração
disciplinar de Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde do governo.

Durante a campanha eleitoral, os adversários de Bolsonaro usaram o tema para atacar o rival nos discursos políticos. O ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já afirmou em várias entrevistas e debates que, caso assuma a presidência, acabará com o sigilo de Bolsonaro:

“Vou acabar com o sigilo dele no primeiro mês. Ele fez o decreto do sigilo e vou decretar o fim. Quem não deve, não teme”.

Uma postagem que viralizou foi de um eleitor que questionou Bolsonaro no Twitter sobre o motivo pelo qual ele põe sigilo de 100 anos em todos os assuntos polêmicos do seu governo. Bolsonaro respondeu: “em 100 anos saberá”.

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