24/06/22
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Velório: de acordo com a administração do cemitério Morada da Paz, em Paulista, a cerimônia ao público e foi liberada a partir das das 9h
O corpo do indigenista pernambucano Bruno Pereira chegou ao Aeroporto Internacional dos Guararapes em um jato da Polícia Federal, por volta das 18h40 desta quinta-feira (23). Logo após o pouso, os restos mortais do indigenista foram colocados em um carro funerário que seguiu para o Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), onde está sendo velado e será cremado nesta sexta (24).
Segundo a delegada da Polícia Federal, Luciana Martorelli, estavam no avião sete policiais federais e uma perita do Instituto Nacional de Criminalística, de Brasília.
De acordo com a administração do cemitério, o velório foi aberto ao público a partir das 9h, na sala de velório central. Já a cremação, que está marcada para às 15h, será reservada à família.
Entenda o caso
O indigenista foi morto a tiros aos 41 anos junto com o jornalista britânico Dom Phillips, enquanto iam de barco para a cidade de Atalaia do Norte, oeste do estado do Amazonas, na região da reserva indígena do Vale do Javari, durante uma pesquisa para um livro sobre a preservação ambiental da floresta.
Eles foram vistos pela última vez em 5 de junho, e os restos mortais foram encontrados no dia 15 deste mês. Porém, as identidades do indigenista e do jornalista só foram confirmadas entre os dias 17 e 18.
Investigações
Segundo a Polícia Federal, os dois foram mortos por pescadores ilegais quando passavam de barco pela reserva do Vale do Javari. Bruno Pereira foi morto com dois tiros na região abdominal e torácica e um na cabeça. Dom Phillips levou um tiro no abdômen/tórax. A munição usada no assassinato foi típica de caça.